Capítulo 102 - Família Unida

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Kara Zor-El  |  Point of View




Voltamos para casa somente no outro dia. Foram horas fazendo amor e esquecendo o mundo, eu tinha um sorriso enorme no rosto. Lena também o tinha e isso que realmente importava.

— Está me encarando faz muito tempo. – Lena disse, estamos deitadas, precisávamos descansar depois de todo o “esforço”.

— Pensando na minha sorte.

— A sortuda sou eu. – Ela me abraçou e selei nossos lábios.

Ficamos trocando carinhos até pegarmos no sono.

[•••]

Agilizei o que acumulou da minha saída ontem e fui à escola dos meninos. Esperei o intervalo e sai do carro.

Avistei Lori correndo para porta da sala do irmão. Ele a abraçou e de mãos dadas, com todos os amigos dele ao redor, eles foram à cantina. Ele a serviu e pegou a bandeja dos dois, ela sentou com as colegas e ele com os dele. Me acho mais sortuda quando vejo em Lorenzo um verdadeiro homem, preocupado com a família e sem ligar para possíveis gozações dos colegas.

Entrei no quiosque e Lori foi a primeira a me ver.

— Papinha! – Foi o que ela berrou e eu dei risada, esperando ela se jogar no meu colo.

— Como você está, pequena?

— Com fome.

— Então melhor comer seu lanche. – Ela assentiu e eu a deixei no lugar dela, mas ela pegou a bandeja e começou a me seguir, então peguei a bandeja e segurei a mão dela. Fomos até a mesa do Lorenzo.

— Essa é minha papinha. – Ela dizia a cada mesa que passávamos e eu cumprimentava todos.

— Papa? – Lorenzo me abraçou. – Aconteceu alguma coisa?

— Não. – Sentei e Lori sentou no meu colo, puxando a bandeja para nossa frente e comendo o hambúrguer. — Só estava com saudade de vocês.

— Eu também estava com saudade.

— Eliza cuidou bem de vocês?

— Sim. Ela é muito legal. – Lori disse e Lorenzo concordou.

— Que aula você tem depois?

— Educação Física.

— Mas não é sábado?

— Mas só nos sábados não iria completar a carga horária. – Assenti.

— E você, pequena?

— Eu nunca sei, papinha. – Sorri e beijei a bochecha dela.

— Minha princesa. – A abracei.

— Papa, está tudo bem mesmo? Tia Eliza não nos explicou direito porque dormimos lá. Nem a mama. – Fiquei o encarando por um tempo.

— Depois converso com você. – Ele assentiu e continuou comendo.

— Paga uma coca para nós, papinha?

— Claro, princesa. Onde posso pegar?

— Lá na máquina, Papa. – Assenti. Caminhei até lá e peguei os refrigerantes, voltei à mesa e fiquei observando aquele monte de adolescentes e crianças falando ao mesmo tempo.

Lorenzo pegou a bandeja da irmã e levou para a pilha de bandejas sujas. Saímos dali, Lori ainda estava no meu colo e ficava brincando com minhas medalhas. Quando o sinal soou, ela me abraçou forte e beijou meu rosto.

We Found Love - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora