Oi gente, então, eu sei que demorei pra atualizar, mas a escola está me consumindo. Logo, as atualizações podem demorar um pouco.
Aqui está um capítulo novinho pra vocês!
Curtam, compartilhem e comentem!
Bjs açucarados,
Giovanna😊
----------------------------------------------Eram aproximadamente três horas da tarde quando Sabrine e Pietro decidiram levar o pequeno Louis para uma visitinha na casa de sua madrinha. Chegando lá, eles bateram na porta e esperaram alguém abrir para que pudessem depois resolver alguns assuntos pendentes.
—Oh— disse Antonieta assim que abriu a porta— O que devo a honra de vossa visita?
—Precisamos ir ao centro da cidade e não temos com quem deixar Louis, então, estavam querendo que ficasse com ele só até nós retornarmos— falou a mãe do bebê.
—Não é recomendado ele ficar aqui— os pais ficaram confusos— Bem... Henrique está doente, mas se vós quereis, eu posso vigiá-lo, todavia, sabem que ele poderá ficar doente.
Os Polo ficaram conversando por meio de olhares e o homem pronunciou- se: — Sabemos que do risco, no entanto, é realmente importante. Apenas não o deixe perto de teu marido, por favor!
—Podem ter certeza que isso não irá acontecer!— falou confiante.
—Muita obrigada— disse a esposa do italiano sorrindo— Podes pedir- nos qualquer coisa que precisar.
A outra assentiu contente, pegou a criança, despediu- se e fechou a porta, começando a brincar com as bochechas do pequeno dando uma leve risadinha.
—Tu és tão fofo— disse sentando numa poltrona na sala de estar.
—Antonieta?— escutou a voz de sua mãe chamando-a— Estás a falar sozinha?— perguntou antes de entrar e logo se surpreendeu ao encontrar a filha com o afilhado— Agora tudo está explicado.
—Como Henrique está?— questionou mudando totalmente o assunto.
—Está dormindo e a febre diminuiu um pouco— a mais nova deu um suspiro e iniciou uma brincadeira com as mãos do menininho— Acho que farei um mingau para que ele coma quando acordar.
—Tudo bem!
Deu um leve sorriso e quando voltou sua atenção para o garotinho, percebeu que o menor havia adormecido. Levantou devagar, foi para o quarto de seus pais, ajeitou-o e colocou alguns travesseiros envolta para que caso ele rolasse não caísse. Rumou para seu quarto, logo abrindo a porta e encontrando o esposo corado dormindo serenamente.
—Meu amor— comentou chegando até a cama e iniciando um carinho os cabelos do adormecido— Não te preocupes, acharemos uma solução para que melhores logo e deu um selinho na bochecha dele.
Enquanto isso no centro da cidade, Pietro e Sabrine terminavam de resolver a última pendência.
—Não achas que deveríamos levar algo que ajude Henrique a melhorar?— perguntou o homem.
—Mas o que seria?— questionou a mulher.
—Minha mãe uma vez já fez um chá para papai de— ele pensa um pouco— Oh, gengibre e ele melhorou pouquíssimo tempo depois.
—Será que é fácil de encontrar isso?
—Talvez tenha na feira.
—Vamos ver logo.
Eles foram à feira e começaram a perguntar em todas as bancas até que quando estavam desistindo, o italiano avistou algo muito parecido com a tão procurada planta e abriu um grande sorriso, logo, puxou a mulher que se assustou.
—Boa tarde, senhora— falou assim que chegou à barriquinha de uma muito velhinha idosa— Isso seria gengibre?— apontou para o produto exposto.
—Sim— respondeu— Gostaria de levar?
—Por favor!— pronunciou-se Sabrine— O suficiente para fazer um chá.
A mais velha assentiu e pegou uma quantidade considerável e entregou-lhes e disse: —Cinco francos de prata.
Eles deram a quantia e foram a casa buscar seu filho, além de entregar a compra. Chegando, bateram na porta e esperam até que Joana abrisse a porta e desse um sorriso:
—Vieram pegar o Louis?
—Sim— falou o homem.
—Entrem, por favor— entraram e a dona da casa fechou a porta, logo estranhando o alimento nas mãos e sua curiosidade foi maior— O que é isso?— apontou.
—Chama-se gengibre e trouxemos para Henrique— disse Sabrine e a mais velha olhou-lhes confusa— Pietro contou que isso é extremamente bom para melhorar algum que está a passar mal.
—Oh, não era necessário— a condessa ficou envergonhada.
—Queremos ver nosso amigo saudável, era o mínimo que poderíamos fazer por tudo que vós fizestes por nós— Pietro comentou e sorriu.
—Então irei aceitar— pegou o alimento das mãos do italiano— E como usarei isso?
—Lave bem e corte a raiz, enquanto isso ponha água para ferver em fogo alto e depois adicione o gengibre. Tampe a panela, reduza o fogo para reduzir a fervura e aguarde de oito a dez minutos. Desligue o fogão, espere amornar e coe antes de consumir. — falou o homem como se fosse simples e deu uma leve risada quando viu Joana olhar-lhe como algo fora do comum— Se quererias, eu posso fazer e antes que diga algo, não será incomodo nenhum.
—Tudo bem— e virou- se para a esposa dele— Enquanto isso podemos buscar vosso filho— e a outra apenas assentiu.
A amiga de Antonieta deu um selar na bochecha de seu esposo e subiu em direção ao quarto da dona do lar.
—Eu gostaria de ver Antonieta antes— falou a mais nova quebrando o silêncio existente— Seria possível?
—Claro— disse docemente— Creio que ela está em seus aposentos.
A jovem assentiu e foi em direção oposta da original. Deu duas batidas na porta e entrou depois de ouvir um 'Entre'. A dona do local levantou e abraçou a convidada:
—Chegaste mais cedo do que imaginei.
—Foi mais rápido do que imaginei também— e leves risadinhas foram dadas— E como ele está?— perguntou olhando para o enfermo e a outra fez uma careta.
—Melhorando— e abaixou a cabeça.
—Antonieta, amiga, não te preocupes, ele ficará bem logo— a condessa concordou.
Elas ficaram conversando mais uns dez minutos e uma batida foi ouvida e um 'entre' dito
—Oi— falou Pietro entrando— Eu trouxe o chá para ele.
—Esqueci-me de avisa- te que ele fez um chá que promete ajudar— falou a mulher do italiano e a outra concordou contente.
—Henrique, querido— Antonieta balançou o ombro do esposo que acordou extremamente sonolento— Tome este chá e ficarás melhor.
O menor tomou sempre reclamando pelo sabor peculiar da bebida e descansou mais um pouco. Logo depois, a família Polo foi para casa. Ao acordar, o ex-empregado sentiu muito bem e deve muito a Sabrine, Pietro e ao chá de gengibre por isso.
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Obrigados a casar
RomanceNa França do século XIX, Henrique é um jovem de origem humilde de 17 anos que fora vendido, antes de nascer, para os patrões de seus pais, a fim de seus parentes não percam o emprego. Enquanto Antonieta é uma condessa francesa de 20 anos, quase 21...