Bonus

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Vocês não esperavam que eu voltasse tão cedo, né?

Aproveitei o feriado pra fazer logo esse bônus.

Espero que gostem!

Curtam, compartilhem e comentem!

Bjs açucarados,
Giovanna 😊
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Joana sempre tivera o sonho de ser mãe. Quando ganhava bonecas, durante a infância, tinha o maior cuidado possível com elas. Ao atingir a puberdade, começara, sempre que possível, a cuidar dos filhos pequenos de seus vizinhos mais íntimos. Todos ao seu redor percebiam, com facilidade, o desejo da moça.

Quando se casou com seu marido, Pierre, a jovem viu a grande oportunidade ter poder realizar aquilo que tanto aspirava.

Nos três anos seguintes, as inúmeras tentativas de gravidez foram inúteis, devido a uma série de abortos espontâneos.

Até que uma vez, depois das tantas súplicas a Deus, Joana, conseguiu realizar seu tão sonhado desejo, pois isso decidira por o nome de sua filha, quando essa nasceu, de Antonieta, que significa valiosa, pois ela foi a recompensa mais valiosa que Deus deu-lhes.

Após o nascimento da nova condessa, Joana e Pierre não pararam de tentar querer outro filho, porque a vontade de ter uma família grande aumentava cada dia mais.

Contudo, ninguém consegue ficar tranquilo sempre com uma situação dessa. Brigas começaram a atrapalhar a vida do casal e a convivência piorou com a notícia que uma de suas empregadas havia engravidado.

Pierre via naquilo tudo um absurdo que Deus fizera com eles, pois, sempre, ansiavam poder ter novamente uma criança e justo naquele momento, aquilo aconteceu. Enquanto isso, Joana nem conseguia pensar direito sobre este assunto.

Esta situação fizera com que o conde tomasse uma decisão muito radical: expulsar aquela família de sua casa. A esposa, quando soube da escolha do outro, resolveu intervir.

—Pierre, — chamou a mulher, e outro se virou— Não faça nada com eles, aquela mulher está grávida, onde acharão local para trabalhar assim?

—Joana, — suspirou— Minha decisão já está tomada.

A condessa ficou a pensar sobre um modo de como evitar isso e fechou os olhos, como se este ato pudesse contribuir e, quando teve uma ideia, propôs algo que pudesse beneficiá-los:

—Ficamos com a criança— o homem arregalou as órbitas oculares— Quando esta nascer, pegá-la-emos e caso os pais decidam fazer algo, demitimo-los.

O conde ficou pensativo sobre a proposta da mulher e achou uma ideia maravilhosa.

—Que assim seja!

O que ambos não sabiam é que Marie acabara sem querer ouvindo por detrás da porta e, quando soubera, foi direto em direção ao pai da criança.

—Luís, Luís— disse desesperada.

—O que houve?— questionou o homem preocupado.

Ela levou-o rapidamente ao quarto em que dormiam e contou-lhe que ouviu. A essa altura, a moça estava aos prantos.

—O que faremos?

—E-eu não sei— o homem foi sincero, pois não possuía reação sobre o que acabara de ouvir.

—Eu não quero perder ele— falou alisando a barriga.

Luís estava aflito com tudo que ocorria e a única coisa que pensara foi que deveria proteger aquela que amava.

—Teremos que aceitar— sussurrou, mas ainda sim foi possível ser escutado.

—Ficaste louco? — perguntou a moça levantando-se.

—Se propormos isso, talvez, eles cedam.

—E caso não?— a respiração da futura mãe encontrava-se descompensada.

—Eu tenho um pressentimento que algo no futuro está ao nosso favor.

No dia seguinte, Luís foi conversar com seu patrão, a fim de propor sua condição.

(N/A: o itálico é cenas do Prologue)

—O acordo é o seguinte: eu e minha esposa teremos nosso filho e, em troca, nós vendemo-lo para vós, ou seja, depois que a criança nascer, vós ponderais fazer o que quiser com ela— disse Luís.

—Poderemos fazer qualquer coisa? — Pergunta Pierre curioso.

—Sim! — O homem responde desesperado.

—Acordo fechado! —Falou orgulhoso e malicioso, o dono do futuro filho dos serviçais.

Duas semanas depois, nasce um lindo menininho que os Agreste deram o nome de Henrique, já que têm o controle sobre o pequeno.

Henrique significa governante da casa, o que faz um pouco de sentido com a origem do pequeno.

A pequena Antonieta, quando viu o garoto não gostou dele, pois sua mãe mimava-o muito.

Joana ficava com a criança o máximo que podia, mas, durante a amamentação, tinha que entregar o pequeno para os braços da mãe, uma vez que não possuía leite que pudesse alimentar o bebê.

Henrique, principalmente depois que mamava, não ia de maneira nenhuma para os braços da condessa. Chorava, como se sua vida dependesse daquilo e, por causa disso, ficava nos braços da progenitora até que adormecesse.

Enquanto crescia, o menino nunca se sentiu bem com aquele mundo da alta sociedade e vivia escondido na cozinha ou no quarto de algum empregado, para que não tivesse participar de eventos que ocorriam na mansão.

Quando o pequeno completara seus quatro anos, Pierre não suportava mais a negação do garoto e meio que por este motivo afastou-se da criança. Já Joana tentou um pouco mais, mas acabou desistindo também.

N/A: A partir daqui, já começa a história que vocês conhecem.

Obrigados a casarOnde histórias criam vida. Descubra agora