C A P Í T U L O 13

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O resto do dia no ILN foi um completo funeral

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O resto do dia no ILN foi um completo funeral. Metade dos alunos estavam com medo e a outra metade furiosa com Oliver. O culpavam pela morte de Caio, mas não eram os únicos, o próprio Oliver também estava passando por uma série de autorreflexões.

Seu silêncio chamou a atenção de Kael. Não que o anjo achasse ruim a paz e tranquilidade de um dia inteiro sem ter que ouvir as tagarelices do adolescente. Porém, o menino mal tinha comido e respondia apenas com monossílabos.

Ficou no quarto a tarde e a noite inteira, sentado na cama, lendo os novos manuais que o diretor tinha entregue. Dessa vez o assunto era ocultismo e sociedades secretas, contudo, Oliver não parecia muito concentrado. Seu olhar vagava pelo vazio e aquilo estava começando a incomodar o anjo.

—Com sede? — perguntou Kael tentando puxar algum assunto. Ele era um ótimo guarda-costas, mas como terapeuta de adolescente...nem tanto.

— Não. — respondeu Oliver, virando outra página.

— Com fome?

— Não.

— Precisa de mais livros?

Dessa vez o menino nem se deu o trabalho de responder verbalmente. Apenas balançou a cabeça, negando. Kael suspirou e saiu de perto da janela. Estava ficando sem desculpas para continuar uma conversa.

Foi até a cama e sentou-se na beira do colchão. O balançar da espuma chamou a atenção do alquimista que fitou rapidamente o anjo e depois voltou-se ao livro.

— Não foi culpa sua. — começou Kael, dessa vez com uma abordagem mais direta.

— Eu sei. — respondeu secamente o menino, e o anjo franziu o cenho.

— Então por que parece chateado?

— Sei que não tive culpa na morte de Caio, mas...é inegável que minha presença resultou na tragédia. — refletiu o garoto, largando o livro. — Essa é a parte que me incomoda.

— Todos os presentes aqui sabem do risco que correm, mesmo sem você por perto. — adicionou o anjo. — Diabos e demônios costumam perseguir evocadores mesmo quando esses não possuem uma relíquia lendária no pescoço. — concluiu, apontando para Spiritus que repousava no peito do menino.

— Você tem razão. Mas, mesmo assim me sinto...inútil, impotente. Passo os dias esperando tudo se resolver enquanto outros lutam minhas batalhas. Como você.

— Eu sou seu guardião, é meu dever.

Oliver soltou um longo suspiro olhando o anjo.

— Claro...é apenas o seu trabalho, não é?

Evoker - A Relíquia QuebradaOnde histórias criam vida. Descubra agora