capítulo 21 - As Maneiras de Amar

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          Coloco os livros e os matérias sobre a escrivaninha nova

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          Coloco os livros e os matérias sobre a escrivaninha nova. Estou exausta, assumo que fugir de Naruto Uzumaki tem sido mais difícil e complicado do que pensei. Depois que voltamos daquela missão, nada é como antes. Para ser sincera, tenho contribuido — e muito — para que as coisas ficassem assim.

Como imaginei, quando Naruto despertou da pancada na cabeça, Aoi, Takashi e Kotaru estavam longe o bastante, segui-los era inútil.

Durante o trajeto de volta a Konoha, ficamos em silêncio por todo o caminho. Conseguia sentir a raiva de Naruto mesmo estando metros atrás dele, foi a primeira vez que o vi tão furioso.

Deito na cama, olhando fixo para o teto branco.

Eu estraguei tudo antes mesmo de começar, Naruto deve estar me odiando. O pior, é não me sentir culpada pelo o que fiz, para ser sincera, estou feliz por Aoi ter conseguido fugir de um futuro tão triste e injusto, e tenho certeza que o Senhor Feudal também está feliz por saber que a filha vai poder escolher seu destino. Se pudesse voltar no tempo, teria feito igual e acertado o Uzumaki mais quinze vezes se fosse preciso.

Bufo alto, enquanto decido tomar um banho quente para relaxar os músculos. Levanto da macia cama, me arrastando até o banheiro no meu quarto. Quando sinto a água bater em minha cabeça, ombros e todo o resto, desejo passar toda minha vida aqui.

Então, novamente a imagem de Naruto Uzumaki invade minha mente, por quê penso tanto nele?

Inclino a cabeça para trás permitindo que a água caia livremente em meu rosto e afaste qualquer vestígio de um certo garoto loiro.

Desligo o registro do chuveiro, toda desajeitada enrolo a toalha felpuda e branca em meu corpo, saio do banheiro seguindo até o armário, mas no instante que coloco o pé fora do banheiro vejo Uzumaki sentado em minha cama, os olhos olham fixamente para o chão, minha presença ainda não foi notada.

Sinto o coração acelerar, prestes a pular para fora do meu peito. Desejo voltar para o banheiro, mas as pernas não obedecem os comandos desesperados de meu cérebro.

Cedo ou tarde terei de encará-lo. O quanto mais tarde melhor, lentamente, movo as pernas rumo ao banheiro, implorando para não ser notada.

— Hinata... — os olhos azuis se fecham devagar, enquanto passa as mãos nos cabelos loiros.

Suspiro fundo, tentando compreender o porque sinto tanto medo de enfretá-lo. Inferno! Quem estou tentando enganar, sei perfeitamente o porque.

— Precisamos conversar. — nego com a cabeça tentando escapar, mas desisto, relaxo os ombros me aproximando dele apenas de toalha.

— Tudo bem, vamos conversar, Uzumaki. — digo parada em sua frente, ele levanta a cabeça para me olhar, em seguida suspira pesado, é impossível não notar seus olhos marejados. — Olha! Se veio aqui para dizer que fracassamos naquela missão por minha causa, que éramos uma equipe e eu não podia ter feito...

Naruto me interrompe:

— Desculpa... — arregalo os olhos, assustada e confusa com o que acabara de escutar, Naruto está se desculpando? — Eu acho que entendi o porque você fez aquilo, não tenho certeza, ainda não entendo direito estas coisas do coração, mas estou percebendo algumas coisas, quer dizer, eu não estou entendendo absolutamente nada do que está acontecendo comigo, Hinata!, mas acho que a culpada por toda esta bagunça dentro de mim é você. — ele fica de pé, olhando fixamente para meus olhos, provavelmente esperando uma resposta, que eu não tenho. — Desculpa, não sei se conseguiu entender o que eu quis dizer, mas é que nem eu entendi muito bem. — coça a nuca e se aproxima ainda mais de mim.

Sinto o oxigênio faltar em meus pulmões. Sim, estou prestes a entrar em pane, por causa do que Naruto Uzumaki tentou dizer ou disse, todo desajeitado e confuso.

— Conversei com meu pai... Ele tentou me explicar sobre os tipos de amor que podemos sentir, foi engraçado!

— Engraçado!? Sério, Naruto, o que bebeu antes de vir aqui? Tipos de amor! — debocho.

As mãos suam frio, quando Naruto segura em meus braços, encarando-me com aquelas íris azuis. Um calafrio percorrer minha espinha, é como se este olhar fosse capaz de tirar tudo de mim. O misto de medo, insegurança e confusão continuam atrapalhando meus pensamentos e ações.

— Minato, tentou me explicar que existem diversas maneiras de amar. Por exemplo, o amor e admiração que sinto por ele, como pai e homem, e o amor que posso sinto por um objeto ou comida... ou o que estou sentindo por você, Hinata.

O coração está prestes a rasgar meu peito e pular loucamente para fora de meu corpo. As palavras de Naruto atingem-me como um tapa forte no rosto, mostrando a realidade. A sensação de perder totalmente o controle da situação me deixa ainda mais desesperada, não estou preparara para isso.

 A sensação de perder totalmente o controle da situação me deixa ainda mais desesperada, não estou preparara para isso

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𝐑𝐄𝐍𝐄𝐆𝐀𝐃𝐀 ᵉᵐ ʳᵉᵛⁱˢᵃ̃ᵒOnde histórias criam vida. Descubra agora