Capítulo 27 - Despedida

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Lena Luthor  |  Point of View



Kara está brincando com meus dedos. Estamos assistindo o pôr do sol, no terraço do prédio da escola de Lexie. Estou com uma vontade de chorar.

— Como é lindo... – Quebrei o silêncio.

— Sabe... Quando eu voltar, podemos fazer uma viagem. – Me escorei no peito dela e ela me abraçou.

— Pra onde vamos?

— Sempre quis conhecer Veneza.

— Seria adorável.

— Também podíamos passar uns dias no Havaí.

— Seria incrível. – Mais um pouco de silêncio.

— Você pode escolher duas cidades e podemos fazer um pequeno tour.

— Vou fazer uma pequena seleção na vasta lista de lugares que quero conhecer.

— Perfeito. Já está escuro... Quer ir pra casa?

— Quero parar o tempo agora e ficar aqui com você... Pra sempre.

— Vou ficar com você pra sempre.

— Vamos ficar juntas... Eu sei disso.

— Vamos. – Ela disse beijando meu ombro.

— Vamos a minha casa?

— Que tal um cineminha?

— Vamos.

Quando chegamos ao cinema, Kara comprou os ingressos e guloseimas. Sentamos bem no fundo da sala e comemos, o filme “Sentença de morte" um suspense muito interessante e com um final surpreendente. Depois escolhemos outro, esse era mais chatinho. Kara me puxou para o colo dela.

— O que é isso? – Falei sorrindo e a abraçando.

— Vamos dar uns beijinhos... – Disse beijando meu pescoço. Ficamos o filme inteiro nesses amassos... O cinema parecia uma sauna, eu estava fervendo e ela suando.

Esse desejo louco que sinto por ela é dominador. Esse desejo não se importa com hora e lugar, com público ou sozinhas. Ele chega e me controla.

— Preciso de você... – Eu disse, extasiada pela excitação.

— Não estamos sozinhas...

— Não me importo.

— Então tira o short. – Ela disse abrindo a calça e pegando uma camisinha no bolso. Olhei para os lados e tirei o short, ela me puxou para o colo e arredou minha calcinha. Levou o membro até minha entrada e colocou tudo pra dentro. Segurou forte o meu tronco e sussurrou no meu ouvido. — Não faz barulho e rebola devagar.

Assim eu fiz, mesmo querendo ser fodida fortemente, rebolei o mais lento pra não chamar atenção. Mordi o ombro dela pra não gemer e ela levou o dedão até meu clitóris, fazendo-me morder mais forte e depois gozar. Vesti o short, a puxei pra um abraço apertado.

— Eu daria qualquer coisa pra você ficar. – Ela me abraçou mais apertado.

— Você me destrói falando assim. Essa droga de convocação...

— Calma. Foi só um comentário. Eu entendo. – Ficamos em silencio por um tempo. — Vamos pra casa?

— Pra minha ou para sua?

— Vamos naquele hotel do centro. Um ambiente diferente talvez me faça esquecer.

— Que tal um motel? – Arqueei uma sobrancelha.

We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora