13 - Aquela que Viu o Inferno

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Shiryu, novamente usando sua Armadura de Dragão, menos tonta e mais alerta, ajudou Shun a trazer Seiya de volta. Ele estava em uma condição lastimável. As manchas arroxeadas estavam espalhadas pelo seu corpo todo, seus batimentos estavam fracos e ele estava já sem consciência.

Tiraram toda sua Armadura para que seu corpo pudesse respirar e Shiryu disse que tentaria algo antigo da medicina chinesa, mas foi interrompido pela pequena Andrômeda Negra.

— Deixe-me ajudar. — disse ela.

Ao fundo, o irmão de Dragão Negro ainda lamentava a morte do irmão junto a seu corpo.

A Corrente de Andrômeda não identificava ali um inimigo, portanto Shun e Shiryu abriram espaço para que ela pudesse se aproximar.

Ela identificou o ferimento inicial no estômago de Seiya e de um cinturão que tinha na sua Armadura Negra, retirou dois pequenos frascos. O primeiro, ela jogou na ferida de Seiya que, ao contato, reagiu levemente com dor.

— Abra a boca dele. — pediu ela e Shun atendeu.

Derramou então o conteúdo do segundo frasco na boca de Seiya e a fechou rapidamente.

— É um antídoto para o veneno das flechas. Ele deve ficar melhor muito rápido. Ele não ia morrer na verdade, só ia ficar muito mal por umas semanas. Esse antídoto vai limpar rápido o organismo dele. — falou ela, sentindo-se muito culpada.

— Obrigada. — disse Shiryu para ela, mas ela se levantou com o semblante triste e sentou novamente ao lado do irmão cego do Dragão Negro.

Shiryu sentiu o peso daquela morte e ficou muda olhando para Seiya, que sofria à sua frente.

E então percebeu que Shun havia se levantado para seguir em frente.

— Espere, Shun.

Os dois caminhavam pela parte mais baixa do vale, onde já se abria para o começo de um bosque de pinheiros cobertos de neve

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Os dois caminhavam pela parte mais baixa do vale, onde já se abria para o começo de um bosque de pinheiros cobertos de neve. Caminhavam em silêncio e haviam deixado todas as partes da Armadura de Ouro para trás; com o elmo que estava com Fênix, ela estaria completa, mas Shun estava ali por sua irmã. E Shiryu seguiu em frente por Shun.

Muito breve os dois sentiram impactos cósmicos adiante e sem dúvidas souberam que Fênix lutava com alguém.

— O quê? Mas... será que é a senhorita Saori? — perguntou-se Shiryu, para espanto de Shun. — Ela me ajudou na luta dentro da Caverna...

— Se ela estiver lutando sozinha contra a minha irmã, ela está correndo grande perigo. — preocupou-se Shun.

E os dois desataram a correr pela neve até que a Corrente de Andrômeda começou a reagir: o inimigo estava próximo.

Estava diante deles.

Sentada em uma rocha olhando para os dois, a Fênix tinha suas penas tremeluzindo atrás dela, dançando ao sopro do vento do vale. No rosto um sorriso maligno e os olhos cheios de ódio.

Os Cavaleiros do Zodíaco: A Lenda de SeiyaOnde histórias criam vida. Descubra agora