Depois de uma longa conversa, percebemos que já estava amanhecendo, ficamos para assistir o sol nascer. A paisagem estava linda, as pessoas indo caminhar e também passear com seus cachorros. Realmente estava deslumbrante."Uau..." Admiro a vista do céu rosa com laranja.
"É bonito, né?" Ele fala baixinho.
"Com certeza..." Continuo a olhar.
"Não me cansaria de olhar"
"Também não."
Enquanto estávamos admirando, três pessoas passaram em nossa frente que nós fez nos tocar que tínhamos que ir embora. "Vamo, Anne. Eu ficaria aqui, mas, tenho compromissos" ele se levanta. "Não, claro, tudo bem. Estou morrendo de sono."
"Quer que eu te levo até lá?" Ele oferece a mão para me levantar.
"Sim, claro."
Ele me levanta e assim fomos andando até a casa. O silêncio estava presente porque parecia que já tínhamos conversado de tudo lá na praia. Depois de alguns minutos ele finalmente resolve falar.
"Ficando com alguém?" Ele cerra seus olhos de uma maneira maliciosa.
Acho que tive uns 3 ataques só por essa pergunta. Realmente me desesperou, não sabia nem o que responder.
"Bem invasivo você né" rio na brincadeira.
"Nossa, é assim? Acabei de saber de toda a sua vida a alguns minutos atrás e você me trata assim?" Nós rimos.
"Bom, não tem o porquê saber." Faço o suspense e olho para fora da janela.
"Humm, nossa." Ele franze a testa.
"E você?" Pergunto querendo saber realmente a verdade.
"Bom, ninguém é digna de namorar comigo" Ele se exibe.
"Me desculpa aí, rei, Bred Pitt." Rio
"Pois é, pois é" ele bate no peito.
"Brincadeira, eu não ligo muito para isso" ele fala.
"Oh, achei que você era o pegador" faço uma cara de espanto.
"Não, longe disso. Já fiquei com algumas, mas, para namorar eu sou bem difícil."
"Humm, já namorou?" Pergunto na cara de pau lembrando do quadro do quarto dele.
"Olha, quer saber demais, hein" ele dá um sorriso safado.
"Você já sabe muita coisa minha e eu não sei quase nada de você" me concentro no caminho.
"O que você quer saber?"
"Ah, não sei. O que você gostaria que eu soubesse?"
Ele me olha surpreendido com a pergunta. "Eu sinceramente não sei." ele diz. Amo deixar ele assim, me sinto inteligente.
"Ótima pergunta você fez" ele afirma e eu sorrio.
"Vou pensar na resposta, quando você me perguntar isso de novo, eu respondo!"
Chegamos em casa e ele me deixa até a porta. "Obrigada por essa noite, não sei o que seria de mim sem você" faço gesto para me abraçar. Ele compreende e me abraça. "Você quer caminhar mais tarde depois que tiver descansada?" "Claro, a gente vê" ele se despede novamente e vai embora.
Por alguns fico paralisada na porta, pensando no pequeno abraço que a gente deu.
Talvez, eu esteja reparando muito nas coisas que a gente anda fazendo, ou qualquer coisa que ele faça de diferente. Ele não pode me olhar diferente que eu já fico com pé atrás. Talvez eu esteja me iludindo? Ou será que eu sou carente?
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Psicólogos não são o que parecem
RomanceAnne é uma estudante de 17 anos que tem a vida totalmente sofrida por conta de seus pais. Por isso afetar tanto seu psicológico, sua mãe decide colocá-la num psicólogo, mas isso fará ela ter mais conflitos por ser a pessoa que ela criará sentimentos...