Capítulo 81 - Apoio

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Lena Luthor  |  Point of View




— Kah... Eu tenho uma coisa para te contar, mas isso vai te magoar.

— Ai meu Deus, Lena. – Eu vi Kara mudar para uns 10 tons mais claros e fiquei com medo dela desmaiar.

— Kah... Você está bem?

— Só estou nervosa. O que aconteceu?

— Alex me falou umas coisas sobre sua autoestima...

— Aquela fofoqueira. Eu não conto mais nada para ela.

— Não fique irritada com ela, ela é meio doida, mas realmente gosta de você.

— Tudo bem, mas não vou ficar magoada por ela ter contado.

— Eu não terminei. – Ela assentiu e se virou para mim. — Eu fui conversar com o seu pai, sabe... O dia que conversei com meu pai, nós nos acertamos e eu sugeri que se vocês o fizessem... Talvez vocês se entendessem.

— Sério? – Ela sorriu. — Nossa... Que legal. Tipo... Ele aceitou? Marcou algum dia? Tenho que visitá-lo ou ele virá aqui? – Ela olhou para o teto. — Não é hoje né? Eu não comprei...

— Kah... Escute-me até o final. – Ela assentiu. — Ele não aceitou... E foi mais longe. Ele deu em cima de mim, na maior cara dura, primeiro foi sutil, mas depois deixou claro que assumiria até nosso filho. – Kara ficou me encarando por longos segundos.

— Me diga que isso é um pesadelo.

— Eu dei um tapa no rosto dele, Kah. Queria pedir para que você cortasse qualquer laço com esse homem, ele não merece uma filha como você. – Ela tapou o rosto com as mãos e começou a chorar. Mas um choro que me dilacerou o coração. Ela chorava a plenos pulmões, ela estava quase urrando de dor e eu comecei a chorar também, mas lembrei de que tinha que ser forte por ela naquele momento.

— Kah... Não chore. – A abracei e ela retribuiu. — Não chore, ele não merece nada de você, nem seu desprezo. Você é tão perfeita... Ele não merece você, nem sua mãe e nem a Eliza. – Ela foi se acalmando. — Eu amo você e sempre vou estar do seu lado, sua mãe, sua irmã, a Lexie, a enjoada da ninfeta e a louca da Alex. A Samantha e a família dela. Nós te amamos e damos valor ao ser humano incrível que você é. Não precisamos dele... Vai doer agora, mas vai passar.

— Ele encostou em você, Lee? Eu arrebento a cara dele...

— Hey... Shiu. Fica calma. Ele não encostou em mim.

— Não vou ficar... Ele não pode te desrespeitar desse jeito, ele pode me atirar na lama, mas com você ele não vai mexer.

— Kah... Vamos dormir. Amanhã você pensa com calma, você está cansada e nervosa, vai acabar perdendo a razão.

— Quero perder meu punho na fuça dele.

— Kah!

— Ele não podia... Ele não tinha... Porque, Lee? Porque ele fez isso comigo? Eu sempre fiz tudo por ele, eu o amei mais do que me amei... Minha vida era ele. Ele só me pisou, ele não era assim quando eu era mais nova. Ele não era...

— Kah... – Eu a puxei para meu colo. — Talvez ele fosse e você não quer se lembrar disso. – Minha barriga dificultava o abraço. Beijei a testa dela e a deitei.

Fiquei fazendo carinho no cabelo dela, ela chorava, se acalmava, chorava mais um pouco e por fim, pegou no sono.

Levantei e fechei a casa e coloquei as chaves na gaveta. Apaguei as luzes e voltei para o quarto, Kara estava sentada na cama.

— Onde você estava?

— Fechando a casa.

— Não me deixa sozinha... – Eu me deitei e ela se aconchegou em meu corpo como pôde.

— Eu estou aqui, amor. Sempre vou estar.

— Eu te amo.

— Eu também te amo.

No outro dia, eu acordei cedo e fiz um café com tudo que Kara gosta. Quando estava terminando, ela entrou na cozinha.

— Amor... Que mesa incrível. – Ela disse pegando uma torrada e mordendo. — Lee, eu disse para você não cozinhar, seus pezinhos ficam muito inchados.

— Eu estou bem, amor. – Ela sentou e me puxou para o colo dela.

— Hoje você vai trabalhar?

— Não. Vou ficar com meu amor. – Disse selando nossos lábios.

— Parece um bom plano. Ótimo plano.

— Como você está se sentindo?

— Péssima. Não por algo em relação a isso. O café, você e nossa vida me fazem sentir a melhor pessoa do mundo. Eu só não me senti confortável com a essa vontade de socar meu pai até ele morrer.

— Você é boa demais para isso, Kah. Esquece esse escroto e vamos seguir nossa vida.

— Não posso me encontrar com ele, Lee. Não vou responder por mim. – Beijei a testa dela.

— Ele não vale a pena, Kah.

— Ele vai aprender a não mexer com a minha mulher. De uma forma ou de outra... Pode demorar, mas eu vou dar um jeito nele.

Depois disso, Kara mudou o assunto e tomamos nosso café.


Kara Zor-El  |  Point of View

Dois Meses Depois...


— Kah! Não sai do meu lado... – Lena dizia... Em uma cadeira de rodas, empurrada por um enfermeiro. Nem acredito que nosso pequeno militar vai nascer...

— Eu preciso assinar uns papéis...

— Não precisa... – Minha sogra chegou e me abraçou. – Vai com ela e nós cuidamos de tudo aqui.

— Obrigada.

Caminhamos até um quarto. O enfermeiro me entregou uma roupa e me disse para entrar na sala 12 do quarto andar. Corri e quando cheguei a tal sala, me fizeram esterilizar as mãos e colocar luvas. Entrei e fiquei ao lado de Lena.

— Oh Kah... – Meu coração estava apertado por ela estar sentindo dor, mas extasiada por nosso filho. Era louco, eu participei de uma guerra e nunca senti essa adrenalina. Senti meus músculos doloridos e estava amando aquilo. — Ahhhhhhh...

— Vamos Lena. Empurre com força.

— Ahhhhhhhhh...

— Ai Lee. Não teremos mais filhos, não consigo te ver assim.

— Não amor... É uma dor boa... ahhhhhh

— Vamos Lena... Mais força.

Foram horas ao lado dela, os enfermeiros disseram para ir lavar o rosto e comer algo, mas eu não me sentia cansada, muito menos com fome e Lena pediu para que eu não saísse do lado dela e eu não sairia.

Foram horas ao lado dela, os enfermeiros disseram para ir lavar o rosto e comer algo, mas eu não me sentia cansada, muito menos com fome e Lena pediu para que eu não saísse do lado dela e eu não sairia

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Como vcs superaram a meta anterior vou colocar a dessa com 200 comentários, fechado?

We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora