- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝!
↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤.
Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável,
ou
Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...
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NÓS, OS NOVOS ALUNOS de Gryffindor, seguimos Percy por entre os grupos que conversavam, saímos do Salão Principal e subimos a escadaria de mármore.
Eu estava tão cansada que minhas pernas pareciam chumbo. Estava cansada demais até para me surpreender com as pessoas nos retratos ao longo dos corredores que murmuravam e apontavam quando nós passamos, ou que duas vezes Percy tivesse nos conduzido por portais escondidos atrás de painéis corrediços e tapeçarias penduradas. Subimos tantas escadas, bocejando e arrastando os pés que comecei a me perguntar quanto ainda faltava para chegar quando de repente paramos.
Um feixe de bengalas flutuava no ar à nossa frente e, quando Percy avançou um passo em sua direção, começaram a assaltá-lo.
- Pirraça - cochichou Percy. - Um Poltergeist. - E falou em voz alta: - Pirraça, calma.
Um som alto e grosseiro, como o ar escapando de um balão respondeu:
- Quer que eu vá procurar o barão Sangrento?
Ouvimos um estalo e um homenzinho com olhos escuros e maus e a boca escancarada apareceu, flutuando de pernas cruzadas no ar, segurando as bengalas.
- Oooooooooh! - disse com uma risada malvada. - Calourinhos! Que divertido!
E mergulhou repentinamente contra eles. Todos se abaixaram.
- Vá embora, Pirraça, ou vou contar ao barão, e estou falando sério! - ameaçou Percy.
Pirraça estirou a língua e desapareceu, largando as bengalas na cabeça de Neville. Eles o ouviram partir zunindo, fazendo retinir os escudos de metal ao passar.
- Vocês tenham cuidado com o Pirraça - recomendou Percy, quando retomamos a caminhada. - O barão Sangrento é o único que consegue controlá-lo, ele não dá confiança aos monitores. Chegamos.
No finzinho do corredor havia um retrato de uma mulher muito gorda vestida de rosa.
- Senha? - pediu ela.
- Cabeça de Dragão... - disse Percy, e o retrato se inclinou para a frente revelando um buraco redondo na parede.
Todos passaram pelo buraco -Neville precisou de um calço- e assim que entrei vi que estava no salão comunal da Gryffindor, um aposento redondo cheio de poltronas fofas, todas vermelhas. Havia uma lareira com chamas flamejantes, janelas médias em algumas partes das rústicas paredes. Tudo muito organizado e confortável.
Percy indicou às garotas a porta do nosso dormitório e, aos meninos, a porta do deles. Sorri para Hermione, que segurou minha mão e começou a correr comigo escada acima, ansiosa.
