Continuação...
Quando chegamos, ele abriu a porta e logo a trancou. Paramos perto da cama e ele me virou me deixando de frente para ele.
Ele se afastou cabisbaixo, respirou fundo e coçou a cabeça. Ele olhou para o teto, apertou os olhos e depois me encarou. Eu o olhava confusa e com receio do que ele ia me dizer.
— Eu gosto de você! - Meu coração acelerou, minhas mãos esfriaram, arregalei os olhos pasmada. Eu realmente não estava à espera que ele disse aquilo. — Na verdade, eu amo você! E eu sempre amei você! - Seu rosto se avermelhou, ele virou-se de costas e ficou encarando o chão.
Eu não sabia o que dizer nem sequer o que fazer. Por um lado eu estava feliz mas outro, eu não sabia se sentia o mesmo ou não... quer dizer... eu não sei o que sinto por ele.
Foi tudo repentino, eu ainda não tenho certeza do que sinto por ele e eu não quero o magoar. Mas também não posso negar que sinto algo por ele... se calhar eu também o amo.
Fui até ele e o abracei por trás, comecei a espalhar beijos pelo seu pescoço, coloquei minha mão por baixo da sua camisa tocando diretamente em sua pele. Eu não sabia o que estava fazendo, eu só me deixei levar pelo que sentia.
Ele virou de frente para mim, segurou meu rosto com as duas mãos e sorriu bobo.
— Você me ama? - Ele questionou apreensivo.
— S-Sim, eu acho que sim. - Sorri bobo, logo sentindo meu rosto avermelhar.
Ele selou nossos lábios em um beijo com vontade, ele me deitou na cama logo ficando em cima de mim. Tirei a camisa dele e ele a minha, nos tocávamos com desespero, ele apertou minha cintura sem muita delicadeza.
Inverti a posição ficando em cima dele, tirei suas calças junto com a cueca, fiquei o observando cada detalhe do seu lindo corpo mordendo o lábio inferior. Tirei as calças junto com a última peça e o sutiã, subi em cima dele e selei nossos lábios com vontade.
Ele apertou minha cintura com as duas mãos, sua ereção roçava minha entrada. Ele esticou a mão direita e abriu uma gaveta, tirou um preservativo já com lubrificante.
Ele abriu com os dentes, me entregou e eu coloquei em seu membro enorme. Invertemos a posição, ele entrelaçou os nossos dedos com uma mão e com a outra ele encaixou em minha entrada. No início doeu muito o que me fez contrair e dificultar para ele.
Eu estava muito nervosa e com muito medo. Ele notou e então começou a espalhar beijos em meu rosto me fazendo relaxar. Ele voltou a tentar e eu contrai involuntariamente, ele segurou minha perna direita e a levantou pressionando o seu membro, mordi o lábio inferior para não soltar o grunhido de dor.
Quando percebi ele já estava lá dentro por completo, ele esperou alguns minutos para que eu me acostumasse com a dor. Ele olhou para mim pedindo permissão para se mexer e eu sorri concedendo. Ele começou a fazer movimentos lentos de vai e vem, no início eu não senti nenhum prazer do qual tanta gente falava. Mas quando ele começou a acelerar os movimentos, senti uma sensação prazerá inexplicável que me fez soltar alguns grunhidos.
Quando ele soltava alguns grunhidos em meu ouvido eu me excitava mais. Ele foi indo cada vez mais fundo e mais rápido até alcançar o meu orgasmo me fazendo soltar um gemido alto e arrastado. Por sorte os pais não estavam em casa porque senão eles ouviriam.
Ele foi dando estocadas no mesmo ponto, senti meu abdômen contrair, eu estava prestes a gozar. Ele deu a última estocada me fazendo gemer arrastado e gozar. Ele deu mais algumas estocadas e gozou caindo em cima de mim. Ele tirou o preservativo, nos encaramos e rimos que nem dois idiotas, ele selou nossos lábios e me abraçou forte.
Nós ficamos algum tempo assim até que eu vi a hora e já eram 18h, os seus pais já tinham voltado, nos vestimos e arrumamos a cama. Descemos e vimos seus pais na sala assistindo um programa qualquer, ele segurou minha mão com força e sorriu de lado.
Ele me puxou até a sala, cumprimentei os seus pais com uma reverência e sentamos no sofá de frente para eles. Ele entrelaçou os nossos dedos, respirou fundo e encarou os pais.
— Ela é sua namorada, né? - O pai perguntou sugestivo formando um sorriso em seus lábios.
— Bem... é sobre isso que eu quero falar. - Ele levantou e me puxou, ajoelhou-se para mim, segurou minhas mãos e sorriu bobo, seus pais o olharam confusos. — Wynie, eu esperei muito tempo para que esse dia chegar, eu sonhei muitas várias vezes com esse momento mas finalmente ele chegou. Eu amo você e sempre amei você, eu quero ter você ao meu lado para poder compartilhar alegrias e tristezas, vitórias e perdas. Min Wynie, você aceita namorar comigo?
Eu não pude conter o sorriso em meu rosto, eu não achei que ele fosse fazer aquilo em frente dos pais deles. Eu olhei para os pais deles para ver a reação dos mesmos, eles estavam sorrindo admirados com aquele cenário. Eu olhei para o Noah e segurei eu seu rosto com as duas mãos.
— Sim, eu aceito aturar você como meu namorado.
Ele levantou-se e logo me abraçou com força. Os pais aplaudiram, levantariam-se, nos abraçaram e nos parabenizaram.
— Até até em fim, você desencalhou. - A mãe disse bagunçando o seu cabelo.
— Valeu a pena ter esperado, você ganhou na loteria. - O pai disse me olhando da cabeça aos pés com um sorriso em seu rosto. — Você e o Yeonjun finalmente arranjaram garotas que prestam.
— Sim, é verdade! - Falei me gabando, eles riram-se. — Bem, eu preciso ir.
Nos despedimos dos pais e saímos, Noah pediu para que o motorista dele me levasse para casa, o despedi com um beijo demorado e um abraço forte.
Se antes eu tinha dúvida, agora eu tenho certeza, eu gosto muito do Noah e só percebi isso agora! Bem... mas vale tarde do que nunca!
Flashback off
Aysha
— Bem... o que importa é que vocês agora estão juntos, certo? - Questionei me deitando ao seu lado.
— Sim, sabe... agora que você e o Yeonjun voltaram, nós podemos sair os quatro o que você acha? - Ela questionei já animada com a ideia.
— Sim, até que é uma boa ideia.
— Você sabia que o Abel está namorando com a Seori? - A olhei de imediato arregalando os olhos surpresa com a informação.
— Sério??? Sério mesmo??? O Abel?? Com a Seori??? Wow!!! Que choque, por isso ele anda sumido. - Fiz biquinho analisando a informação.
— Sim! Nós podemos sair com eles também. Ahhh sim... Ele também não soube o que aconteceu com você e o Yeonjun, bem... ele só soube há algumas semanas. Eu não contei nada para ele porque senão ele mandaria o Yeonjun directo para a sala de reanimação. - Rimos em uníssono da última frase.
— Sim é verdade! Você fez bem!
Ficamos mais algumas horas conversando sobre coisas aleatórias. Assistimos desenhos animados e comemos snacks, quando escureceu, ela despediu-se de mim e dos meus pais e foi embora.
Tanta coisa aconteceu hoje, é tanta informação para assimilar em uma só noite. Bem... a vida tem dessas né...
Fui até ao banheiro, tirei a roupa, abri o chuveiro, regulei a água e entrei. Durante o banho, lembrei da proposta do Yeonjun, eu podia passar o próximo final de semana com ele mas eu precisava da autorização dos meus pais.
Quando senti meus dedos enrugarem, terminei o banho, me limpei e saí do banheiro. Fui até ao closet, tirei um um pijama e vesti, eu estava sem vontade de comer, então escovei os dentes, apaguei a luz, me aconcheguei na cama e dormi.
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Was my fault
FanfictionTraída, enganada, usada, era assim como ela se sentia. Quando finalmente se apaixona, Aysha se decepciona ao ver Yeonjun beijar seu amigo. Magoada, ela se recusa a ouvir as suas explicações e o afasta da sua vida, Yeonjun por medo de a perder, tenta...