𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗬𝗼𝘂❟ 𝗗𝗲𝗺𝗼𝗻𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗠𝗲 - Draco Malfoy.

✧sixty-four

Meu deus gente, eu ando com um bloqueio criativo ENORME. Em dias esse foi o melhor que consegui que escrever, que saco.

Maio de 1980.

Eram tempos sombrios.
O poder do Lorde das Trevas crescia a cada dia e a Ordem da Fênix já havia perdido a maioria de seus membros.

Sirius estava quase perdendo a esperança, no fundo ele sabia que não podia ser forte o tempo todo. Mas, havia uma pequena luz no fim do túnel.

Suas melhores amigas, Lily Evans e Marlene McKinnon, estavam prestes a gerar uma vida. E Sirius não poderia estar mais grato pelas duas crianças que estavam para chegar e com muito medo. Medo do que seus afilhados poderiam enfrentar se a guerra não acabasse.

Ainda havia dor no coração de Marlene pelo recente falecimento de Dorcas; mas com a chegada de Amy estando próxima, ela sabia que deveria ser firme, tanto pelo noivo, quanto pela filha.

E por Deus, Amy nem havia nascido e Lene já a amava tanto. Marlene morreria por aquela criança sem pensar, seu amor por ela era infinito.

Outubro de 1980.

A leve brisa noturna entrava pela pequena janela do quarto. A recém-nascida Amy estava no colo do pai, que a balançava no colo suavemente ao som da calma música que tocava na vitrola acima da escrivaninha.

Era como Dumbledore dizia, mesmo em tempos difíceis era possível encontrar a luz. E Marlene e Amy eram a luz de Evan. O homem não se recordava se alguma vez amara tanto alguém como ele ama sua esposa e filha.

Podia-se dizer que a esperança estava em seu pico mais alto na casa dos McKinnon-Bourne.

🍙 ⌒ 。ﾟ๑

Remus não sabia dizer o quanto de medo ele sentiu na primeira vez que segurou Amy Lee. Ter a pequena Amy em seus braços agora era como uma terapia para o lupino.

O Lupin podia afirmar que aquela criança era a cara do pai mas tinha os olhos da mãe. Naquele momento, ele e Sirius estavam cuidando da menina enquanto Marlene ajudava Lily a trazer o pequeno Harry ao mundo.

E minha nossa, Sirius estava elétrico. James parecia que iria ter um infarte. Peter não estava presente. De longe podia-se dizer que o ser mais calmo no local era a pequena Amy, que não fazia ideia do que estava se passando ao seu redor.

Novembro de 1994.

Sirius pensava em como começar aquela carta. Ele se recordava do quão surpreso havia ficado ao ver sua pequena Amy tão crescida na casa dos gritos.

Pelo pouco que sabia sobre ela por intermédio de Harry e Remus, Amy havia herdado a aparência do pai e a personalidade da mãe. O que talvez fosse um pequeno problema futuramente pois Marlene era explosiva muitas vezes. Principalmente quando escondiam coisas dela.

E pelo o que o Black também sabia, Amy acreditava que seus pais eram a irmã de Evan e o marido trouxa dela, que sempre fizeram questão de não cuidar bem da menina.

E Sirius se sentia culpado. Por que, se ele tivesse sido mais esperto, não teria desconfiado de Remus ser o espião. Ele não teria deixado Peter ser o fiel do segredo. E se houvesse sido mais rápido, teria chegado a tempo na residência de Evan e Marlene e hoje, Amy e Harry não estariam sozinhos.

Como padrinho da menina, ele sabia que era sua obrigação revelar suas origens a ela. Mas a questão era: como?