Gravity || jjk+pjm

Capítulo 26: Reencontro

Boa leitura! ❤️

- Espera! - o estadunidense chama pelo rapaz - Eu te conheço de algum lugar...

James fitou Jimin da cabeça aos pés por alguns longos segundos, para o peculiar, uma eternidade, nervoso, paralisou no mesmo lugar.

Sabe que não deve nada ao homem, se foi visto pelo mesmo em algum local público fora breve e não houve contato nenhum com ele, contudo, é impossível não tremer de medo com a figura imponente em sua frente.

O garoto nada responde, não sabe ao certo o que fazer, sua vontade é sair correndo, mas o ato pode desagradar seu pai, porém, permanecer ali sem abrir a boca também pode desagradar o velho ranzinza.

- James. - o Senhor Park aponta o indicador para o filho - Esse é o Jimin, meu falecido filho.

O estadunidense desfaz a feição concentrada que olhava para o rapaz se desmanchando em um sorriso largo, seguido de uma gargalhada.

- Eu sabia que o conhecia de algum lugar. - Se levanta e abraça o peculiar que não retribuí - Como você cresceu, Jimin. Se lembra de mim?

Ele nega com a cabeça permanecendo onde está, James então o puxa pela mão fazendo-o se sentar junto deles, o servindo com um copo da mesma bebida alcoólica que bebem. O Senhor Park está indiferente, não se importa o suficiente e sabe que James está ciente da existência do filho, afinal, fora ele quem forjou a morte e o enterro.

- Eu sou o James, trabalho para seu pai, você virou um belo rapaz.

- O-obrigado, eu acho.

O Senhor Park revira os olhos, acha entediante qualquer coisa relacionada ao filho e nesses últimos dias não quer nem ver seu rosto, Jimin é o culpado pelo gasto em dólares em mais um trabalho sujo e arriscado. Um desperdício!

Mas, por que não o matar de uma vez? Se Jimin não é tão importante assim.

O homem egocêntrico e ranzinza nem sempre teve seu coração tão de pedra, a única mulher que amou na vida deu à luz a Jimin e antes de morrer pediu de joelhos para que Park Hiroshi protegesse o garoto. Não conseguiria encostar a cabeça no travesseiro sabendo que decepcionou sua amada esposa.

É impossível dizer que Jimin não é idêntico a mãe, seus olhos, sua boca, as manias e até a estatura corporal lembra a falecida. Isso não deveria alegrar o pai? Infelizmente não, o homem sente dor apenas de olhar o filho e o culpa por tudo que ocorreu com a família.

- Ele é um jovenzinho forte e bonito. - O estadunidense continua a encher a bola do mais novo - Poderia trabalhar para mim, não é mesmo?

Sentindo seu corpo todo tremer, Jimin tenta bebericar a bebida e quase vomita ao sentir o gosto forte queimando dentro de si.

- Não fale besteira, James. - O Senhor Park diz antes de dar uma risada seca.

- Besteira? Olhe para essa gracinha, qualquer mulher poderosa o colocaria em sua cama. - Empolgado, James se levanta e explica a suposição em gestos - Ele mapeia o lugar, alugamos um prédio próximo e na madrugada, pow, atiramos na cabeça do marido dela.

Para o Park Hiroshi tudo não passa de um show de humor, ele ri mais causando um embrulho no estômago do peculiar, não que as falas de James já não estejam lhe dando enjoos.

- Chega! - O homem diz cessando o riso - Se gostou tanto assim, leve para você.

- E-eu não quero trabalhar para ele. - Jimin finalmente abre a boca, mas logo se arrepende ao ver o olhar do pai queimar sobre si.