Lena Luthor | Point of View
Acordei com uma dor de cabeça enorme. Havia ajudado Lexie com um dever a noite toda, mas não reclamo por isso, ela é minha princesinha e a única pessoa que me derrete com um sorriso. Levantei e fiz o ritual tradicional. Escovar os dentes, banho e café forte, sem açúcar.
Passei no andar de minha mãe, dei um tchau e parti para a empresa. Fiquei o dia, arrumando relatórios e corrigindo balancetes, que nunca fechavam e isso significa que o tal escândalo não é tão falso assim. Acho que quando administrar isso tudo, terei muita sujeira para limpar. Fiquei imaginando o quanto terei que me explicar, por já fazer parte desta equipe desonesta. Realmente, quero saltar deste lugar, mas não quero desapontar minha família. Entre a cruz e a espada. Fechei meus olhos com força, minha cabeça latejava. Preciso de umas férias, ficar em um lugar tranquilo e... Porra! Meu celular me puxa para a realidade, mas é Lexie e isso já me alegra um pouco.
— Oi Lexie. – Ela fungou. — O que houve?
— Estou com medo de ir para a casa. Tem um cara que fica me encarando quando eu passo na saída. Ele sorri para mim e ele é nojento.
— Onde você está?
— Trancada no banheiro.
— Não saia daí. Estou chegando. – Peguei minhas chaves e dirigi em direção a escola.
Kara Zor-El | Point of View
— Você só pode ter bebido! Está usando drogas? – Minha mãe gritava. — Você não vai para lá, eu te proíbo.
— Já sou maior de idade, posso fazer minhas escolhas, mãe.
— Culpa do Robert... Eu disse para ele te deixar longe deste mundo perigoso e ele te arrastou para ele. Você tem noção de como é lá? É um caos!
— Eles precisam de voluntários e eu sou apta para isso. Se eles me aceitarem, vou com ou sem o consentimento de vocês. – Ela começou a chorar e eu sai dali.
Chegando ao quartel, minha sala estava sendo limpa, fiquei observando o treino dos novatos. A juventude de hoje em dia é muito babaca, levam tudo na brincadeira e não tem noção de quão é importante essa missão de servir ao país. A faxineira saiu dali e eu entrei em minha sala. Dois segundos depois meu telefone tocou. Meu pai... Fui até a sala dele.
— O que eu tenho que fazer para você desistir?
— Nada disso está ao seu alcance! Eu vou se me aceitarem e pretendo voltar de lá. – Ele fitou o chão e negou com a cabeça.
— Espero mesmo que você volte, mas sei que isso será muito difícil. Não são nossos simuladores, Tenente! São as bombas são reais e você não terá quatro vidas.
— Estou consciente disso. Não vou mudar de idéia.
— Você é tão turrona. Você tem pessoas que amam você, se você não nos ama de volta e não ama nada, não deveria abandonar sua vida por conta disso.
— Eu amo o meu trabalho e vou até as últimas consequências por ele.
— Vá para a guarda da escola.
— Esse é outro motivo... Não quero ficar cuidando de cabos cheios de hormônios e assanhados. Não tem isso no currículo quando nos inscrevemos aqui.
— Seu superior ordena que vá para frente daquela escola e ajude na guarda. – Bati continência.
— Sim, General Zor-El! – Falei saindo da sala.
Quando cheguei lá, era a mesma coisa. Flertes e risadinhas para todos os lados. Me escorei em um pilar da guarda e fiquei pensando em como minha mãe estava agora. Não devia ter saído daquele jeito, devia ter ficado e conversado direito com ela. Fui tirada de meus devaneios, quando um cabo veio gritando meu nome e correndo em minha direção. Ele bateu continência.
— Permissão para falar, Tenente Zor-El!
— Permissão concedida.
— Está ocorrendo uma discussão entre o cabo Juarez e uma mulher no posto central. – Droga!
— Vamos até lá.
Conforme fui me aproximando, vi uma morena, apertando o dedo no peito de Juarez e gesticulando muito. Ela estava
vermelha de raiva e havia uma garota encolhida atrás dela.— O que está acontecendo aqui? – Todos me fitaram. Ela tinha olhos verdes e lindos, ela veio para cima de mim.
— O que você é? Superior deste moleque? Você estava aonde quando ele estava assediando minha irmã?
— Isso é verdade? – Perguntei para o cabo e ela se aproximou mais de mim.
— Está duvidando de mim? Você só pode estar brincando.
— Essa mulher é louca, eu nunca fiz nada... – O cabo falou e eu o interrompi.
— Fale direito comigo, novato! – Ele bateu continência.
— Permissão para falar, Tenente Zor-El.
— Permissão negada. Prenda-o por uma semana. Depois que ele for liberado, o leve para a sala do General. – Falei para o outro Cabo que me acompanhava.
— Mas você não me ouviu e não viu...
— Você não me respeitou e chamou a moça de louca. Pra mim já é o bastante. – O cabo que foi me avisar o algemou e o levou dali. — Me desculpem por isso, mas às vezes a farda sobe a cabeça.
— Obrigada. – A garota falou e a moça de olhos claros pegou a mão dela e começou a andar para longe.
Alexandra Luthor
Matthew Luthor
Lena Luthor
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We Found Love - Adaptação Karlena
Fanfiction[A D A P T A Ç Ã O] Uma Empresária e uma Militar... Duas pessoas super centradas, sem vontade de curtir e vivendo para o trabalho. Talvez elas só estejam se distraindo, enquanto esperam... Kara Zor-El G!P ===================================== [Adapt...