Capítulo 42

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Yeonjun

Faltavam só 15 metros para chegar na meta, eu estava dando tudo de mim na porra daquela corrida. Estava trovejando cada vez mais e quanto mais trovejava mais aumentava a sua intensidade e os raios, até que de repente senti o carro do Ander bater contra o meu e me arrastando com ele para fora da estrada.

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Ander

De uma das vezes que trovejou, foi tão intenso que um raio atingiu o vidro do meu carro me fazendo sentir uma batida cardíaca falhar. Pelo susto perdi o controle do volante, tentei estabiliza-lo mas já era tarde demais.

O carro bateu no de Yeonjun e o arrastou para fora da estrada, os carros giraram e giraram nos fanando bater com a cabeça a cada volta e foi naquele momento que agradeci aos Céus por ter um capacete. Os carros deram uma última volta e pararam com as rodas em cima, foi só uma questão de segundos para que eu perdesse a consciência.

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Aysha

YEONJUN!! - Naquele momento não pensei em mais nada a não ser correr até ele e gritar seu nome enquanto a chuva caia sobre mim se juntando com as lágrimas que eu derramava desesperadamente. Eu estava em choque, senti como se meu coração tivesse parado de bater mas mesmo assim eu continuava respirando, era como se o mundo tivesse parado de girar, naquele momento tudo perdeu o sentido.

— Chamem a ambulância! - Uma voz ditou.

— YEONJUN! - Gritei tentando me soltar dos braços de Noah que me segurava tentando ms impedir de ir até ele.

— Calma, Aysha! Tenha calma!

— Me larga Noah! - O bate na boca do estômago com o cotovelo o fazendo me soltar pela dor e corri até ele.

Boemgyu e outros meninos tiraram Ander e Yeonjun dos carros, assim que cheguei perto dele me ajoelhei no chão e abri o seu capacete para poder ver o rosto dele. Ele estava muito machucado e quase desacordado.

— Porquê você fez isso? Porquê você fez essa corrida? Você não é assim Yeonjun! - Falei a meio de soluços segurando sua mão. — Não morre, por favor! Não morre! Você prometeu que nunca mais me deixaria! Não morre! - Ouvi as sirenes da ambulância que era escolada pela polícia chegando. Eu sabia que teríamos problemas sérios por estarmos naquele lugar fazendo uma corrida ilegal mas naquele momento eu não dava a mínima para aquilo.

— Não chore ranzinza. - Ele falou fraco com os olhos entreabertos.

— Não me deixa Yeonjun, por favor, não me deixa!

— Eu não vou te deixar. - Ele falou a meio de gemidos de dor.

— Menina, se afaste por favor. - Um dos paramédicos falou se aproximando com uma maca.

— Eu te amo! - Essa foi sua última frase antes de fechar os olhos sem ao menos me dar tempo de responder.

Os paramédicos o colocaram na maca e o levaram para a ambulância, entrei junto com eles e seguimos até ao hospital. Durante o caminho todo, segurei sua mão e repetia diversas vezes que tudo ia ficar bem com a esperança dele estar me ouvindo.

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