cap. 27

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P.o.v Kyoko

Sinto Daryl apertar minha cintura mais forte enquanto me beija de uma forma bruta. Ele se prensa mais a mim me fazendo sentir seu membro duro por baixo de sua calça jeans, solto um gemido em meio ao beijo. Nos separamos por falta do maldito ar, meu companheiro começa a distribuir beijos molhados e chupões em meu pescoço me fazendo ficar mais molhada do já estava.

Mexo minha cintura embaixo de Daryl o fazendo gemer em meu pescoço pelo
atrito de nossas intimidades. Junto nossas bocas novamente, aperto e arranho suas costas por baixo da camisa que ele usava naquela manhã.

Tínhamos acabado de acordar quando tínhamos dado um beijo quente e uma coisa levou a outra e agora estávamos nessa pegação mais que gostosa.

Sinto Daryl puxar minha blusa para cima a tirando depois de parar nosso beijo, sinto meu rosto queimar nunca estive em uma situação dessas. Ele me olha com admiração e fome..

- Fica linda assim corada. - diz e faz o contorno da alça do meu sutiã bege que usava.

Quando ele iria abaixar a alça do meu sutiã escutamos a voz de Maggie atrás da porta da sela

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Quando ele iria abaixar a alça do meu sutiã escutamos a voz de Maggie atrás da porta da sela. Tinha Colocado um lençol na porta para nos dar mais privacidade, nunca me agradeci tanto por ter feito isso.

- Kyoko já está acordada?

- Sim, deixa eu só vestir minha blusa e já saio. - digo tentando me recuperar. - Desculpa.

Daryl sai de cima de mim e senta na cama me entregando a blusa que usava anteriormente. O vejo passar a mão pelo rosto frustrado.

Tinha se passado quatro dias desde que chegamos aqui na prisão, Hershel estava melhor e ainda não tinha levantado da cama. Estávamos tentando com que ele se adaptasse as muletas que encontramos.

Quando Maggie me viu sair junto de Daryl e viu o estado do meu pescoço ela olha para nos dois maliciosamente.

- Não começa. - falo antes dela dizer algo sobre o estado do meu pescoço, ela levantou as mãos em forma de rendição.

Iríamos arrastar os zumbis e queima-los para podermos começar de verdade nesse lugar.

Petisquei alguma coisa para não ficar com o estômago vazio, afinal saco vazio não para em pé não é mesmo, ficamos arrastando os walkers até vermos o velho Greene andando com a ajuda das muletas com Beth ao seu lado caso precisar. Ficamos animados e felizes por vê-lo em pé, mas nossa animação acabou quando Carl grita.

- Walkers. - Olho para trás e os vejo vindo rapidamente empunho minha katana e me a próximo de Lori e Carl que por sua vez tinha uma arma em mãos, abro o portão do nosso bloco e indico para que entrem.Passo meu olhar pelo pátio e vejo Daryl e Sammy irem para o outro lado.

Guio os dois Grimes para o subsolo da prisão e escutamos o alarmes do lugar.

- Espera..Ai... - Lori geme de dor e a vejo se apoiar com mão na parede e a outra coloca em sua barriga. - Tem algo errado.. Ah!!

- Foi mordida? - pergunto

- Não, mas acho que o bebê vai nascer. - ela diz e vimos vários zumbis aparecendo, pego Lori no estilo noiva e sigo Carl que me guiava.

Quanto mais andávamos mais zumbis encontramos, até que achamos e entramos em uma sala. Coloco Lori deitada no chão.

  - Temos que sair daqui e achar o Hershel. - Carl fala.

Tento me acalmar, já tinha presenciado um parto de um primo próximo da família Tanaka quando mais nova. Puxo na memória tudo o que aprendi naquele dia.

- Lori, - chamo sua atenção. - Vamos ter que fazer o parto aqui mesmo, vou tirar sua calça e checar sua dilatação ok? E Carl você vai me ajudar certo - pergunto e os dois confirmam com a cabeça

Tiro a calça e a calcinha dela e checo a dilatação.

- Não sei dizer mas acho que você não tem dilatação suficiente. - digo

- Preciso empurrar.

Quando ela começa a empurrar sai muito sangue dela.

- Lori você está sagrando muito. - a olho um pouco apavorada.

- Kyoko você vai ter que me abrir. - Nego com a cabeça e com a visão turva pelas lágrimas. - Carl meu amor não se assuste ta bom? Cuide do seu irmãozinho ou da sua irmãozinha e cuide do seu pai pra mim. Você vai ficar bem, você consegue qualquer coisa desse mundo porque é corajoso, inteligente e eu quero que você seja feliz, não quero que fique triste meu bem. Te amo filho.

- Também amo você mãe. - Carl chorava.

- Você tem que fazer o certo sempre, me prometa que vai fazer o certo e se parecer que é errado não faça, é fácil fazer a coisa errada e não deixe que esse mundo estrague você. Te amo meu filho. - os dois se abraçam. - Você é a melhor coisa que já fiz na vida. Kyoko quando tudo acabar me de misericórdia - concordo e enxugo meu rosto.

Pego a minha faca que estava na minha bota.

- Prometo que não vou deixar nada acontecer ao seu bebê Lori...Me desculpe. - corto em cima de uma cicatriz de cesariana, da gravidez do Carl, ela gritou e acaba apagando. Quando termino de cortar coloco minha mão direita dentro da barriga e puxo o bebê delicadamente. Era uma menina. Carl me passa a sua camisa e a enrolo com cuidado. - Vamos sair daqui.

  - Não da pra deixar ela aqui assim. - diz olhando para a mãe, pego minha arma no coldre. - Não...Ela é minha mãe, tem que ser eu por favor. - penso um pouco e ainda relutante concordo.

Quando chego perto da porta escuto o tiro, Carl passa por mim com os olhos cheios de lágrimas e com um uma expressão fria. Voltamos para o pátio Rick vem até mim e o restante do grupo me olha.

  - Onde ela está? - Rick pergunta e nego. - Não.. Não

Ele se ajoelha e fica chorando, se levanta e pega o machado, entra no bloco. Hershel pega a bebê do meu colo e a examina e diz que ela parecia saudável que precisava ser amamentada.

James e 10k iriam procurar por mamadeiras, fraldas e quem sabe achar latas de leite para dar para a bebê.

Vou para o nosso bloco de celas e entro na cela que eu e Daryl temos como quarto, deito na cama e sinto-a afundar e braços passando pela minha cintura. Me viro para Daryl o abraçando também, minhas lágrimas saem sem permissão, mesmo não gostando muito da Lori ela era uma pessoa viva com sentimentos, escolhas e pensamentos.

Depois de um tempo abraçados na cela saímos, e vimos o nosso casal de amigos entrando no bloco.

- Encontramos latas de leite e mamadeira. - fala 10k com uma sacola em mãos.

- Ótimo. Obrigada. - pego a sacola e faço a mamadeira, a entrego para Daryl que estava com a bebê no colo.

- Já escolheu um nome para ela? - Daryl pergunta.

- Ainda não, mas pensei em Sophia, Patricia ou Judith.

- Está gostando não é? - Daryl fala olhando para bebê em seus braços. - Sua bravinha. - eu Carl rimos com o apelido. - Ela é bravinha, é um bom nome para ela, bravinha.

 - Ela é bravinha, é um bom nome para ela, bravinha

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O Anjo do Apocalipse - Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora