Antonieta narrando
Estamos voltando para casa. Graças ao bom Deus! Estou muito cansada o que eu preciso agora é a minha querida e confortável cama. CHEGAMOS! Nem um pouco escandalosa,rio com meu pensamento. Desço rapidamente e abraço minha mãe.
—Estavas com tanta saudade?— ela ri.
—Não, só não aguentava mais essa carruagem— agora foi a minha vez de rir.
—Vamos entrar, vós deveis estar cansados.
—E muito— Henrique comenta.
Quando chegamos à sala de estar, surpreendo-me com papai lá.
—Pai— digo e vou abraçá-lo
—Antonieta, filha— ele fala durante o abraço. Quando nos separamos ele beija minha testa— Alguma novidade?
—Os mesmos assuntos de sempre— ele assente.
Ficamos mais um tempo conversando e logo subo para meus aposentos, troco de roupa e durmo.
Dia seguinte
Quando acordo, vejo que Henrique ainda está dormindo de um jeito muito fofo: todo encolhidinho e com um biquinho muito fofo. Acho que estou começando a ter sentimentos por ele.
Vou ao banheiro, arrumo-me e quando estou saindo do quarto, meu marido acorda.
O café da manhã teve a presença de Sabrine e Pietro que contaram que estão esperando um bebê. Por volta de umas dez horas, eles vão embora e Henrique chama-me:
—Tu disseste que irias ensinar-me a ler e escreve e até agora não fizeste nada.
—Desculpa-me, Henrique, eu havia esquecido. Vem vamos para a biblioteca— pego seu pulso e puxo para o lugar mencionado.
Henrique narrando
Chegando à biblioteca, sento-me e Antonieta pega alguns papéis, canetas e livros.
—Vamos começar com simples: o alfabeto. Tu tens que saber as letras antes de ler e escrever— ela diz.
—Tudo bem, professora— digo dando ênfase na última palavra.
—Hahaha, muito engraçado, pequeno aprendiz— ela ri— Voltando ao assunto do alfabeto. Eu vou escreve a letra e tu terás que copiá-la— ela escreve uma letra— Essa é a letra A.
—Essa é fácil de escrever.
Passamos o resto da manhã escrevendo as letras e elas não são difíceis de escrever. Estou orgulhoso de mim mesmo. Então vamos almoçar.
—O que estavam fazendo na biblioteca?— Pierre pergunta.
—Antonieta está ensinando-me a ler e a escrever— sorrio.
—Que legal, querida— Joana comenta— O que já aprendeste, querido?
—As letras.
Ficamos conversando mais um pouco e depois voltamos novamente para a biblioteca.
—Agora vou ensinar-te as mesmas coisas, porém de uma maneira diferente.
—Tudo bem— sorrio.
Umas duas horas depois eu ainda estou tentando fazer o "B", isso não é de Deus, é impossível de se fazer.
—Desisto— digo soltando o lápis.
—Mas ias muito bem— ela diz.
—Eu não aguento mais.
—Tudo bem. Creio que já está bom por hoje.
—Graças a Deus.
Saio de lá me sentindo mais inteligente mesmo que seja apenas um pouco.
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Obrigados a casar
Lãng mạnNa França do século XIX, Henrique é um jovem de origem humilde de 17 anos que fora vendido, antes de nascer, para os patrões de seus pais, a fim de seus parentes não percam o emprego. Enquanto Antonieta é uma condessa francesa de 20 anos, quase 21...