Capítulo 07 - Quase...

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Lena Luthor  |  Point of View






— Porque você fez isso?

— Sei lá... Só achei o correto.

— Lena... Você anda me decepcionando muito esses dias. Kara é uma pessoa legal.

— Não quero ninguém, Lexie. E pare de bancar a casamenteira.

— Estávamos aproveitando. Ninguém citou você, Kara nem tocou no seu nome. Você não precisava ter mentido. Somos amigas... Isso independe de você.

— A verdade é que Kara mexeu comigo, mas não posso ceder...

— Esqueça a Kara... Ela não vai ficar como o James ou a Andrea correndo atrás de você. – Ela disse e saiu do meu apartamento, batendo a porta.

Resolvi tomar um banho para relaxar e coloquei uma roupa leve, decidi dar uma volta para espairecer. Quando desci, Zor-El estava sentada de lado na moto.

— Fala a verdade pra mim, você está tentando pegar minha irmã? Eu arrebento você no meio se tentar... – Ela me olhou e depois voltou atenção para o relógio, permanecendo em silêncio. — Estou falando com você. – Ela deu os ombros e eu fiquei a fitando, ela é tão linda... — Soldadinho de chumbo petulante!

— Grossa! – Ela disse e em um impulso, estava distribuindo tapas no peito e braços dela. Ela repousou as mãos em minha cintura, me puxando mais para perto. Foi quando percebi que estava muito perto dela. — Você gasta energia demais me odiando. – Ela levou a mão até minha nuca. — Você é tão linda, Lena. – Ela umedeceu os lábios com a ponta da língua. — Melhor você ir embora... Eu quero muito beijar você... Seus olhos são lindos, mas essa sua boca... – Eu fiquei tonta. Tudo que eu mais queria era beijá-la, mas o que fiz foi fugir... Me afastei cambaleante e desnorteada.




Kara Zor-El  |  Point of View





— Droga! Pensei que ia conseguir. Lexie se aproximou.

— Você a deixou tonta. – Ela falou animada. — Agora vi que você tem pegada.

— Que idade você tem pirralha?

— Você sabe. 16!

— Então converse comigo como uma garota de 16 anos. Fale sobre desenhos animados e essas frescuras.

— Por favor, Kara. Hoje em dia, paramos de assistir desenhos com 12.

— Eu assisto ainda.

— Claro... Bob esponja. – Arregalei os olhos. Isso é errado? — Não acredito, Zor-El. Vamos logo, você está perdendo sua moral comigo. – Gargalhei e fomos para a casa dos meus pais. Era aniversário de Liza e Alexandra é convidada de honra.

A tarde passou se arrastando, crianças correndo e gritaria. Adoro a comida das festas de Liza. Já estava tarde e Lexie decidiu ir embora, tive que levá-la no meu carro, já que Liza decidiu ir conosco.

Quando chegamos, Lexie nos convidou para subir e Liza quase me arrastou...

— Oi minha filha. – Uma mulher falou.

— Demorou. – Um senhor falou. — E quem é essa princesinha?

— Sou a Liza. – Minha irmã falou sorridente.

— E essa é a Tenente Zor-El. Kara este é meu pai Lionel e essa é minha mãe Lilian.

— Prazer. – Falei estendendo a mão e cumprimentando os dois.

— Vem Liza. Vou te mostrar meu quarto. – Lexie falou.

— Não demore Liza. – Ela levantou o polegar.

— Você e minha filha... Estão bem próximas. – O pai dela falou.

— Parece estranho, mas apenas gosto da companhia dela e minha irmã é doente por ela. Sou militar, tenho várias regras e abusar de crianças não faz meu estilo.

— Não ligue para o Lionel. Ele é só um pai ciumento.

— Ele não está tão errado assim. – Eles me fitaram confusos. — Eu me interessei por Lena, mas ela não se interessou por mim. – Eles se olharam.

— Lena é uma pessoa complicada. – Lionel falou.

— Agora ela voltou para o namorado.

— Voltou? – Assenti.

— Ela não nos disse nada.

— Trama longa. – Lexie falou entrando na sala.

— Vamos pequena? – Ela assentiu e nos despedimos.

Coloquei Liza no carro e fomos para casa. Dormi pensando na boca de Lena e imaginando como seria o gosto dela.



[•••]



— Treinamento... Já! – Os novatos pularam na água e tentavam abrir um cadeado no fundo, para liberar a tampa. Da primeira leva, ninguém conseguiu. Só depois do quarto grupo, eles foram melhorando.

— Todos liberados. Semana que vem, espero que todos consigam. – Meu pai falou desapontado. — Lembra de quando você começou?

— Sim... Conseguimos de primeira. Todos!

— Bons tempos! Vamos para casa?

— Vim de moto hoje.

— Até a noite, então.

— Até.

Cheguei a minha casa e tomei um banho. Jantei na casa dos meus pais e voltei para minha. Coloquei lenços e um tubo de lubrificante no meu bidê e peguei meu laptop, coloquei os fones e apaguei a luz. Fiquei assistindo pornografia, até meu membro ficar como rocha e desligue o PC. Passei o lubrificante na mão, comecei a alisar meu pau e pensar no que tinha
assistindo. Cheguei ao meu ápice e relaxei. Peguei uns lenços e limpei minha bagunça. Depois que faço isso, sempre bate um sentimento de culpa. Não entendo o porquê disso. Eu tenho que fazer isso, mas quando faço me sinto frustrada. Fui até o banheiro e tomei outro banho.

Meu pai contratou uma “Acompanhante de Luxo” uma vez, mas fiquei conversando com ela a noite toda. Ele ficou orgulhoso quando foi pagá-la, pensando que tínhamos transado a noite toda. Quando ele descobriu, me fez devolver o dinheiro que ele gastou.

Quero perder minha virgindade com alguém especial, não com alguém que não lembrará meu nome no outro dia. Acabei adormecendo.

Na manhã seguinte, passei o dia assinando algumas autorizações de pedidos dos novatos. A maioria são bobagens, mas tenho que perder meu tempo mesmo assim. Faz duas semanas que não vejo Lexie. Só nos falamos por celular, semanas de provas e eu a ajudo a estudar por ligações, quando Lena não pode. Decidi ir até a livraria que Lexie me indicou, depois de escolher alguns, os paguei e fui embora. Ler é a única coisa que me agrada, fora o trabalho. Balada é ofensa para mim.

 Balada é ofensa para mim

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We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora