Natal

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Olá gente, olha quem voltou?  E para compensar a minha demora, eu trouxe um capítulo bem grandão com 1487 palavras.

Eu quero fazer  uma mudança na maneira de narração. NÃO terá mais PERSONAGEM narrando, ao menos que seja por algo MUITO especial, mas fora isso os personagens não irão mais narrar. Enquanto escrevia esse capítulo, percebi que me solto mais escrevendo com narrador observador do que um narrador personagem, por isso mudei a forma de narração.

Agora chega de enrolação e boa leitura!

Curtam, comentem e compartilhem.

Bjs açucarados,

Giovanna😀😇

(Desculpa pelo horário)

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Hoje, finalmente, Henrique e Antonieta estão voltando para casa. Agora eles estão na carruagem:

—Preciso urgentemente de um descanso— comenta a mulher.

—Concordo plenamente contigo— responde o homem olhando para a janela. Observa um casal idoso tremendo de frio devido ao inverno rigoroso que há na França— Pare, por favor!

Ele pede ao cocheiro que para logo após a ordem ser dita e a esposa confusa pergunta: —Por que pediste para parar?

—Tens quantas moedas em tua bolsa?— interroga o marido.

—Dez, mas- — porém não termina a frase, porque o esposo está pegando o dinheiro e seus cobertores— Por que- — ela não conclui novamente sua fala, pois Henrique sai do veículo e vai em direção aos velhinhos que além de estarem com frio, estão magros devido ao grande tempo sem comer e sujos por não tomarem banho— O que irás fazer, Henrique?— questiona para si mesma.

Enquanto isso, Henrique chega ao casal.

—N-nós não temos nada para te dar— diz o idoso desesperado pensando que o jovem era um cobrador.

—Eu não estou aqui para recolher nada— responde— Só queria dar-vos essas cobertas e essas moedas— diz entregando-lhes os itens citados.

—Agradecemos pela tua caridade!— diz a mulher— Estás vendo, Luís? Nem todas as pessoas são cobradoras— a mulher após falar isso sorri para o rapaz que retribui e o seu marido bufa.

—Entendi, Marie— responde o velho irritado— Obrigado!

Depois de ouvir os nomes do casal, Henrique sente um aperto no peito e seus olhos enchem-se de lágrimas, pois eram os nomes de seus pais. Ele decide acabar a conversa ali se não iria começar a chorar.

—Não há de que— ele diz— se não se importam, eu já estou indo.

—Tudo bem! Vás com Deus, querido— a mulher fala e acena.

O rapaz acena, vira e começa a chorar por lembrar-se de seus genitores. Antonieta que ainda não vê o esposo chorando está encantada com a atitude do mais novo. O jovem entrando na carruagem assusta a mulher por causa de seu estado. O veículo volta a andar.

—O que aconteceu?— pergunta a moça.

—M-meus p-pais— o homem responde entre soluços e abraça a esposa.

A condessa vê que a situação é complicada e decide não se aprofundar no assunto, apenas retribui o gesto de carinho e consola-o.

Enquanto isso na mansão, o conde e a condessa mais velhos estão preparando a casa para a festa de natal que irão fazer. Já está tudo pronto, só falta montar a árvore. Mas quando iam começar, a campainha toca e Joana vai atender, já sabendo que são sua filha e seu genro.

Obrigados a casarOnde histórias criam vida. Descubra agora