capítulo extra 0.7 - Uma Breve Pausa

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          A pequena Hyuuga acompanha meus passos distraída, os braços cruzados e o semblante preocupado, revelam que algo está errado

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          A pequena Hyuuga acompanha meus passos distraída, os braços cruzados e o semblante preocupado, revelam que algo está errado. Sei que o problema sou eu, pela forma que Hinata se afastou e a maneira desajeitada que tem me tratado.

É como se tivesse feito mal a ela.

Nervoso, me pergunto quanto a garota notaria que havíamos tomado o caminho errado para nossa próxima missão.

Minha sorte é que seus pensamentos e atenção estão tão aéreos, o que realmente facilitou e muito em tirá-la fora da rota.

— Hinata... — chamo-a pela primeira vez e confirmo o que suspeitava, ela estava totalmente fora de si. — Hinata?

Dessa vez seu olhar perolado fixa ao meu, e os lábios desgrudam, abrindo um belo sorriso.

— Sim, Itachi?

— Notei que está pensativa... aconteceu alguma coisa? Quer falar algo para mim? — questiono.

Confeço sentir medo de sua resposta, que vem em um breve negar com a cabeça, sou deixado de lado rapidamente quanto seu foco volta a ser a estrada de terra e as árvores ao nosso redor.

A partir desde instante, o clima fica tenso, o desconforto entre nós tornam-se palpável — aposto que Hinata também sente isso. É a primeira vez que sinto-a tão distante. Enquanto escuto o martelar na minha cabeça: "Você estragou tudo! O problema é você, Uchiha de merda."

Na noite anterior, observava Hinata dormir quando notei sua respiração acelerar e suor por toda face e o corpo gelado, com leves tremores. Não havia dúvida ela estava tendo um sonho ruim.

Instantes depois, pulou assustada da cama, imediatamente me abraçou forte e desesperada, seu toque foi como um pedido de socorro. — Eu precisava fazer algo a respeito, então decidi partir da Akatsuki por um tempo, ou até que as coisas voltassem aos trilhos.

Enquanto os braços frios de Hinata me esmagavam, extasiado e de alguma forma me sentindo o culpado pelo seu pavor, entendi que naquele momento também precisava tirá-la do ambiente hostil e perigoso que Akatsuki criou.

Respiro fundo e arrisco mais uma vez questioná-la:

— Tem certeza que não posso fazer nada para ajudá-la?

— Para onde estamos indo?! Achei que íamos para a Névoa... — pergunta  evitando fazer contato visual.

— A Akatsuki não está fazendo bem para você e nem para mim... — prontifico sem delongas. — Vamos nos afastar por um tempo, o que acha?

O olhar desconfiado recai sobre minha face no mesmo instante que sugiro minha ideia arriscada.

— Pain sabe disso? — respiro fundo, negando com a cabeça. — Você sabe que não podemos nos afastar por um tempo, não é?

— Sei, mas serão alguns meses apenas, okay?

— Se a gente não for pego antes...

— Por que está sendo tão negativa!? — ela simplesmente dá de ombros.

Novamente balanço a cabeça negativamente surpreendido e indignado com o novo ato da Hyuuga, dar os ombros para mim, é praticamente impossível não revirar os olhos frustado.

— Enfim, onde vamos passar estes meses, senhor Uchiha? — sarcástica, está apenas me provocando.

— Vamos para uma fazenda do Clã Uchiha. Eu tenho certeza que você irá adorar lá, fica nos arredores de Konoha...

— Você não acha arriscado ficarmos por perto de Konoha? — Hinata arqueia as sobrancelhas.

— Não haverá risco algum para nós, Pequena!

Dou uma piscadela para azulada que sorri e segura minha mão. De início, me sinto desconfortável, até mesmo envergonhado, não estou acostumado a coisas como essa, mas os dedos macios de Hinata entrelaçados aos meus deixava tudo mais leve.

Por alguns instantes, a preocupação e o medo que escondo a sete chaves em meu coração, desaparecem. Conforme seu polegar acaricia o meu, sou preenchido de sensações boas, sou preenchido de amor.

Preciso beijá-la.

Preciso tê-la.

Só preciso dela para curar-me.

Só preciso dela para curar-me

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𝐑𝐄𝐍𝐄𝐆𝐀𝐃𝐀 ᵉᵐ ʳᵉᵛⁱˢᵃ̃ᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora