Especial de 10K

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Olá!

Faz tempo que eu não apareço aqui, né? Haha. Bom, estamos aqui para mais um especial!! 

Eu pareço calma, mas vocês não sabem o quanto eu já surtei quando vi que chegamos a essa marca. Ainda me lembro quando batemos 1000 leituras, parece surreal até hoje e agora eu estou escrevendo um capítulo para comemorar uma quantidade 10 vezes maior... Woah, acho que a ficha nunca cairá.

Bem, eu não vou me prolongar muito, imagino que estejam ansiosos com a história em si. Mas eu só queria agradecer do fundo do meu coração todo apoio e carinho que vocês deram a Obrigados a Casar, sério, eu sou extremamente grata a vocês por tudo até agora. Enfim, vamos para nosso especial!

Beijos açucarados,
Giovanna 😄❤️

Piquenique, beijinhos e picadas de abelha 

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Piquenique, beijinhos e picadas de abelha 


Apesar de estar casado há alguns anos com Antonieta, Henrique nunca acostumar-se-ia com o tempo gasto pela esposa para ficar totalmente pronta. Por ele, apenas ela com sua camisola de dormir já deixava-a incrivelmente bela, não precisava de grandes vestidos ou acessórios caros.

Naquele dia em específico, ele esperava-a terminar de arrumar-se para o casal e os dois filhos irem a um piquenique, uma ideia de Marie que disse que queria divertir-se no parque da cidade. Como a época quente da primavera havia chegado, os pais não viram nenhum problema na ideia da criança, seria, na verdade, uma forma de aproveitar o tempo que tinham em casa antes de mais algumas conferências que teriam em breve.

ㅡ Papai, meu cavalinho?ㅡ a voz infantil de Adrien fez o homem tirar a atenção do jornal que lia e focar o olhar no pequeno.

ㅡ Está em teu quartoㅡ Respondeu e Adrian correu para o quarto que ficava na metade do corredor do andar de cima.

Henrique soltou um riso leve e fechou o jornal levantando ao ver Antonieta aparecer na porta da sala.

ㅡ Ele foi buscar o cavalinhoㅡ adiantou-se em responder a pergunta que sabia que receberia sobre o motivo da agitação do garotinho.

ㅡ Ele amou o brinquedo desde que ganhouㅡ a mulher sorriu e ajeitou a camisa do marido que estava amarrotada.

ㅡ Ele é apaixonado por cavalos.

ㅡ Lembra-me certa pessoa...ㅡ disse divertida pela paixão absurda do marido pelo animal comentado.

Antes que o rapaz pudesse protestar, Marie apareceu na sala já reclamando que eles estavam atrasados e que caso não fossem logo seus planos de brincadeiras seriam completamente arruinados. Isso tudo e ela era apenas uma garota de 6 anos.

ㅡ Estamos esperando teu irmão, mon chériㅡ a mãe respondeu pegando a cesta que fora preparada mais cedo por um dos empregados.

Marie soltou um suspiro inquieto e ficou batendo o pé esperando até o caçula da família aparecer sorridente mostrando o brinquedo que tanto estava apaixonado nos últimos tempos.

Depois de uma rápida checagem para ter a certeza que não faltava nada importante a ser levado pelos quatro, os duques e seus descendentes seguiram rumo ao parque da bela cidade de Paris. Lá, arrumaram um espaço mais afastado do restante das pessoas para terem uma privacidade maior, além de poderem aproveitar a sombra oriunda de uma das árvores locais.

Adrian e sua irmã tinham os poucos brinquedos que levaram espalhados pela grama e ambos divertiam-se da seguinte forma: o cavalheiro iria com seu cavalo valente salvar a pobre mocinha das garras do terrível urso que assombrava a floresta onde a boneca vivia.

Os irmãos tinham uma criatividade que se complementava e os dois estavam imersos em seu próprio universo que quase não haviam tocado nos lanches que foram preparados, só estavam beliscando algo porque os pais relembravam-lhes de alimentar-se.

ㅡ A ideia de Marie foi muito boaㅡ foi Henrique quem comentou antes de morder um morango que tinha num pote. Ele estava encostado na árvore e tinha esposa embaixo do braço direito, fazia um carinho singelo, quase imperceptível, na cintura alheia.

ㅡ Tens razão, é bom aproveitar um tempo entre nósㅡ a moça respondeu e ajeitou-se ficando mais ereta e com corpo mais próximo do outro.

Logo, o olhar feminino focou nos lábios masculinos que estavam pintados em um vermelho leve por conta do fruto comido recentemente pelo homem. Deu, assim, um selar neles. Curto, no entanto, cheio de sentimento e claro ela não daria apenas um. Uniu os lábios de ambos inúmeras vezes, em alguns momentos mais inocentes e doces e outros mais cálidos e demorados.

Adrian olhou curioso para os pais e depois falou para a irmã:

ㅡ Beijinhosㅡ e logo depois soltou um risinhoㅡ Beijinhos, Ma!ㅡ disse o apelido dado a irmã ao mesmo tempo apontando para os próprios lábios achando tudo aquilo engraçado.

ㅡ Não, Adrian, não podeㅡ Por ser mais velha, Marie tinha mais discernimento de limites e ela sabia os dois não podiam trocar aquele tipo de carinho.

O menor não tinha entendido muito bem o porquê de não poder deixar um beijo na irmã, porém, sua dúvida sumiu quando viu uma abelha em cima de uma flor e ele foi até o local.

Seus olhinhos curiosos estavam fascinados com as cores fortes do pequeno inseto. Assim, suas mãos inquietas foram em direção à planta, infelizmente, ele não sabia que aquela ação deixaria a abelha em alerta e, com isso, seu dedinho foi furado pelo ferrão do animal.

Ao sentir a picada, Adrian soltou, num misto de susto e dor, um grito, o que alertou os pais que rapidamente foram conferir o que havia ocorrido. Era difícil os adultos compreenderem a situação, pois a criança falava embolado devido ao choro. Ele mexia a mão na tentativa de remover o ferrão, mas aquilo não daria certo.

Antonieta, percebendo o movimento do pequeno, pegou a mão menor e observou o furo no indicador do caçula. Puxou o ferrão num momento em que Adrian tinha permanecido mais calmo por conta do jeito que Henrique e Marie tentavam acalmar-lhe.

ㅡ Pronto, meu amor, já passouㅡ a mãe falou pegando a criança no colo que sem perder tempo abraçou o pescoço da matriarca.

ㅡ O que aconteceu, mamãe?ㅡ a filha questionou confusa.

ㅡ Foi uma picada de abelhaㅡ explicou e a menina abriu a boca em compreensãoㅡ Acho que já está na hora de irmos...ㅡ sugeriu.

Os outros não foram contra, porque Marie também já encontrava-se exausta pelas brincadeiras e Henrique ainda precisa terminar algumas atividades em casa.

Sendo assim, a família foi embora depois de uma tarde de piquenique com muitos beijos e de bônus uma picada de abelha... 

Obrigados a casarOnde histórias criam vida. Descubra agora