Capítulo 49 - Pont des Arts

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Kara Zor-El  |  Point of View


— O vôo! – Acordei com um tapa no braço. Lena corria de um lado para o outro. Fiquei meio sem entender. — Kara! O vôo para Paris sai em 30min.

— Está sonhando, Lee? Nosso vôo só sai às oito da noite. – Olhei no relógio e ele marcava sete e meia. — Anda logo, Lena. Vai nos atrasar. – Ela gargalhou, e quando fui me levantar, senti meu corpo todo dolorido. Quase não conseguia andar. É difícil acompanhar o ritmo de Lena. — Como você consegue andar?

— Foi o susto. Agora está doendo tudo.

Fomos para o aeroporto e parecíamos duas velhinhas, andando bem devagarinho.

Fomos para o aeroporto e parecíamos duas velhinhas, andando bem devagarinho

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— Você me estuprou durante meu sono? – Perguntei séria e Lena gargalhou.

— Quem sabe eu tenha feito isso.

— Não tem outra explicação. Você que foi ferrada, porque eu não consigo andar? – Ela negou com a cabeça e entramos no avião. — Não quis falar desse jeito, não ferro com você. Não quis usar essa palavra... – Ela me abraçou.

— Hey Kah. Relaxa um pouco, você é sempre tão contida e certinha. Não me importo de ser ferrada ou fodida por você. Vai ser sempre amor com você.

— Lena? Onde está aquela grossa que eu conheci?

— A guardo para as putas que te rodeiam.

— Opa... Vamos mudar de assunto. – Sentamos e ela pegou um livro. — Que livro é esse?

— O guardião.

— É romance? – Ela assentiu. — Tem cachorro? – Ela assentiu. — O final é triste? – Ela repouso o livro no colo.

— Meu amor... Vamos fazer o seguinte, eu termino de ler e depois te conto.

— Ah... Essa é uma ótima idéia. – Falei empolgada. — Você lê e me conta. – Ela pegou o livro e continuou a leitura. —
Enquanto isso eu fico mexendo no seu cabelo. – Ela fechou o livro com força.

— Kara!

— Desculpe amor. Aviões me deixam inquieta. – Ela me beijou com intensidade e só parou quando precisou pegar fôlego.

— Melhor?

— Agora estou inquieta e excitada.

— Kah... Você me comeu a noite inteira e fica excitada com um beijinho?

— São os hormônios da gravidez... – Ela gargalhou.

— Eu amo você... Só essa manhã você já me vez sorrir no mínimo umas dez vezes.

— Que bom que você me ama... Por ser uma palhaça. – Novamente ela gargalhou.

— Kah... Para! – Ergui minhas mãos em sinal de rendição. Ela olhou para a aeromoça. — Andrea? – A moça se virou e sorriu.

We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora