calor

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Calor
ca.lor
sentido figurado: intensidade de emoções, ações ou pensamentos que consomem ou parecem consumir grande energia (física ou psíquica).

Capítulo IV.

Jimin arregalou os olhos com a mensagem, pois estava surpreso. Os pontos na sua cabeça se ligaram e tudo começou a fazer sentido, já que as duas mensagens que recebera e as sensações estranhas que sentia, haviam começado após ter conhecido Jeon Jungkook.

Estava determinado. Amanhã cedo iria tirar satisfação com o garoto tatuado.

Acordou na manhã seguinte antes mesmo de seu despertador tocar, num pulo já estava tomando banho e, em um piscar de olhos, vestido, saindo de casa sem nem ao menos tomar café.

Não ouviu música enquanto dirigia até seu trabalho, estava nervoso demais para isso. Bateu o ponto para evidenciar sua chegada e foi direto a sala dos atendentes.
Cada atendente tinha seu próprio computador em sua própria mesa, então seus dedos começaram a digitar de forma veloz em busca de saber onde ficava a empresa de Jeon e um pouco mais sobre ele. Era impossível ter apenas coisas boas a seu respeito.

Não achou nada de ruim.

Foi mais uma vez aos arquivos da delegacia. Não achou nada.

Abriu os arquivos digitais, no qual permitia acesso a todo o sistema criminal, de forma que poderia ver os arquivos de todas delegacias. Também não encontrou nada.

Teria que confronta-lo apenas com a sua teoria, mas Jimin não se importava.

Avisou seu chefe que iria sair para resolver uma denúncia de ameaça. Mais tarde iria explicar que, quem estava se sentindo ameaçado, era ele. Ele e seu chefe eram amigos, ele iria compreender.

Dirigiu na velocidade da luz pelas ruas de Seul, não pegando trânsito pois havia pego uma viatura, deixando a sirene ligada. Quando se deu conta, estava em frente ao imenso prédio da Jeon's Inc.

Na recepção apresentou-se como policial Jimin e informou que precisava falar com Jeon Jungkook. A recepcionista relutou em interfonar para o CEO, pois ele havia dito que não queria ser incomodado hoje, porém depois de tanta insistência do loiro, o fez. Jeon mandou ele subir.

Jimin andava apressado, seus passos eram rápidos. No elevador estava inquieto, o olhar estava fixo ao painel do elevador que indicava em que andar estavam, até parar no andar 30. Era o último.

Havia outra recepção, bem menor que a outra. O prédio todo em si era muito luxuoso, era incrível a mescla de tons de dourado com uma estética moderna.

— Boa tarde, você é o Sr. Jimin? – A secretária, que tinha uma plaquinha a identificando como Sun, perguntou. Jimin assentiu. – O Sr. Jeon está esperando, pode entrar!

A moça que vestia um vestido preto justo, até um pouco acima dos joelhos sorriu, levantando-se de onde estava e caminhando até a porta dupla alta que havia. Abriu para o loiro que, assim que entrou, ouviu a porta atrás de você ser fechada.

— Ora, não pensei que iria receber uma visita como essa. – Jeon sorriu receptivo, se levantando de sua imensa cadeira acolchoada e, aparentemente, de couro, caminhando até a frente da mesa, se apoiando no móvel de braços cruzados.

— Estou aqui a trabalho, Sr. Jeon. - Disse em tom sério, cruzando os braços. – Na verdade, estou te dando a chance de confessar antes de eu mesmo abrir um boletim de ocorrência contra você. E pode apostar que por eu ser da delegacia, as coisas vão funcionar mais rápido.

— Perdão...? Jimin, eu não estou entendo o que está dizendo. – Jeon franziu o cenho e arqueou uma sobrancelha, apoiando dessa vez as mãos sobre a madeira escura de sua mesa. – Confessar? Confessar o que?

ESTRELA | pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora