Capítulo 56 - Saudade

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Alexandra Luthor  |  Point of View


Eu estava na último período do dia, estava exausta.

— Pediram pra te entregar. – Meu colega disse me entregando um envelope vermelho e perfumado.

“Encontre-me no Regency Hotel depois da aula. Tem um carro te esperando na frente do portão. Suíte da cobertura, diga seu nome na entrada.”

— Uau! Lexie está arrasando. Hotel caro do cacete.

— Quem dera ter um carro na porta pra me esperar. – Minhas colegas falaram.

— Namore uma pessoa mais velha e rica que isso acontecerá.

— Mais velha, rica e muito gata né? A Lexie é tipo uma heroína entre nós mortais. – Meu colega falou e a sala toda riu.

— Você não é tão ruim assim.

— Não? A Amandinha que pega todos da outra oitava está pensando se vai ao baile comigo. Se ela não quiser vou desistir da vida. – Gargalhei e o sinal bateu. — Lá vai a Lexie para o abate. – A turma riu.

— Quem disse que eu serei a abatida?

— A não, Lexie! Você é a que come? Assim vou montar um pequeno santuário com sua imagem na minha casa.

— Pois então comece. – Ele se ajoelhou aos meus pés.

— Ensine-me sua arte, ó poderosa mentora!

— Não aguento mais vocês! Vão logo embora! – Nossa professora falou e nós gargalhamos com seu tom zangado.

Caminhei até o carro e o motorista abriu a porta.

— Srta. Luthor? – Assenti. — Sou Joshua e vou levá-la a seu encontro.

— Obrigada. – Entrei no carro e ele fechou a porta. Fiquei imaginando o que minha ruivinha está aprontando... Espero que ela esteja me esperando pelada.

O carro parou e eu agradeci novamente. Parei na frente da recepção.

— Boa tarde! Sou Alexandra Luthor. – Ela sorriu.

— Boa tarde, Srta. Luthor. Aqui está seu cartão. É só entrar. – Com certeza eu vou entrar. Pensei e sorri com minha maturidade. Entrei no elevador e apertei a cobertura. Caminhei até a porta e passei o cartão. Entrei.

— Você deve ter sentido a minha saudade de você de longe. – Falei largando a minha mochila.

— Com certeza senti sua saudade... – Aquela voz fez com que minhas pernas bambeassem. — Desculpe te decepcionar mais uma vez, mas não é sua namoradinha sem sal. – Era Bonnie e ela estava praticamente nua. — Precisava dizer que sinto sua falta pessoalmente.


Kara Zor-El  |  Point of View


Caminhamos até o quarto e Lena trancou a porta, pois agora Lexie também aderiu a invadir nossa casa nova e não se importar se estamos transando. Ela senta ao lado da cama e pede para nos recompormos. O pior é que nós paramos mesmo para escutá-la. Isso é louco.

Mas agora não importa, faz quatro dias que não faço amor com Lena e meu pau estava ficando roxo o coitado.

— Já está se empolgando né amigão? Falo enquanto dou dois tapinhas nele. Opa! Lena está me olhando... Vou fingir que não conversei com meu pau agora e me deitar na cama, talvez ela finja que não viu. Ela entrou o banheiro, então vou considerar que está tudo bem. Tirei minha calça e minha camisa.

— Lee... Você pode me cheirar? – Ela me olhou confusa. — Eu fiquei muito tempo sem banho e agora não sei se o cheiro horrível ficou no meu nariz ou em mim. – Ela sentou na cama e cheirou meu pescoço, levantou meu braço e depois meu cabelo.

— Está cheirosa, Kah. É o trauma... Ainda mais você que tem mania de limpeza.

— Foi horrível, mas não se comparou a ter que ficar sem minha mulher. – Eu disse e ela sorriu largo, com aqueles olhinhos verdes brilhantes.

— Diz de novo!

— O quê?

— Que sou sua. – A puxei para o meu colo.

— Minha mulher... O amor da minha vida. Senti sua falta.

— E eu a sua Kah. Minha Kah... – Ela disse enquanto trilhava meus traços com a ponta dos dedos.

— Sua Kah! – Disse e peguei sua mão, deixando um beijo suave nela.

— A saudade te deixou... Mais carinhosa. – Ela disse depois que beijei sua testa.

— Você gosta? – Ela assentiu freneticamente. – Posso ser mais assim pra você.

— Pode?

— Você sabe que eu faço tudo pra te ver feliz. – Ela me abraçou forte, arrancando um sorriso meu e uma retribuição, lógico.

— Você é tão perfeita, Kah. – Ela disse me beijando com intensidade e eu a puxei para mais perto do meu corpo.

Minhas mãos passeavam por seu corpo e ela estava dominando totalmente nosso beijo, o intercalando entre chupar minha língua e puxar de leve meu lábio inferior entre os dentes. Nenhuma de nós tinha pressa, só meu pau coitado, estava agoniado sufocado na cueca.

Tirei a blusa dela e abri sua calça, ela continuou e tirou toda a roupa, fiz o mesmo. Meu pau estava completamente duro, com suas veias salientes e eu podia o sentir pulsando. Lena deitou e eu me deitei sobre ela, ajeitei meu membro entre sua fenda e ficamos nos esfregando. Sua excitação o melou todo e isso me deixou mais excitada,
se era possível.

Depois de um tempo assim, já estávamos suando e eu guiei ele até sua entrada, a penetrando devagar. Gememos desesperadas e juntas quando fiquei completamente dentro dela. Movimente-me o mais lento possível e mantive nossas testas coladas. Nossos ofegos sôfregos estavam me entorpecendo, senti-la quente e apertada era no mínimo delirante. Senti minhas bolas contraírem e olhei o corpo dela, estava tão suado e sexy... Ela estava perdida em gemidos e arranhando minhas costas, o corpo dela tremeu demoradamente... Uma... Duas... Três vezes, enquanto gritava meu nome. Estoquei mais uma vez nela e gozei forte. Tão forte que minhas bolas doeram. A abracei o mais forte que consegui, ela fez o mesmo e ficamos assim por um tempo. Até que senti o abraço me soltando e ela pesou a respiração. Ela dormiu.

Levantei, me vesti e coloquei uma camisa minha em Lena. Ela dormia feito uma pedra, a limpei e coloquei uma calcinha nela e a cobri. Coloquei o carro dela na garagem e depois fechei a casa, me deitando ao lado dela. Provavelmente não falaremos sobre o que aconteceu agora, mas esse foi o melhor sexo da minha vida.

 Provavelmente não falaremos sobre o que aconteceu agora, mas esse foi o melhor sexo da minha vida

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We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora