P.o.v Kyoko
Os dias no bloco passam divagar e sem muito o que fazer e isso faz com que seja tedioso estar aqui. Sempre tento ocupar minha mente com algo mas é como dizem mente vazia é oficina de Daryl Dixon me fudendo, provavelmente eu sou uma tarada mas estou culpando os meus hormônios um tanto confusos. Bem estava ajudando Sam a contabilizar os mantimentos que temos por aqui.
- Mãe se por acaso hipoteticamente alguém desse encima do papai o que você faria? - paro o que estava fazendo e coloco a lata de feijão em cima da mesa.
Sem falar nada me inclino um pouco para frente puxando a faca da minha bota, rodo a faca entre meus dedos e finco na mesa feita possivelmente de aço.- Eu matava esse alguém. - falo olhando em sua direção, solto um sorriso de ladino. - Porquê você sabe de alguma coisa?
- N-Não, não sei de nada. - diz gaguejando um pouco. Depois de um longo suspiro ele volta a falar. - Um garoto mais velho deu em cima de mim e o Carl teve uma crise de ciúmes e quase vôo nele se eu não o tivesse segurado provavelmente ele teria o socado e o matado e ele não está falando comigo.
- Olha cê' sabe que ter ciúme é normal as vezes e raramente no mundo que vivemos pode acontecer. E não se preocupe logo ele irá falar contigo.
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P.o.v Daryl Dixon
As coisas estão bem difíceis por aqui na prisão, perdemos algumas pessoas para essa gripe e o Glenn tá bem doente e agora estamos ficando sem comida por não conseguirmos sair já que tem pessoas atirando em nós quando saimos ou quando estamos para sair pelo pátio e sabemos que essas pessoas estão a mando do governador.
Ainda não falei nada para a Kyoko porque não queria que ela ficasse estressada ou nervosa. Eu tinha saído com James e Davi para procurarmos alguns remédios que o velho Hershel tinha pedido para pegarmos e que talvez ajudasse a combater essa gripe. Estava cansado e não sabia se era mais psicologicamente ou fisicamente e sinceramente só queria poder beijar Kyoko.
Estou a esperando na porta do bloco em que ela está e a vejo virando a esquina e vindo em minha direção ela estava vestida com uma calça preta e uma blusa também preta que deixava a mostra a sua barriga saliente.
- Oi. - ela diz se aproximando.
- Oi, como está? E o bebê? - pergunto a abraçando.
- Estamos bem. - fala e se solta do abraço. - O que foi parece tenso.
- Não é nada...- falo e ela me olha arqueando a sobrancelha. Fico em silêncio por uns minutos mas decido contar sobre as pessoas que estão atirando em nós e que obviamente estão a mando do governador.
Ficamos conversando e ela me falava algumas coisas que talvez pudesse ajudar lá fora.
- Olha o que eu achei na busca dos remédios pro Hershal. - falo tirando da mochila um ursinho marrom com um lacinho no pescoço a entregando e depois uma toquinha marrom combinando com o ursinho.
Ela fica olhando a toca e o ursinho por uns minutos e uma lágrima cai.
- O que foi? Não gostou é isso? - pergunto e ela nega. - O que é então?
- É o primeiro brinquedo do bebê e a primeira toquinha. Sou lindos obrigada amor. - ela diz e me abraça forte fazendo assim sentir a sua barriga saliente.~•~•~•~•~
Estou de férias pessoal da minha faculdade e irei ir escrevendo pra poder postar depois pra vocês, talvez eu esqueça de escrever, talvez afinal tenho memória ruim. E estou me organizando para o que irá acontecer e espero que gostem.
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O Anjo do Apocalipse - Daryl Dixon
FanfictionKyoko Murakami era o que se chamaria de Nephilin uma junção entre uma humana e um anjo, Kyoko perdeu os pais (mãe e padrasto) em um acidente de carro quando tinha 6 anos, a única família que conhecia era o avô materno, mas seu avô não conseguiria cr...