O Anjo do Apocalipse - Daryl Dixon

cap. 40

P.o.v Shin Tanaka

Minha vida nunca foi considerada "normal" já que vinha de uma família tradicional japonesa e ainda samurai, descendíamos de verdadeiros samurais éramos a familia mas velha da vila em que morávamos minha família possuía algumas terras plantavamos e colhiamos arroz e algumas ervas para chás e os vendiamos, e tinhamos uma empresa de tecnologia na cidade, meu irmão e eu tínhamos expectativas sobre nos - eu principalmente por ser o mais velho - tanto de tocar a empresa e de cuidar dos negócios da família.

Tudo começou a mudar quando meu pai descobriu o câncer e quando ele o descobriu eu já estava casado com Mariko e meu irmão já estava morando em Londres, o câncer do meu pai já estava avançado e foi então que ela veio a criança que daria um pouco de leveza a família Tanaka, mesmo depois de uma tragédia Kyoko foi uma pequena luz na vida de meu pai. Assim como eu e meu irmão ela tinha expectativas mesmo não sendo as mesmas ela conseguiu superá-las.

A vi crescer e se mudar para outro país para seguir um sonho, nas férias ela vinha nós visitar ou íamos para lá quando ela não podia e foi numa dessas nossas visitas que eu e Mariko vimos o mundo cair, inicialmente faríamos uma surpresa chegando de surpresa durante a noite do dia posterior a nossa chegada mas aparentemente o destino não queria que a encontrássemos e acabamos nós desencontrando, na primeira semana não sabíamos se tinha sido no mundo todo ou se foi só por aqui e não sabíamos se o meu irmão estava bem ele era a única família de sangue que eu tinha.

Depois de uns meses acabamos encontrando Kyoko e um grupo que ela fazia parte e nisso descubro que ela encontrou seu companheiro confesso que no começo fiquei com um certo ciúme mas como um pai.

- Aqui. - Mariko diz me fazendo sair do pequeno devaneio em que estava e me entrega o meu coldre após eu terminar o banho e de me vestir.

- Obrigado. - digo terminando de colocar o coldre na minha cintura, olho para a mulher a minha frente tinha sorte de tê-lá comigo a puxo para um abraço. - Amo você. - falo perto do seu ouvido e nos separamos do abraço.

- Também amo você, mas vamos descer e comer algo antes de sairmos. - diz saindo do banheiro.

Tinha se passado dois meses desde o nascimento dos gêmeos e semanas depois vimos duas pessoas perto da região da casa em que estamos instalados. Essas pessoas já chegaram perto de mais, felizmente conseguimos tirar a atenção da casa. Hoje vamos sair definitivamente daqui para não termos problemas com essas duas pessoas já que podem estar em um grupo maior e serem hostis.

Depois de pegar as nossas mochilas descemos a escada e vimos os outros já na sala.

- Acho que já pegamos tudo. - James fala olhando pela janela. - Então vamos.

Saímos e entramos nos dois carros que encontramos. Não sabemos para onde iremos mas uma coisa sabemos sobreviveremos e encontraremos os outros.

No outro dia

P.o.v Kyoko

Estamos parados no meio da estrada cercados pela floresta enchendo o tanque dos carros com a gasolina que estavam nos galões, os bebês estão no carro junto de Cassandra.

Olhava ao redor quando sinto algo na floresta. Não sei como mas desde o começo do apocalipse me sinto mais conectada comigo mesma mas depois do nascimento dos meus filhotes isso se tornou mais forte. Me aproximo de Muriel, encontramos ele e seu companheiro no dia anterior após nossa saída da casa em que tínhamos ficado.

- Senti algo nos rondando. - digo olhando ao redor desconfiada.

- É eu percebi. - diz olhando fixamente para um ponto na floresta, encaro o lugar em que ele observava e avisto uma silhueta de uma pessoa entre as árvores.