Epilogue

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Como prometido meus amores, aqui está o epílogo de Obrigados a Casar.
Espero que gostem e que por favor, não me odeiem pelo final!

Bjs açucarados,
Giovanna ❤
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Três anos após o nascimento de Marie, houve o nascimento de Adrien, um menino, que herdara inúmeras características físicas do pai, mas sua personalidade era igual à de sua mãe. Por causa disso, Marie e Adrien sempre foram extremamente diferentes, já que a menina era a cara de Antonieta, quando essa era criança e possuía os trejeitos de Henrique. Apesar destas diferenças, eles nunca chegaram a discutir, muito pelo contrário, eles eram, sempre, muito unidos.

A mais velha adorava cuidar do irmão junto a Louis, como se fossem uma família. Com a chegada da dócil Mia, filha de Sabrine e Pietro, do gentil Raul e do solidário Oliver, crianças gêmeas de Lorena e Jean, a brincadeira ficou, cada vez mais, cheia de barulhos e risadas infantis, animando, a cada dia, a vida dos progenitores.

Com o passar dos anos, um relacionamento entre Louis e Marie surgiu, e tudo foi espontâneo, sem nenhuma interferência ou estímulo dos pais, mas mesmo não foi uma grande surpresa para ninguém. Ao completarem seus 21 e 20 anos, respectivamente, casaram-se e formaram uma linda família.

Mia e Adrien não seguiram os passos de seus irmãos mais velhos. Enquanto, a moça dos olhos claros encontrara seu esposo, por um acaso, durante um baile, que ocorria na cidade, o jovem nunca chegara a se casar, pois se juntou àqueles, que decidiam se aventurar colonizando a África e dizia que não tinha tempo para relações, por causa disso.

Enquanto isso, Raul e Oliver casaram com duas belas jovens, que viviam perto do centro da grande Paris. Conheceram-nas, durante uma da suas longas jornadas de trabalho, em uma enorme fábrica têxtil.

Depois de quase 30 anos unidos, Joana e Pierre tiveram que se separar, já que esse morrera, devido a um ataque cardíaco, que ocorreu em seu escritório. Este fato foi um baque para toda a família, visto que o homem era uma pessoa queridíssima, principalmente, por sua esposa e descendentes. Pouco tempo depois da partida de Pierre, Joana despedira-se do mundo, em decorrência de uma série de fatores, ocasionados pelo luto. Novamente, os parentes sentiram muito pela perda.

Isabel viveu mais alguns anos, após sua partida a América. Foram incríveis anos para todos aqueles, que conviveram com ela ao seu redor.

Lorena e Jean ficaram extremamente felizes, quando tiveram seus filhos. Em um primeiro momento, foi difícil, por serem pais de primeira viagem, porém, depois que pegaram a prática, tudo se tornou mais tranquilo. Seus últimos dias foram repletos de amor.

Este processo de dificuldade, também, ocorreu com Sabrine e Pietro, todavia, com esses foi menos impactante, primeiro por não serem dois de uma única vez e por já terem uma experiência com Louis. Seus momentos, em sua maioria, foram com serenidade.

Agora, focando no casal principal, Antonieta e Henrique passam todas as suas memórias, com fervor. Contudo, como nada na vida é, sempre, alegre, as experiências dos cônjuges foram acabadas mais rápido do que o esperado e triste.

Tuberculose fora a grande razão para que tudo se terminasse cedo demais. A pobre vida retirada por esta doença foi a de Henrique.

Tudo começou com uma tosse seca repetitiva, que, a princípio, foi ignorada, porém, com o passar dos dias, essa não passava e, com isso, um médico foi chamado e o terrível diagnóstico chegou.

Os meses seguintes foram difíceis para a família. Marie teve que retornar mais cedo de sua lua de mel e não conseguia dormir direito por causa do pai. Adrien, que já vivia na África, ficara preocupadíssimo com a notícia, mas nunca conseguira ver o pai doente, uma vez que não poderia abandonar seu novo estilo de vida, apesar desse impasse, sempre, recebia cartas, ficando atualizado de como o progenitor encontrava-se.

Claramente, para Antonieta foi duro aceitar, que seu marido estava, aos poucos, morrendo, com dor. Uma das piores partes foi saber que poderia ser infectada se continuasse perto do outro, já que esta doença é contagiosa. Contrária aos avisos do médico, a mulher assistia ao esposo, todos os minutos, até o mais novo dar seus últimos suspiros.

Henrique falecera um pouco antes de completar seus 40 anos.

Com a morte de cônjuge, Antonieta entrara em um enorme luto, mas, ao contrário de sua mãe, não se afundou tanto. Ela sabia que seu parceiro não gostaria de vê-la triste, por isso, tentava de tudo para não se relembrar do outro, o que, em boa parte do tempo, deu certo.

A protagonista veio a falecer, em 1915, aos 70 anos.

Obrigados a casarOnde histórias criam vida. Descubra agora