𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗬𝗼𝘂❟ 𝗗𝗲𝗺𝗼𝗻𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗠𝗲 - Draco Malfoy.

✧sixty-six

to dando um pulo no tempo p não ficar toda a enrolação.
quero q o foco agora seja o relacionamento deles.
obrigado a todes q desejaram melhoras p mim no capítulo anterior.
votem e comentem por favor, isso me ajuda a saber se estão gostando ou não.

CAPÍTULO REESCRITO

DURANTE O CURTO PERÍODO antecedente a novembro, Amy estava mais preocupada do que nunca com Harry. Hermione passava mais tempo do quê o normal na biblioteca e Rony havia surtado por Harry ter sido escolhido pelo cálice.

Ele não acreditava que o Potter não havia colocado seu nome lá e Amy Lee era a próxima a surtar tentando descobrir quem é que o havia feito.

Durante esse período, Harry também se isolou de todos da escola que o chamavam de mentiroso ou qualquer coisa do tipo.

Já Amy, poderia dizer que estava indo muito bem em sua relação com Draco, se não fossem os malditos broches criados por Malfoy com os dizeres "Potter Fede!"

E agora com o baile de inverno próximo, tudo ia de mal a pior com Harry e Rony, que haviam reatado a amizade, tentando convidar alguém para a festividade.

Novembro de 1994

DRACO SE PERGUNTAVA por que é que garotas andavam em bando. Certo, ele era Draco Malfoy e poderia fazer o que quisesse, mas ainda sim, como convidar Amy para o baile de inverno se ela estava com alguém em absolutamente todos os momentos.

Amy quando não estava com o Potter, Granger e Weasley, estava com os Gêmeos e a Wesley Fêmea. Ou então, com Vic, Jo e as Gêmeas Thompson. Então, Malfoy resolveu apelar para um bilhete. Ele sabia o quanto Amy amava receber bilhetes e cartas com sonetos e qualquer coisa do tipo.

"Todo mundo espera alguma coisa
de um sábado à noite. Eu espero você.

D.M."

Draco nunca imaginou que se sentiria assim algum dia. Mas ele sentia. E por Deus, ele moveria montanhas por Amy e para protegê-la, mesmo sabendo o que estava por vir.

🍙 ⌒ 。ﾟ๑

Amy odiava o efeito que Draco tinha sobre si. Ela odiava o modo como ele sorria. Odiava o modo que ele arrumava o cabelo. Odiava o sotaque arrastado dele. Odiava o modo que ele sempre conseguia o que queria. Odiava como ele ficava lindo quando se empolgava e falava de coisas que gostava. Odiava que ele sabia cada uma de suas manias. Odiava o modo como aos poucos ele conseguiu fazê-la agir como ela mesma quando estava com ele. Odiava quando ele mentia para ela e pior ainda, odiava não conseguir odia-lo.

A Smith não ficou surpresa quando a coruja do Malfoy bateu em sua janela já quinta a noite para lhe entregar um bilhete. Ela não entendia o por quê de um bilhete dele a deixar tão eufórica.

Mas mesmo assim, sábado a noite lá estava Amy, subindo as escadas da Torre de Astronomia. O lugar que eles haviam feito para si, onde cada um se abriu para o outro e falou de suas inseguranças, cobranças, traumas e deveres.

E minha nossa, mesmo depois de todas as sextas-feiras juntos, Amy nunca havia se arrumado para se encontrar com ele. A brisa que batia forte na torre fazia seu vestido verde-água subir e quase mostrar mais do que deveria.

Mesmo durante a noite, Draco conseguia vê-la ficar vermelha com essa situação. Amy tinha o cabelo preso e o Malfoy não conseguia parar de encarar o pescoço pálido dela ou deixar de reparar em como os olhos dela combinavam com aquele vestido. Por tudo o que era mais sagrado, Draco nunca esteve tão bobo por alguém.

Depois de tempos conversando banalidades, a Smith contava sobre a nova música que estava aprendendo a tocar quando Draco tomou coragem e a interrompeu:

- Vá ao Baile de Inverno comigo, Smith. - ele disse.

- Oras, de onde surgiu isso Draco? E Por quê eu? Achei que convidaria Pansy, sabe. As coisas andam cada vez mais feias para o lado dela. - Amy não conseguia acreditar em seus ouvidos. Quando é que Draco Malfoy teria esse tipo de ideia e a chamaria para um baile onde toda a escola estará?!

- Nunca cogitei ir com Pansy, Amy. - Ele estava nervoso. Muito nervoso. Era incrível o efeito de Amy sobre ele. - Ou te levo como minha acompanhante ou irei sozinho.

- Eu não sei dançar, Malfoy. - A Smith sentia seu coração bater mais rápido do que deveria e odiava isso.

- ❝Não me importo que não saiba dançar, eu te ensino. Mas quero que vá comigo ao baile de inverno, Smith. As pessoas precisam ver a jóia rara que tenho ao meu lado.❞

E dito isso, na semana seguinte, no próximo sábado estava Amy agarrada a Draco, com ninguém para julgar o que estava se fortalecendo ali. Sua única companhia era a música que a brisa noturna sussurrava e o brilho que as estrelas exibiam no gigante céu aberto.

Porém, vale a pena acrescentar que, se Draco não adorasse tanto ter Amy abraçada a ele, o loiro desistiria dessa ideia de ensina-la a dançar, pois depois de tantos pisões, seus pés pediam socorro.

🍙 ⌒ 。ﾟ๑

Amy estava surpresa. Muito surpresa. Era a primeira vez que recebia uma carta de Sirius pedindo para conversar com ela a sós.
Dizia apenas que ele apareceria na lareira da comunal às 1h da madrugada na sexta, era um assunto familiar e que não poderia esperar mais.

A Smith não se aguentava de curiosidade e quando sexta chegou, ela prometeu à Draco - que agora insistia em acompanhá-la até às aulas que tinham juntos e havia notado a ansiedade de Amy- que se pudesse, em breve contaria o que estava acontecendo.