Oliver é um garoto genial. Mas quando é atacado por diabos na sua escola, descobre que não sabe nada sobre o mundo real. A adrenalina do momento desperta estranhos poderes pirocinéticos no garoto que mesmo assim precisa ser salvo por Kael, seu anjo...
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Agora pode ler em paz hahahaahaha
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Kael e Oliver foram os primeiros a cruzar a portaria do ILN, seguidos de Pedro e Aiyra. Finalmente estavam mais uma vez seguros dentro da barreira de onde nunca deveriam ter saído.
O alquimista, cheio marcas de garras pelo corpo, jogou-se no chão. Sua respiração estava ofegante e as pernas já não aguentavam mais ficar de pé. Pedro aproximou-se do colega e deitou-se ao lado, igualmente exausto, porém não conseguiu evitar uma risadinha depois da aventura superada. Contagiado pelo humor fora de hora, Oliver acompanhou o europeu nas gargalhadas. Pareciam dois soldados pós-combate.
—Vocês são malucos, alguém já disse isso? — reclamou a garota. — Acham engraçado correr perigo por aí?
—O que seria da vida sem a aventura, hã? — argumentou o europeu.
Kael aproximou-se da dupla de lunáticos e cruzou os braços. Os olhos do anjo estavam mais assustadores do que os do cavaleiro hediondo que deixaram para trás.
—Er...desculpa? — pediu Oliver, caprichando no sorrisinho amarelo.
O querubim não estava afim de papo. Agarrou o moleque pelo que restou do casaco vermelho, levantando-o com a força de um gorila e puxando-o para perto. Pedro e Aiyra alarmaram-se com a violência repentina do anjo.
— Por que!? — esbravejou o escudeiro. — Por que não disse que tinha um dos Ichthys com você!?
— Calma lá, santidade. — disse Pedro levantando-se do chão.
— Uma o q-que? — questionou Oliver, com olhos arregalados e voz trêmula. Nunca tinha visto o anjo tão irritado.
— Isso é sério? Ele tem uma Ichthys? — falou Aiyra, aproximando-se confusão.
— Responda! — berrou Kael, sacodindo Oliver outra vez.
— Eu não sei do que está falando! — gritou de volta o moleque, agarrando os braços do anjo.
Kael encarou o fundo dos olhos do garoto e aproximou o rosto. Oliver fitou aqueles olhos cor de mel e sentiu a garganta secar até que finalmente o anjo lhe soltou.
— Pela grande mãe...ele tem mesmo uma parte da relíquia. — revelou Aiyra, apontando para o pingente roxo que balançava para fora de um rasgão na camisa do alquimista.
— O que? — perguntou Pedro e Oliver, uníssonos.
— Spiritus Ichthys. — explicou o anjo, repetindo a fala do Cavaleiro. — Esse colar no seu peito é uma das três partes destroçadas da Triquetra de Prata. Parece que os rumores sobre seu pai são verdadeiros.
