Pokémon.
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Bia estava rindo demais e eu ainda estava tentando manter minha pose "séria", mas era impossível se manter assim.
- Você está me zoando. É a única explicação! - deu outra risada. - Eu me pergunto porque você se drogava se você vive em um estado natural de demência.
- Me respeita, eu estou falando sério!
- Marcela Mc Gowan, eu me recuso a discutir sobre 'A Regra Do Jogo', com você às 7 da manhã!
Revirei os olhos rindo. Sem Clara, os Tops entraram na sala. Paulinho, você não tem sua própria sala, não?
Daniel e MB caminharam para seus lugares no fundo e Gizelly veio em minha direção para sentar no seu lugar, Paulinho a seguia como um bom amigo fiel.
- Você é a pior pessoa do mundo, Bia. - Gizelly sentou na minha frente. - Não vai falar oi para mim, Atena?
Perguntei em tom de deboche, ela se virou irritada para mim, de canto de olho pude ver Paulinho rindo.
- Mc Gowan, você fez curso para ser tão insuportável assim logo de manhã?
- Atena? - Questionou Bia. - Agora entendi porque você estava falando de a regra do jogo. O que eu perdi?
Peguei meu celular e mostrei uma foto para Bia.
- Essa é a personagem de A Regra Do Jogo, ela é a cara da Gizelly!
- Não é. - Gizelly afirmou de péssimo humor.
Minha amiga pegou o celular e riu, concordou com a cabeça: Atena era a cara da Gizelly, sim.
- Você tem muito tempo livre, Marcela - se limitou apenas a dizer isso.
Sorri.
- Não, pior que não, eu descobri isso porq-
O sinal bateu e, com ele, veio uma o pé de Gizelly na minha perna. Eu reclamei de dor.
- Porque não cala a boca?
Meu sangue ferveu. Ouvi o Paulinho resmungar um até depois e não se matem.
- Porque não tenta me fazer calar a boca?
Gizelly mordeu os lábios e deu um sorrisinho.
- Isso é uma forma de falar que quer me beijar de novo?
- Não viaja.
Ela se aproximou de mim se apoiou na minha mesa, nossos rostos estavam bem próximos.
- Meu Deus, Gicela é canon! - Ouvi Bia comemorar.
- Não?
Gizelly perguntou ignorando Bia ou o resto da sala.
- Eu não preciso falar. - Informei. - Se quiser te beijar, eu vou lá e beijo. Simples e prático.
A cena pareceu ficar em câmera lenta, Gizelly passou a língua entre os lábios umedecendo, pousou a mão no meu pescoço e me puxou um pouco em direção a ela.
Eu pedi o fôlego.
- Você quer me beijar agora, Marcela?
Perguntou em uma voz baixa e rouca. Abri a boca sem condição de responder, senti sua mão apertar mais minha nuca, firme. Tentei raciocinar algo, mas meu cérebro só conseguia pensar em Gizelly na minha frente.
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Oitavo B
Fiksi PenggemarClichês viram clichês por um bom motivo, porque todo mundo ama. Gizelly odeia histórias de amor e, particularmente, nunca acreditou muito nessa de "amor". Quando a garota mais popular se vê diante da "nova" aluna, ela percebe que talvez, só talvez...