C A P Í T U L O 6

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Era a segunda vez que Heitor arremessava Oliver contra uma das enormes palmeiras da praça

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Era a segunda vez que Heitor arremessava Oliver contra uma das enormes palmeiras da praça. O garoto foi ao chão e cuspiu o acumulado de saliva e sangue, deixando um gosto férreo na boca. Levantou-se cambaleando e precisou apoiar a mão na arvore quando sentiu o musculo da coxa pinicar.

—É só isso que o filho do Alquimista de Prata tem a mostrar? — atiçou o gigante em voz alta, abrindo os braços e dando uma volta no próprio eixo ao som da torcida dos outros alunos que vibravam como expectadores de uma arena romana.

—Vai ficar se exibindo pros coleguinhas ou vai lutar como homem? — alfinetou Oliver abrindo um sorriso malicioso de dentes avermelhados.

Heitor virou-se na direção do seu opoente como um touro raivoso — até bufou como um —. Oliver chegou a vacilar quando viu os olhos do garoto mudar de forma, tornando-se escuros como de um bovino.

O gigante raspou o chão, preparando uma investida mortal e Oliver levantou os braços com as mãos abertas na altura do peito, exatamente como se age quando não temos noção do que fazer frente ao perigo iminente.

Houve uma pequena pausa e Heitor bufou mais uma vez antes de disparar como um trem na direção de Oliver. Era praticamente um touro de verdade. Oliver arregalou os olhos e viu um manto vermelho surgir na sua frente, cobrindo-lhe a vista.

Pedro agiu rápido para salvar seu colega antes que virasse carne moída.

Segurou na mão de Oliver, puxou o garoto e sacodiu o manto vermelho como fazem os toureiros. Heitor não conseguiu diminuir a velocidade quando foi confundido pelo truque do rapaz. Pedro puxou a manta e Oliver não estava mais lá, apenas a palmeira que recebeu todo o choque da cabeçada do rapaz touro, sacodindo seus galhos.

—Ole! — bradou Pedro com sotaque espanhol, arrancando gargalhadas do público.

—Belo truque. — elogiou o novato apoiando-se nos ombros do amigo, livre do perigo.

—Disponha. — agradeceu o português, dando uma piscadinha.

A comemoração durou pouco, pois o gigante xamã já tinha se recuperado da tontura causada pelo próprio golpe. Mirou a dupla de amigos com fogo nos olhos, causando arrepios nos seus adversários.

—Seus filhos de uma... — praguejou o veterano ao começar uma nova corrida.

—Pare, Heitor! — a voz do diretor ecoou como um tambor, interrompendo a luta.

Todos se viraram para ver o grupo de adultos que se aproximavam do centro da praça, além de Aiyra e Kael. O diretor em especial não parecia nada contente, enxugando o suor que escorria da testa com um lenço branco.

Evoker - A Relíquia QuebradaOnde histórias criam vida. Descubra agora