Capitulo 12 - Pokémon.

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Pokémon.


Bia estava rindo demais e eu ainda estava tentando manter minha pose "séria", mas era impossível se manter assim.

- Você está me zoando. É a única explicação! - deu outra risada. - Eu me pergunto porque você se drogava se você vive em um estado natural de demência.

- Me respeita, eu estou falando sério!

- Marcela Mc Gowan, eu me recuso a discutir sobre 'A Regra Do Jogo', com você às 7 da manhã!

Revirei os olhos rindo. Sem Clara, os Tops entraram na sala. Paulinho, você não tem sua própria sala, não?

Daniel e MB caminharam para seus lugares no fundo e Gizelly veio em minha direção para sentar no seu lugar, Paulinho a seguia como um bom amigo fiel.

- Você é a pior pessoa do mundo, Bia. - Gizelly sentou na minha frente. - Não vai falar oi para mim, Atena?

Perguntei em tom de deboche, ela se virou irritada para mim, de canto de olho pude ver Paulinho rindo.

- Mc Gowan, você fez curso para ser tão insuportável assim logo de manhã?

- Atena? - Questionou Bia. - Agora entendi porque você estava falando de a regra do jogo. O que eu perdi?

Peguei meu celular e mostrei uma foto para Bia.

- Essa é a personagem de A Regra Do Jogo, ela é a cara da Gizelly!

- Não é. - Gizelly afirmou de péssimo humor.

Minha amiga pegou o celular e riu, concordou com a cabeça: Atena era a cara da Gizelly, sim.

- Você tem muito tempo livre, Marcela - se limitou apenas a dizer isso.

Sorri.

- Não, pior que não, eu descobri isso porq-

O sinal bateu e, com ele, veio uma o pé de Gizelly na minha perna. Eu reclamei de dor.

- Porque não cala a boca?

Meu sangue ferveu. Ouvi o Paulinho resmungar um até depois e não se matem.

- Porque não tenta me fazer calar a boca?

Gizelly mordeu os lábios e deu um sorrisinho.

- Isso é uma forma de falar que quer me beijar de novo?

- Não viaja.

Ela se aproximou de mim se apoiou na minha mesa, nossos rostos estavam bem próximos.

- Meu Deus, Gicela é canon! - Ouvi Bia comemorar.

- Não?

Gizelly perguntou ignorando Bia ou o resto da sala.

- Eu não preciso falar. - Informei. - Se quiser te beijar, eu vou lá e beijo. Simples e prático.

A cena pareceu ficar em câmera lenta, Gizelly passou a língua entre os lábios umedecendo, pousou a mão no meu pescoço e me puxou um pouco em direção a ela.

Eu pedi o fôlego.

- Você quer me beijar agora, Marcela?

Perguntou em uma voz baixa e rouca. Abri a boca sem condição de responder, senti sua mão apertar mais minha nuca, firme. Tentei raciocinar algo, mas meu cérebro só conseguia pensar em Gizelly na minha frente.

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