C A P Í T U L O 3

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Oliver acordou no susto e quase caiu da cama

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Oliver acordou no susto e quase caiu da cama. Sim, uma cama. Estava no seu quarto e a janela da frente lhe avisava que já era noite.

Suspirou e deu uma risadinha. Aquele foi o maior pesadelo da sua vida. Monstros no colégio? Garoto com escudo? Ele precisava parar de ver tantas series.

Ergueu os lençóis para se levantar e uma dor aguda no ombro lhe impediu de sacodir as cobertas para longe. Saiu cuidadosamente da cama e foi até o espelho do guarda-roupas. Tirou a camisa do colégio e notou um belo arranhão no ombro dolorido. O lugar tinha um inchaço vermelho, típico de quedas violentas.

A cena do desmaio e o desespero no olhar do estranho escudeiro passou como um flash pela sua cabeça até que duas batidas na porta do quarto romperam seus pensamentos.

Subitamente a maçaneta girou e a porta do quarto se abriu. Oliver teve tempo apenas de vestir de volta sua camisa quando uma mulher entrou. Estava fardada de vermelho com o brasão dos bombeiros estampado no peito e tinha uma expressão severa, principalmente no olhar fuzilante.

—Quer dizer você decidiu humilhar a professora em sala e fugir da escola, de novo? — questionou a mulher fechando a porta atrás e cruzando os braços.

Ele se conteve apenas em abrir um sorrisinho amarelo.

—Você acha isso bonito, rapaz? Já é a terceira vez que a coordenação liga para mim reclamado da sua conduta em sala! — esbravejou a fardada apontando para a cama.

Já sabia o que fazer. Sentou-se no colchão e curvou-se para apoiar os cotovelos no joelho.

—Desculpa, mamãe. — disse por fim. Mais por obrigação do que por sinceridade.

—Desculpa? Eu não quero desculpas, Ollie. Quero que seja responsável, você já fez dezesseis anos, poxa!

Ela parou o sermão por conta própria quando viu o garoto desviar o olhar para a estante de livros. A bombeira aproximou-se do filho e sentou-se ao lado. Falar de datas de aniversário era um problema para essa família.

—Eu sei que é difícil, Ollie. — começou a mulher com tom bem mais ameno. — Essa era a última forma de como eu imaginei passar a noite com o meu filho, mesmo você pedindo para não comemorar nada. Mas, a gente precisa continuar, sabe?

Ele permaneceu em silêncio.

—Olha. — pediu a mãe puxando com delicadeza a face do filho pelo queixo. — Às vezes a saudade do seu pai é tanta que não cabe no meu peito. Eu quero apenas desmoronar ali na frente do meu pelotão, mas não posso, então aprendi uma tática infalível para me concentrar.

Evoker - A Relíquia QuebradaOnde histórias criam vida. Descubra agora