Especial de 5K

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Olá!

Eu venho aqui para a comemoração de 5K de leituras, um marco já mais imaginado que chegaria. Agradeço a todos que leram, comentaram, curtiram e compartilharam. O que mais me deixa feliz, além claro da magnitude que Obrigados a Casar está alcançando, é a quantidade de pessoas que estão adicionando meu bebezinho em suas listas de leitura. Meu mais sincero Obrigada a todos vocês, que são a razão de eu estar escrevendo essas palavras.

Sem mais enrolações, trago para vocês nosso especial de 5K e espero que venham muito mais especiais como este, mesmo EU achando que está pequeno, foi feito de coração assim como qualquer outro capítulo.

Sem nunca perder o costume...

Beijos açucarados,
Giovanna 😀
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Marie já era um bebê bem travesso de quase um ano de idade. Começava a apoiar-se e querer dar seus primeiros passos, sempre curiosa com sons e cores. E, por isso, os pais ficavam bobos com sua princesinha que crescia forte e saudável.

A família estava no quarto do casal. A mais velha dobrava as roupinhas da neném e o marido brincava com a filha em seu colo na cama.

ㅡDaqui a pouco, ela estará falando, queridaㅡ comentou Henrique para Antonieta, enquanto fazia gracinhas para a criança que gargalhava.

ㅡRealmenteㅡ sorriuㅡ Ela é uma menina muito inteligente, não é, meu amor?ㅡ olhando para a menor.

Marie aparentemente entendeu o que a mãe disse, já que abriu um sorriso enorme com seus dentinhos que nasciam. Logo, se virou novamente para o pai e apertou seu nariz, rindo ainda mais com a caretinha que ele fez.

ㅡEla será uma garotinha muito risonhaㅡ a mulher sentou-se ao lado do esposo e deu um selinho na bochecha dele e ele sorriu.

ㅡEu não tenho dúvidas.

Antonieta lembrou-se de algo: ㅡLouis virá aqui amanhã para brincar com ela.

ㅡQue bom! Marie sempre fica mais alegre quando ele está com ela.

ㅡFico animada por eles darem-se bem. Às vezes, eu penso quando eles crescerem se irão ficar juntos.

ㅡTenho esperança que simㅡ ela sorriu com a fala e deitou a cabeça no ombro alheio.

ㅡFicarás bem se eu sair? Qualquer coisa eu cancelo e- ㅡsua fala foi interrompida.

ㅡNós três ficaremos perfeitos quando retornar. Não quero que perca esse encontro que vens falando animada a semana inteira.

ㅡCerto, tens razão. Aproveitar o momento...

Dia seguinte

O clima estava fresco, devido ao outono que começava a dar seus indícios que chegava com força, o que era bom para todos aproveitarem à tarde. Os homens estavam na varanda traseira da casa tomando chá na bela mesa que possuía vários biscoitos, geleias e pães. Tudo em cima de uma delicada toalha de renda florida.

Enquanto isso, as moças haviam saído para o 'dia das mulheres', em que encontrariam com mais algumas jovens num café famoso de Paris e conversariam sobre diversas trivialidades, enquanto desfrutavam das iguarias que o restaurante oferecia.

ㅡEles parecem tão mais felizes quando estão juntos, não achas?ㅡ disse Pietro antes de por a xícara nos lábios.

ㅡSempre dizes isso— Henrique riu, observando as crianças se divertirem no jardimㅡ Mas tenho de concordar.

O local onde os pequenos se divertiam era amplo com duas árvores no fundo e um canteiro repleto de rosas que ficava entre as duas. A grama foi cortada mais cedo e o cheirinho dela ainda era perceptivo. Havia, também, uma colcha no centro com alguns brinquedos que os entretinham como bonecas e carrinhos.

ㅡEu imagino-os casados no futuroㅡ admitiu o mais novoㅡ E acho que minha intuição não está equivocada.

ㅡSendo assim, brindemos por elesㅡ sorriu o italiano, erguendo a porcelana e o tilintar das peças foi ouvido em seguida.

Com o início da aparição do luar e a diminuição da temperatura, os pais recolheram as crianças para a sala quente que era aquecida pela lareira. O fogo chamava a atenção de Marie e Louis que pareciam em transe com a inconstância das chamas.

As mulheres chegaram fazia pouco tempo, contudo, sua conversa ainda parecia animada apesar de suas expressões esboçarem o oposto. A felicidade no olhar delas era clara e, sem hesitar, poderiam afirmar que aquela confraternização fez bem para as duas.

ㅡVós divertistes, rapazes?ㅡ questionou Antonieta sentando-se numa das poltronas.

ㅡCom certeza não mais que vósㅡ o marido respondeu, entregando a filha que pedia o colo da matriarca.

Embora Marie amasse o pai, o vínculo com sua mãe era maior. Forte e adorável definiam a relação delas. Talvez tudo tenha começado antes mesmo da garota nascer, com as conversas que Antonieta tinha com a barriga desde que descobriu estar carregando uma vida em seu ventre. Quem sabe quando Marie soltou seu primeiro choro e encontrou o peitoral da mãe, pele com pele, respirações unidas... Pode ser em qualquer instante que começou. E, mesmo que seus trejeitos recordem Henrique quando criança, Marie é bem apegada da mais velha. Algo realmente belo de se ver.

ㅡEstá ficando tarde... É melhor irmos embora— falou Sabrine ainda de pé.

ㅡTens razão, Louis está com uma carinha de sonoㅡ o estrangeiro completou, vendo o filho piscar e a cabeça cair para frente.

ㅡFoi muito boa a visita de vós hoje, eu gostei muito— disse o conde sorrindoㅡ Venhais mais vezes, por favor.

ㅡCom certezaㅡ Pietro respondeu.

ㅡLouisㅡ uma voz infantil soou no recinto, fazendo todos, inclusive o citado, para a mais jovem pessoa do local.

ㅡOh meu deus!ㅡ a condessa estava surpresa e seus olhos começaram a lacrimejarㅡ Ela falou. Henrique, meu amor, ela falou.

O pai chocado olhava para a pequena com um leve sorriso no rosto. Entretanto, como se retornasse para realidade, abraçou as mulheres da sua vida.

ㅡEles são queridos um pelo outroㅡ Sabrine estampava um sorriso por causa da bela cena que passava em sua frente e Pietro assentiu, embalando Louis.

A primeira palavra de um bebê marca não somente a criança, mas também todos aqueles a sua volta, pois reflete aquilo que o jovem ouviu e conviveu em sua curta vida e não seria diferente com os Agreste e Polo. Um simples nome que já carregava consigo o início de uma formosa história de amor que aconteceria daqui a alguns anos...

Obrigados a casarOnde histórias criam vida. Descubra agora