Olha que voltou!!! Sim gente eu sumi, mas é porque eu estava em época de prova e como já estou no final do ano, não posso vacilar kkkk. Em compensação, postei 2 capítulos. Espero que gostem.
Curtam, compartilhem e comentem!!!
Bjs açucarados,
Giovanna 😀
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Antonieta narrando
Acho que fiquei uma meia hora desenhando Henrique conversando com o cavalo. Logo saio do local sem ele ter-me visto e vou para a sala de estar onde encontro mamãe lendo.
—O que estás lendo— pergunto.
—Les misérables.
—Pegaste na minha cômoda?— pergunto segurando a risada.
—Sim.— ela responde e eu rio— Ah, acabei de lembrar-me: teremos vizinhos novos— ela comenta.
—O que houve com os Chevalier?
—A mãe do Martin ficou doente e eles tiveram que ir morar com ela para cuidar dela.
—Entendo. Mas tu sabes quem são os novos vizinhos?— pergunto curiosa.
—Não,— fico triste— mas teu pai disse que é um casal jovem e que se casaram há pouco tempo.
—Estou ansiosa para conhecê-los.
—Eu estou na mesma situação que tu, querida.
—Sabe o que devíamos fazer?— ela olha-me— Um jantar de boas vindas.
—É uma ótima ideia, filha— sorrio.
—Vou falar com teu pai sobre isso mais tarde.
Continuamos sobre diversos assuntos até dar a hora do almoço. Nós vamos para sala de refeições e quando chegamos encontramos papai acomodando-se em seu assento.
—Antonieta,— ele diz— procurei Henrique e chame-o para comer.
—Sim, papai— respondo.
Henrique narrando
Meia hora depois deu ter entrado no estabulo, deu-me vontade de ver o túmulo de meus pais. Pego algumas flores e vou lá. Chegando lá, ajoelho-me e começo a chorar.
—Eu sinto tanta saudade de vos.— soluço alto— A minha vida mudou tanto depois que vós partistes.— Boto flores em seus túmulos.— Devo ir. Já deve ser a hora do almoço.— levanto e quando me viro encontro Antonieta observando-me— O-o que estás fazendo aqui?— pergunto secando minhas lágrimas.
—Vim chamar-te para almoçar.— ela responde.
—Eu já estava indo.
—Aham, olha não ficas triste. Creio eu que eles estão felizes pelo rapaz que tu viraste.
—Obrigado.
—Por nada. Vem vamos almoçar.
—Claro.
Nós vamos a casa e entramos na sala de jantar.
—Onde estavas para não ter participado do café da manhã?— Pierre pergunta.
—Está um lindo dia, então resolvi dar uma cavalgada.— respondo abaixando a cabeça.
—Que bom, querido— Joana comenta— Pierre, Antonieta teve a ideia que organizar um jantar para comemorar a chegada dos novos vizinhos.
—Eu não havia pensado nisso. Meus parabéns, querida— Antonieta sorri.
Depois de almoçar, eu e as mulheres ficamos na sala de estar conversando sobre assuntos que iam de comida até esportes, ou seja, aleatórios. Umas 15 horas, a campainha toca.
—Eu atendo.
Digo levantando indo atender. Abro a porta e:
—Olá, somos vossos novos vizinhos— uma mulher diz— Henrique?— surpreendo-me com as pessoas...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Obrigados a casar
RomanceNa França do século XIX, Henrique é um jovem de origem humilde de 17 anos que fora vendido, antes de nascer, para os patrões de seus pais, a fim de seus parentes não percam o emprego. Enquanto Antonieta é uma condessa francesa de 20 anos, quase 21...