- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝!
↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤.
Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável,
ou
Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...
desculpe a demora! vou tentar atualizar dnv hoje ou amanhã! Votem e comentem por favor, isso motiva demais!! Hoje teremos alguns mimos do casal!
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POINT OF VIEW: AMY LEE
A
O CHEGAR NA AULA do Prof. Lupin, percebi que a sala estava vazia. Logo, me sentei e fui tirando os livros da bolsa enquanto alguns alunos conversavam, até Lupin chegar, sorrir vagamente e colocar a velha maleta surrada na escrivaninha. Estava malvestido como sempre mas parecia mais saudável do que no dia do trem, como se tivesse comido umas refeições reforçadas.
– Boa-tarde – cumprimentou ele. – Por favor guardem todos os livros de volta nas mochilas. Hoje teremos uma aula prática. Os senhores só vão precisar das varinhas.
Voltei a guardar os livros que havia acabado de pegar, irritada porém, curiosa. Isso significava aula prática, coisa que nunca havíamos tido. A não ser o dia em que Lockhart trouxe uma gaiola de diabretes e tivemos uma confusão. Mas aquilo certamente não foi aula.
– Certo, então – disse o Prof. Lupin, quando todos estavam prontos. – Queiram me seguir.
Intrigada, mas interessada, me levantei e o segui para fora da sala. Ele levou nós —os alunos— por um corredor deserto e virou num canto, onde a primeira coisa que vi foi o Pirraça, o poltergeist, flutuando no ar de cabeça para baixo, e entupindo com chiclete o buraco da fechadura mais próxima.
Pirraça não ergueu os olhos até o professor chegar a mais ou menos meio metro; então, agitou os dedos dos pés e começou a cantar.
Grosseiro e intratável como era quase sempre, Pirraça em geral demonstrava algum respeito pelos professores. Todo mundo olhou na mesma hora para Lupin a ver qual seria a sua reação àquilo; para surpresa de todos, o professor continuou a sorrir.
– Eu tiraria o chiclete do buraco da fechadura se fosse você, Pirraça – disse ele gentilmente.
– O Sr. Filch não vai poder apanhar as vassouras dele.
O professor deu um breve suspiro e tirou a varinha. – Este é um feitiçozinho útil – disse à turma por cima do ombro. – Por favor observem com atenção.
Ele ergueu a varinha até a altura do ombro e disse: – Uediuósi! – e apontou para Pirraça. Com a força de uma bala, a pelota de chiclete disparou do buraco da fechadura e foi bater certeira na narina esquerda de Pirraça; o poltergeist virou de cabeça para cima e fugiu a grande velocidade, xingando.
– Maneiro, professor! – exclamou Dino, admirado.
– Obrigado, Dino – disse o professor tornando a guardar a varinha. – Vamos prosseguir?
