We Found Love - Adaptação Karlena

Capítulo 65 - Minha General

Kara Zor-El  |  Point of View

Cheguei ao QG e fui até a sala do meu pai. Ele estava colocando as coisas dele em uma caixa.

— Pap... General Zor-El.

— Pode me chamar de pai, filha. Não sou mais seu General. – Ele disse e atirou a chave da sala para mim. — Sua mãe ficará feliz por você.

— E você? Não fica feliz?

— É. – Ele disse sem nem me olhar. — Agora tenho que ir arrumar minhas malas. Vou aproveitar esses dez dias e vou levar Liza para a Disney.

— Uau! Ela vai amar. – Eu disse triste.

— Vai mesmo. – Ele pegou a caixa e me entregou outra chave. — Essa é da gaveta. – Ele ficou me encarando e depois saiu.

Me sentei na sua cadeira e no papel de parede do PC, havia uma foto... Minha mãe, Liza e ele. Fico pensando em que momento nos perdemos. O que eu fiz de tão errado para perder meu pai assim?

Chorei um pouco, algo que não costumo fazer, se não for relacionado ao meu filho. Preciso de Lena... Preciso sentir o perfume dela.

Peguei meu carro e corri até nossa casa. Entrei correndo e ela estava com Lexie e Lolita conversando animada.

— Kah? – Ela disse e eu a abracei forte. Ela retribuiu acariciando meus cabelos. — O que houve? – Comecei a chorar. — Kah... Porque você está chorando? – Ela tentou me encarar, mas eu escondi meu rosto na curva do seu pescoço. — Vai passar, amor. Fica calma. – Ela dizia esfregando minhas costas. Lexie fazia o mesmo e depois lolita trouxe um copo de água. Tomei e parei de chorar aos poucos.

— Me desculpem. – Eu disse e fui para o quarto. Tirei minha farda e deitei na cama, me cobrindo e ligando o ar condicionado.

Lena Luthor  |  Point of View

— Desculpem meninas, mas tenho que descobrir o que está acontecendo com minha soldadinho.

— Tudo bem. Qualquer coisa nos ligue.

— Obrigada.

Nos despedimos e caminhei até nosso quarto. Estava tudo escuro e o ar estava no frio. Deitei atrás dela e a abracei forte. Ela se virou rápido e me beijou. Aproximou meu corpo bem ao dela e eu enlaçei seu pescoço com meus braços. Nos separamos quando o ar nos faltou.

— O que aconteceu, meu soldadinho de chumbo? – Falei tocando a ponta do nariz dela.

— Meu pai me odeia Lee... Ele não consegue me olhar... Não era assim...

— Ele não te odeia Kah. Ele está passando pela mesma crise que meu pai. Não fique assim. Estou aqui e vou cuidar de você para sempre.

— Sempre, Lee? – Ela perguntou em um tom infantil que me cortou o coração.

— Sempre meu amor. Nunca vou te deixar e prometo comemorar suas vitórias e consolar suas derrotas.

— Você é perfeita, Lee. Obrigada por falar isso. – Ela disse e se aninhou bem ao meu corpo. Fiquei fazendo carinho nos cabelos dela e ela acabou dormindo.

Na manhã seguinte, levantei e fiz o café mais reforçado que consegui, pois Kah não havia jantado. Fui até o quarto e ela estava encolhidinha no mesmo lugar que havia a deixado. Me sentei ao seu lado.

— Kah... Meu amor... – Ela se remexeu. — Meu soldadinho...

— Quê?

— Vamos tomar café? Fiz tudo que você gosta.

— Fez panquecas? – Ela se levantou rápido e me olhou.

— Fiz... Um monte e deixei umas pelotinhas para você. – Ela arregalou os olhos.

— Com pelotinhas?

— Sim. Especialmente pra você.

— A MELHOR ESPOSA DO MUNDO! – Ela pulou em mim e encheu meu rosto de beijos.

— Amor... Você merece.

— Vamos comer?

— Vamos.

Kara devorou tudo e não parava de elogiar tudo que preparei. Depois ela me puxou para o colo dela.

— E aí, meu garotão? Como está depois deste manjar dos deuses que nosso amor maior preparou? Deve ter amado. Eu amei. – Ela beijou minha barriga. — Estava divino o seu café, anjo.

— Que bom que gostou, amor.

— Como vamos chamar nosso pequeno, amor?

— Não tenho idéia, Kah. Tem alguma?

— Não. Hoje à noite podemos pesquisar alguns. Temos que pesquisar uma casa também.

— Eu gosto desta. – Falei beijando os lábios dela.

— Mas ela é pequena para três. Eu construí ela pensando em nós duas.

— Tudo bem. À noite.

— Tenho uma novidade...

— Boa? – Ela assentiu.

— O Marechal J'onzz descobriu o que meu pai fez e o trocou de QG. Ele me promoveu a General. – Levei minhas mãos à boca e comecei a gritar.

— Kah! Parabéns meu amor. Estou tão feliz por você, minha soldadinho. Você merece... Você fez por merecer. – Eu a abraçava com toda minha força. Ela chorava e sorria ao mesmo tempo. — Você merece, minha General.

— Anjo... Como você consegue ser tão perfeita?

— Vamos fazer uma festa.

— Não, Lee. Não precisa...

— Vamos sim. Vamos chamar todos.

— Todos quem?

— Nossas famílias. Vamos mostrar que não nos importamos com as loucuras deles.

— Minha família vai pra Disney.

— Esperamos eles voltarem e depois os convidamos, eles decidem se virão ou não. Sua mãe e sua irmã virão. E já festejamos a compra da nossa empresa também. Vamos Kah! São nossas conquistas e temos que comemorar.

— Ok meu anjo. Você venceu.