capítulo seis

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O pedaço de carne que engoli desceu em minha garganta como se fosse pedra, respirando fundo enquanto sorria de lado para minha mãe que falava sobre o planejamento do seu dia animadamente

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O pedaço de carne que engoli desceu em minha garganta como se fosse pedra, respirando fundo enquanto sorria de lado para minha mãe que falava sobre o planejamento do seu dia animadamente.

Alina trabalhava como diretora criativa em uma revista de moda, minha mãe sempre foi uma pessoa muito inteligente, com ideias brilhantes e por isso era muito requisitada na revista em que trabalhava. Apesar disso, com a nossa saída de Busan, ela acabou se demitindo da empresa em que era ligada pois não queriam a transferir para uma filial em Seoul.

Porém, como dito anteriormente, minha mãe era alguém requisitada na área da moda e por isso surgiram diversas outras oportunidades de emprego logo em seguida.

Enquanto ela decidia qual proposta de emprego iria aceitar, ficava dando passeios pela cidade e turistando junto com a vizinha da casa ao lado.

— Jinnie, como está sendo a escola? Já fez algum amigo? — Mamãe questionou, colocando mais algumas folhas de alface em meu prato – o que me fez suspirar e torcer o nariz.

— Sim... — Menti enfiando as folhas da salada em minha boca de uma só vez para acabar com a tortura. Nunca fui muito fã de legumes e verduras. Na verdade, meu paladar era até que bem infantil.

— Está sendo sincero? — Ela voltou a questionar, me olhando com desconfiança.

— Sim. — Repeti, levantando da mesa e colocando meu prato dentro da máquina de lavar louças.

— Bom, então qual é o nome do seu amigo? — Alina pressionou, levantando do seu lugar também e me entregando o seu prato sujo.

Engoli em seco enquanto praguejava por Alina ser uma mulher tão ardilosa. Ela me encarava com uma das sobrancelhas levantadas e cruzava os braços enquanto esperava minha resposta.

Eu precisava urgentemente inventar um nome, mas naquele momento eu estava tão nervoso que minha mente ficou em um breu total, ainda mais sob os olhos acusadores de minha mãe.

Ela estava prestes a falar algo quando o som da campainha soou pela casa, fazendo com que nós dois desviássemos o olhar para a porta do hall de entrada.

— Deve ser a Sooyoung, vá abrir a porta enquanto eu tiro a mesa. — Ela ordenou, com voz dura e levemente chateada. Nitidamente brava.

Ela sabia que eu havia mentido e ela odiava quando eu o fazia.

— Mas mãe...

— Agora!

Revirei os olhos e caminhei até a porta, abrindo-a enquanto forçava um sorriso minimamente simpático para a nova amiga de minha mãe.

— Oh! Finalmente te conheci, Hyunjin. Sua mãe fala tão bem de você. — A mulher de estatura média e de aparência muito bem cuidada falou, sorrindo para mim enquanto puxava alguém de trás de si. — Esse é o meu filho Minho. Diga oi, Minho.

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