Olha quem voltou depois de 500 trilhões de anos?
É gente, eu sei que demorei pra atualizar, mas a minha escola está muito puxada e não estava tendo inspiração e quando vinha não conseguir colocar o que vinha na minha mente em palavras.
Como eu estou de férias, talvez eu consiga atualizar mais rápido. Torçam para que sim
Outra coisa. Na minha cabeça, eu estou planejando ter mais uns três capítulos+ epílogo, talvez mais alguns, todavia, já está para acabar.
Chega de enrolação e espero que gostem do capítulo
Curta, compartilhe e comente
Bjs açucarados,
Giovanna 😊
——————————————Dois dias depois...
Henrique narrando
Sabe depois que eu melhorei, comecei a pensar algumas coisas estranhas em relação à Antonieta.
Eu comecei a perceber que ela me olha, trata e conversa de uma maneira diferente. Não sei explicar exatamente o que é, mas parece bastante com algum sentimento complicado.
Agora estou relembrando de lembranças que ocorreram essa semana e acabei de recordar uma:
Pouco tempo após eu ter tomado aquele chá— pode-se dizer horroroso—, Sabrine e Pietro foram embora e Antonieta começou a acariciar meu cabelo e murmurar alguns sons ritmados que acredito que seja de alguma canção que já tocou ou escutou. Minha esposa colocava tanto sentimentalismo nesses atos que me fez sentir uma grande sonolência e antes que me entregar ao sono, eu ouvi-a sussurrar em meu ouvido "Eu amo-te".
Soa bem estranho aquela sentença, pois há mais ou menos um ano, ela odiava-me e rapidamente mudou para um "Eu amo-te". O que será que isso significa?
Continuei a relembrar mais daquele dia:
Resolvi tomar um pouco de água. Sai do quarto com o máximo de cuidado para não acordá-la. Chegando à cozinha peguei a jarra e um copinho, servi-me e bebi.
Quando pus o copo na pia, senti um vulto passando e, medroso do jeito que sou, fiquei muito nervoso. Tremendo levemente virei e dei um suspiro de alívio e surpresa.
Era Antonieta que teve a mesma ideia que eu, ou seja, beber água.
—Oh— eu disse sorrindo leve— eu não sabia que terias a mesma ideia que eu.
—Eu sempre faço isso desde pequena— confessou.
—Depois desse tempo todo, nunca percebi.
—Tens um sono pesado— deu uma risadinha e eu sinto minhas bochechas ficarem quentes— Não fique com vergonha. Eu até acho fofo.— Ela sussurrou a última parte, no entanto, eu consegui ouvi.
Meu Deus do céu, ela admitiu que fica me observando como não percebi antes. Mas ela pode, antes de deitar, me olhar, certo? Mais uma coisa que devo pensar a respeito.
Uma recordação de ontem inundou minha mente:
Estávamos apenas nós dois almoçando, pois Joana e Pierre foram resolver algo que não consegui entender, porém, sabia que não conseguiriam chegar a tempo para o almoço.
—A comida está deliciosa!— Antonieta disse.
—Sempre está— comentei e logo dei uma colherada na sopa.
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Obrigados a casar
RomanceNa França do século XIX, Henrique é um jovem de origem humilde de 17 anos que fora vendido, antes de nascer, para os patrões de seus pais, a fim de seus parentes não percam o emprego. Enquanto Antonieta é uma condessa francesa de 20 anos, quase 21...