Capítulo 38 - Mimadinha

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Kara Zor-El  |  Point of View


— Mas eu sou muito nova para ser Marechal e existe uma votação pra isso, certo?

— Estamos com um grande problema. Ninguém quer voltar para cá. Você se voluntariou para proteger a pátria, honrou seu país e ajudou muitas pessoas. Voltou sem nenhuma resistência. Checamos seus registros, fez vários cursos e tem vários elogios de superiores. Vem de família de militares e voltou pra casa duas vezes, sendo que escapou de um sequestro. Não
conhecemos ninguém mais qualificado. Precisamos de sua ajuda para orientar e nos ajudar aqui. Seis meses é o que pedimos.

— Quem está falando? – Perguntei olhando para o identificador de chamadas. — Porque o número é privado?

— Já disse que é o Embaixador...

— O embaixador não perde tempo dele recrutando pessoas por telefone. – Ele desligou. — Que merda!

— O que houve Kah?

— Foi um trote, amor. Desculpe ter me exaltado.

— Está tudo bem mesmo?

— Vai ficar... – Me levantei e fiquei entre suas pernas. Toquei as laterais do rosto dela com as mãos. — Quando nos casarmos... – Deixei um beijo em seus lábios. — Temos que começar a construir nossa casa, Lee.

— Sim... Falei com um engenheiro amigo do meu pai, ele poderá nos ver amanhã.

— Perfeito. – Disse e segui beijando o pescoço dela.

— Tenho que sair em cinco minutos. – Não falei nada, segui beijando e mordiscando. — Até parece que sou um exemplo de profissional. – Ela disse me abraçando forte e me puxou pela nuca. Ficamos em amassos até ela ficar bem atrasada e ter que ir trabalhar.

Depois que a deixei em casa. Fui conversar com meu pai, ficamos horas pensando no que estava acontecendo. Almoçamos juntos, mas nossas teorias eram vazias. Às cinco horas da tarde, Lena me ligou.

— Oi mô.

— Oi Lee. Liguei para dizer que adorei as flores.

— Flores? – Perguntei confusa.

— Sim... Amei o cartão. – Fiquei calada, que flores? Que cartão? — Kah?

— Sei que falta pouco, mas posso ir te ver?

— Claro meu soldadinho. Não precisa nem pedir.

— Te amo.

— Também te amo muito.

Peguei meu carro, pois Lena odeia que eu ande de moto, e fui até o escritório dos Luthor's. Entrei na sala e beijei Lena, tentando esconder o nervosismo. Conversamos um pouco e peguei o cartão do meio das flores.

“Tudo vai ficar bem... Quando nos casarmos”.

— Foi o que eu disse pela manhã. – Falei.

— Foi amor... Amei as flores. – Minha casa e de Lena estão grampeadas? — Kah? Você está branca. Você está passando mal? – Ela disse correndo até mim e tocando minha testa.

— Estou bem mô, só estou com fome. Vou à padaria ali da frente. Quer alguma coisa?

— Não amor.

Desci até a padaria e fiquei olhando as vitrines. Liguei pra meu pai e pedi pra ele colocar uma equipe personalizada para procurar câmeras e grampos em nossas casas. Pedi pra ele convidar os Luthor's para passar uns dias na casa de campo. Vou aproveitar para revistar todas as casas. Mas a minha e de Lena tem mais urgência. Quando voltei para a sala da Lee, ela já estava arrumando a pasta.

We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora