Capítulo 113 - Bob

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Lorenzo Zor-El Luthor  |  Point of View






Cheguei a casa de Kristina e anunciei meu nome no portão. Logo estava estacionando em frente a casa dela.

Antes que eu batesse ela abriu a porta e me abraçou.

— Que surpresa boa, Lore.

— É que a mama vai fazer sua festa e eu queria te contar pessoalmente.

— Lorenzo... Não precisava incomodar elas.

— Foi tranquilo. – A apertei mais contra o meu corpo. — Queria te ver hoje.

— Queria? – Ela selou nossos lábios.

— Muito. – A puxei pela nuca, aprofundando o beijo e logo as mãos dela estavam na minha nuca. Ouvi um pigarro e me afastei... Era um homem... Bem alto e com cara de poucos amigos.

— Não vai nos apresentar seu amigo, filha? – Oh não! Os pais os dela estão em casa. Ela segurou minha mão e caminhamos até eles.

— Lore... Essa é Mary e esse é Lester. Meus pais. – Estendi minha mão para Mary, mas ela me puxou para um abraço. O mesmo fez o pai dela.

— Sou Lorenzo Zor-El Luthor... Namorado da Kristina.

— Esse nome é familiar. – A mãe dela disse.

— Não nos contou que estava namorando, filha.

— Não tivemos tempo para que eu contasse. – Ele ficou desconcertado e ajeitou a postura.

— Zor-El... Você conhece a Marechal que foi a guerra? – O pai dela perguntou.

— Sim. Ela é minha mãe. – O homem sorriu.

— Você é de boa família, rapaz. – Ele colocou a mão sobre meu ombro. — Se junte a nós no jantar.

— Não quero incomodar.

— Não é incômodo. Assim conhecemos mais você. – A Mary disse e eu peguei a mão de Kristina, que estava sorrindo.

— Você tem duas mães. Vejo sempre elas nas revistas... Elas são muito influentes nos ramos delas.

— Sim. Elas são incríveis e excelentes mães. Lori e eu temos muita sorte.

— Quantos anos tem sua irmã?

— Oito.

— Ela é uma graça, mãe. – Kristina disse e nos sentamos a mesa.

— Uma princesa.

Eu disse e o assunto seguiu fluindo, falamos só sobre mim. Eu me senti muito seguro conversando com eles.

— Kristina... Você escolheu bem. Esse rapaz é um encanto. – A mãe dela disse retirando os pratos.

— Obrigado, Sra. Thompson.

— Nos chame pelo primeiro nome, querido. Já és de casa.

— Obrigada. E o jantar estava muito bom. – Escutamos uns bips e os dois pegaram algo no bolso.

— Droga! – Eles largaram os pratos.

— O que houve? – Kristina perguntou.

— Um acidente muito grave. Um ônibus e um caminhão se chocaram. Precisamos ir, a emergência deve estar um caos.

Eles me abraçaram, se despediram de Kristina e saíram correndo.

— Nana? – Uma senhorinha veio da cozinha. – Me diz se ele não é o Deus grego que te falei? – A senhora sorriu para mim.

We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora