Lune de miel

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Antonieta narrando

Um silêncio constrangedor estalou-se no ambiente.

—Desculpe-me, eu não devia ter perguntado isso— digo.

—Está tudo bem.

—Senhora Antonieta, Senhor Henrique, a senhora Joana chama-os— uma empregada, que não recordo o nome, grita.

—Estamos indo— Henrique responde.

Então caminhamos para a casa e quando chegamos ao salão, encontramos o local apenas com meus pais.

—Preparados para lua de mel?— papai pergunta.

—L-lua de mel?— meu 'esposo' questiona.

—Sim,— mamãe diz— vós deveis fingir que realmente sois um casal para que as pessoas da conferência acreditem que este casamento é real.

—Mas para onde iremos?— pergunto.

—Para o local da próxima conferência, Barcelona!— meu pai fala.

Henrique narrando

Assim que estramos na carruagem, nenhum de nós fala nada e os dias vão passando e fica mais tedioso ficar preso dentro deste veículo, então, como estou cansado decido dormir. Sou acordado com leves empurrões em meu ombro e a voz de Antonieta dizendo "Henrique, acorde", logo desperto.

—Já chegamos?— pergunto.

—Sim.

Saímos da carruagem e vejo um belo prédio e com as letras bem grandes e chamativas, creio que seja o hotel, por fora é um lugar muito bonito, imagine por dentro.

Saímos da carruagem e vejo um belo prédio e com as letras bem grandes e chamativas, creio que seja o hotel, por fora é um lugar muito bonito, imagine por dentro

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O empregado do estabelecimento questiona algo e Antonieta responde algo que eu não consigo entender. Ele entrega uma chave que suponho que seja do nosso quarto.

—Vamos— ela diz.

—Claro.

O quarto é no andar superior, fazendo que nós subamos as escadas. Quando vejo o senhor, aparentemente com uns 55 anos, que leva as bagagens fazer um grande esforço, acabo ajudando-o e após por todas as malas no quarto dou-lhe uma nota de 10 para o mesmo e acho que ele agradeceu-me.

Começo a arrumar as roupas no armário enquanto 'minha esposa' descansa na cama. Umas duas horas depois, termino de ajeitar tudo e suspiro cansado e logo minha companhia acorda.

—Arrumaste tudo sozinho?— 'minha mulher' pergunta.

—Sim, já estou acostumado— bocejo.

—Devias descansar, venhas.

Fui ao banheiro e coloquei minha roupa de dormir e quando retornei vejo que Antonieta também se trocou. Deito-me meio desconfortável por estar dividindo a cama com alguém.

—Você acha que um dia acontecerá?— ela pergunta.

—O que?

—Aquilo.

—Hm, acho que se ficarmos juntos até o fim de nossas vidas creio que sim, porque isso é natural, mas pode demorar dias, meses, anos ou nunca aconteça. Por que perguntas?

—Apenas curiosidade. Boa noite.

—Boa noite— viro e durmo.

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Oi gente, hoje é um dia muito triste, pois o 11 de setembro completou 15 anos. Não estava nascida ainda, porém acho o acontecimento muito triste!

Achei que o capítulo ficou fraquinho, mas para não deixa-los sem atualização fiz esse.

É isso. Curta, comente e compartinhe.

Bjs, Giovanna

Obrigados a casarOnde histórias criam vida. Descubra agora