🌑 𝐇𝐈𝐍𝐀𝐓𝐀 𝐇𝐘𝐔𝐔𝐆𝐀 𝐟𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧
🌑 𝑈𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜 𝑂𝑟𝑖𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙 - 𝐿𝑖𝑣𝑟𝑜 𝐼
Hinata Hyuuga foi sequestrada e pouco tempo depois declarada como morta. Diferente do que todos imaginavam a jovem Hyuuga sobreviveu e foi levada...
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Observo a pequena Hyuuga do outro lado da horta, onde cultivamos diversas hortaliças e frutas para o nosso próprio consumo, afinal não podemos ir ao vilarejo sempre que precisamos de algo, seria muito arriscado, a última coisa que quero é ser descoberto.
Eu estou encantado, não consigo parar de olhá-la.
Hinata veste o pijama rosa. Pijamas tem sido a única coisa que consegue vestir, todas suas roupas apertam-a, os pés sempre descalços por causa do inchaço, seu humor quase me enlouquece, vivo em uma louca montanha russa de sentimentos e sensações.
— Para de me olhar com esta cara de bobo! — ela fala de costas para mim, ouço sua risada travessa, fico surpreso, mas logo me lembro: O Byakugan. É impossível se esconder dos olhos de um Hyuuga.
Arqueio as sobrancelha, quando a pequena vira um pouco o rosto, vejo seu sorriso largo.
— Não consigo... — confesso, voltando a mexer no canteiro de cenoura e beterraba. — Está tão linda, amor.
Um riso envergonhado invade meus ouvidos, olho-a alisar sua enorme barriga e sussurrar algo para a mesma. Sou o homem mais feliz e grato de todo mundo. Nunca imaginei que viveria algo assim, sinto que não preciso de nada, apenas ela e nosso filho, eu a amo tanto...
— Amo você... — Hinata diz, no mesmo instante meu peito se enche, quero abraça-la, mas antes que levantasse e fizesse-o, a azulada com dificuldade pega a cesta do chão cheia de verduras para o jantar, sai da horta e entra na casa.
Termino de limpar os canteiro dos matos e pragas, vou até a pequena mina de água, onde encho o regador para aguar as verduras.
Todas as noites sonho com o rosto de nosso bebê, Hinata me fez prometer que não usaria o Sharingan para descobrir qualquer coisa a respeito do sexo ou aparência de nosso filho ou filha, mas confesso tem sido muito difícil, conto os dias para finalmente pegá-lo nos braços e dizer quanto o amo e que ele tem a mãe mais linda, incrível e forte de todo o mundo. Rezo para que ele nunca precise colocar as mãos em uma katana...
Quando estes pensamentos me ocorrem, sinto um calafrio e desejo ficar ainda mais forte para conseguir protegê-lo, sei que Hinata pensa o mesmo.
Levanto o olha, vejo-a parada sobre o degrau que separa a casa do quintal. A azulada alisa a barriga observando fixamento seu próprio corpo.
— AHH!! ... I-TA-CHI! — ela grita pausadamente me trazendo de volta a Terra. Agora suas pernas estão separadas enquanto um líquido escorre, molhando o short rosa e o interior de suas coxas. — Tá acontecendo alguma coisa...
Ela segura o pilar.
Sei que esperei por isso, mas estou tão nervoso e amedrontado que não consigo sequer me mover para ajudá-la.
"Acorde, Itachi, seu filho está nascendo!" penso estático.
