P.o.v Kyoko
Acordo com o corpo dolorido, não devia ter dormido na poltrona da sala. Vejo o grupo espalhado pela sala, eu tinha contado para os Greene o que eu sou durante o jantar, afinal não tinha uma explicação plausível para o que viram no quarto em que Carl estava e até que eles levaram numa boa, claro que rolaram algumas perguntas mas fora isso levaram a cituação tranquilamente.
Nesse momento estava conversando com as irmãs Greene na sala e o grupo estava espalhados por ela.
- Você tem alguma tatuagem? - pergunta Beth chamando a atenção do grupo principalmente de um certo caçador.
- Tenho algumas. - falo
- Mostra pra gente, queremos ver. - fala Maggie
- Ok, tudo bem. - falo levantando a blusa moletom que usava, mostrando uma tatuagem que tinha feito em homenagem a minha mãe, a tatuagem começava um pouco um pouco abaixo do meu seio esquerdo e terminava um pouco depois das minhas costelas.
- E tem essa.. - falo levantando a barra da perna direita da minha calça com um pouco de dificuldade, mostrando um punhal com um par de asas e algumas flores.
- Tem mais alguma? - Maggie pergunta
Aceno confirmando e começo a arregaçar as mangas da minha blusa moletom e mostro um par de asas, cada asa ficava em meus antebraços.
- Vi uma tatuagem no seu quadril direito quando você levantou a blusa. - fala Beth
- Essa? - falo abrindo o botão e o zíper da minha calça e levanto a minha blusa mostrando uma asa que se destacava em meu quadril que ia até minhas costelas. - Não é uma tatuagem.
- Não?! - Gleen pergunta confuso olhando pra a asa.
- Não. Quando tinha 8 pra 9 anos eu ganhei ela do meu lado nephilin. - falo arrumando a minha calça.
Todos ficam em silêncio.
- Você tem uma Sam? - Dale pergunta gentilmente
- Tenho.. - e tira a camisa que vestia mostrando uma asa que ia acima do seu ombro até o seu braço.
Depois de ficarmos conversando mais um pouco, fui ver como o Carl estava e quando cheguei no quarto ele já estava acordado, todos do grupo entraram comigo.
- Como você se sente? - pergunto
- Meio dolorido mas bem.
Olho onde o Carl levou o tiro e vejo que estava bem.
- Bom, pelo o que eu vi você está bem, mas vai ter que descansar. - falo o olhando
O grupo começa a sair aos poucos e vejo Sam começar a conversar com o pequeno cowboy.
P.o.v Sam
Fiquei com muito medo de perder o Carl para aquele tiro mas Kyoko me garantiu que ele iria ficar bem e ia se recuperar.
[...]
O dia tinha se passado até que relativamente rápido, eu via as pessoas do grupo indo até o Carl e conversando com ele e isso me fez perceber que eles se importavam uns com os outros mesmo com as desavenças.
Quando a noite caiu, montamos um acampamento do lado de fora casa, quando anoiteceu completamente fomos nós despedir do Carl.
- Descanse bem viu. - Dale fala gentilmente
- Pode deixar.
Me aproximo dele.
- Qual é a do chapéu? - pergunto
- Meu pai me deu.
- Legal, ficou bem em você. - falo o encarando
- Sério você acha?
- Sim. - falo
O vejo começar a ficar com as bochechas vermelhas.
- Bom, é melhor você ir dormir deve estar cansado. - fala ainda vermelho.
- Eu vou não se preocupe, boa noite Carl.
- Boa noite.
Me levanto e sigo até a porta mas paro no meio do caminho me virando de novo.
- Quase ia me esquecendo. - falo indo até ele.
Me sento em frente ao Carl e seguro em seu rosto e me inclino meio envergonhado.
Olho em seus olhos azuis e tomo coragem encostando os meus lábios nós dele, um simples selinho com vários sentimentos.
Me separo dele sentindo meu rosto esquentar.
- Boa noite cowboy.
- Boa noite anjo.
Passo por Kyoko e Daryl e ele estava com os olhos arregalados e muito pálido, estava mais branco que um papel enquanto Kyoko o acudia, a cena até que era engraçado de se ver.
- Puta merda. - Daryl diz
- Alguém vai ficar com os cabelos brancos logo. - implica Gleen e Kyoko segura uma risada
- Vai se fuder. Estou de olho em você. - fala olhando para o Carl
- Aposto que está.
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O Anjo do Apocalipse - Daryl Dixon
FanfictionKyoko Murakami era o que se chamaria de Nephilin uma junção entre uma humana e um anjo, Kyoko perdeu os pais (mãe e padrasto) em um acidente de carro quando tinha 6 anos, a única família que conhecia era o avô materno, mas seu avô não conseguiria cr...