🌑 𝐇𝐈𝐍𝐀𝐓𝐀 𝐇𝐘𝐔𝐔𝐆𝐀 𝐟𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧
🌑 𝑈𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑜 𝑂𝑟𝑖𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙 - 𝐿𝑖𝑣𝑟𝑜 𝐼
Hinata Hyuuga foi sequestrada e pouco tempo depois declarada como morta. Diferente do que todos imaginavam a jovem Hyuuga sobreviveu e foi levada...
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Com o Sharingan ativado analiso a luta de Hinata e Hidan, é apenas um treino, mas conheço muito bem Hidan para saber que ele não pegaria leve com ninguém.
A pouco mais de dois anos, Hinata está conosco, Pain designou que eu fosse o responsável pelo treinamento dela. De início neguei a ordem de ser babá da Hyuuga, mas após ver a forma cruel, inconsequente e ineficaz que Hidan, Kisame e Kakuzu a treinavam, decidi aceitar a missão de ser seu sensei, mesmo que nossa diferença de idade seja somente três anos.
Odeio pensar nisso, mas sinto que a cada dia que passa estou mais encantado e refém daqueles olhos perolados, por mais que tente esconder estes sentimentos absurdos que venho cultivando secretamente em meu coração, sei perfeitamente que meus companheiros da Akatsuki estão apenas a espreita, esperando o momento ideal para usá-lo contra mim.
Hidan e Hinata ainda não começaram a lutar, estão conversando aleatoriamente. Reviro os olhos, cruzando os braços na frente do peito. A doçura que a jovem Hyuuga exala faz com que todos a seu redor a adorem, mesmo que estes sejam criminosos, psicopatas e terroristas.
Eu assassinei todos do meu Clã e antes de conhecer Hinata, não tinha um dia ou noite de paz, mas depois de provar do seu melhor, acreditei por um tempo que mereço perdão por todo mal que fiz.
Limpo a garganta chamando a atenção dos dois.
— Era para vocês lutarem, não conversarem! — digo ríspido.
O homem de cabelo prateado gargalha alto.
— Desculpe, Itachi sensei. — Hinata se curva.
Depois de passar a tarde toda treinando Hinata me sinto exausto, mesmo após o banho quente e relaxante estou cansado. Posso afirmar que a Hyuuga foi muito corajosa por aceitar lutar com Hidan.
Antes de ir para o quarto passo na pequena biblioteca de Pain, escolho um livro qualquer. Somos caçados pelo mundo shinobi inteiro, todos os membro da Akatsuki tem as mãos sujas com sangue, menos Hinata. Então, não temos residência fixa, cada mês mudamos para outro esconderijo. Isso torna minha vida menos monótona do que um dia desejei quando criança.
Entro no quarto que divido com Hinata, que por sinal está vazio. Uma leve preocupação me invade, mas logo trato de afastá-la. Sento na única cama, começando a ler o livro aleatório que, infelizmente é de romance, por que eu escolhi isso?! Balanço a cabeça negativamente, prosseguindo a leitura.
Perco a noção do tempo enquanto leio o livro, passei da centésima página a minutos e Hinata ainda não veio se deitar. Pode ter acontecido algo, Deidara e Tobi adoram pegar no pé dela, mas ela jamais faria uma estupidez.
Estou me preocupando demais Hinata não é do tipo que entra em discussão, muito menos brigas, mas pensando bem é do Tobi que estou falando, até o Buda se irritaria com ele.
Melhor ir procurá-la, então, a garota de cabelo preto azulado entra no quarto de sorriso no rosto e uma caneca na mão, suspiro aliviado. Pronto para sair da cama e me deitar em meu colchão, Hinata me impede:
— Fique ai. — fala desesperada suas bochechas tomam um tom avermelhado. — Quer dizer, esta cama é bem grande, podemos dividi-la.
Dou de ombros, fingindo não me importar, mas na verdade estou surtando por dentro. Sou um romântico patético como o do livro que estou lendo.
— Tudo bem. — me limito a dizer.
— O que está lendo? — pergunta próximo a cama.
— Um romance patético... — ela solta um suspiro e sorri sem dentes.
Hinata se aproxima, colocando suas mãos em meu ombro. Eu estou totalmente desacostumado de atos assim. Involuntariamente abro um sorriso, olho para os lábios que a tanto desejo beijar.
— Gosto de romances.
— Bom, eu acho tudo que acontece nos romances muito previsível. — explico, Hinata arqueia as sobrancelhas, continuo: — Por exemplo, a donzela em perigo se apaixona pelo mocinho e pronto, felizes para sempre. Tudo previsível e entediante. — fecho o livro sem marcar a página que parei, provavelmente, nunca mais voltarei a lê-lo.
— E se a donzela em perigo se apaixonasse pelo vilão da história. O que aconteceria no final?! — arregalo os olhos com sua pergunta inesperada.
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