DEPOIS DE SAIR da sala, corri para fora do castelo. Eu precisava respirar e tentar raciocinar.
Sentei-me encostada em uma árvore, na orla da floresta proibida e fiquei durante um tempo pensando e tentando me acalma. Logo, comecei a ouvir sons de passos, folhas e galhos quebrando; virei-me e levantei a varinha, apontando-a para frente até que vi um grande cachorro preto.
Ele ficou me encarando por um bom tempo, e cheguei a conclusão de que devia ser mais algum bichinho que fora adotado por Hagrid, já que o mesmo adorava animais.
Analisei o cão, e reparei o quanto ele estava sujo e magro, sinal de que não estava sendo bem cuidado. Me aproximei.
- Ei! Vem aqui, vem! -Chamei-o. -Pode se aproximar, eu não vou te machucar. -O cão andou até mim.-Você parece estar com fome...Eu acho que aqui na minha bolsa tenho alguns bolinhos de cereja do café da manhã, mas não sei se você pode comer isso. Porém, é melhor do que te deixar com fome.
Abri minha bolsa e comecei a procurar os bolinhos, assim que os encontrei, dei para o cachorro comer; que o devorou sem cerimônia alguma.
-Uau... você estava mesmo com fome, não é?! Eu vou começar a trazer comida para você, mas também preciso saber seu nome. -Pensei um pouco, enquanto o acariciava.- Mesmo que você seja de Hagrid, acho que posso lhe dar um apelido... Olha só as suas patas, são tão fofinhas, parecem até as almofadas da comunal! É isso, vou te chamar de Almofadinhas! O que você acha? Gostou?
O cachorro latiu e pulou em mim. Ele havia gostado, então tudo bem.
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Depois dos bichos-papões, nós estudamos "barretes vermelhos", criaturinhas malfazejas que lembravam duendes e rondavam os lugares onde houvera derramamento de sangue - masmorras de castelos e valas dos campos de batalha desertos - à espera de abater a porrete os que se perdiam. Dos barretes vermelhos eles passaram aos kappas, seres rastejantes das águas, que lembravam macacos com escamas, palmípedes cujas mãos comichavam para estrangular os banhistas desavisados que penetravam seus domínios. Eu estava adorando ter aula com o Prof. Lupin. Algo nele era intrigante, ele sumia uma vez por mês do nada!
Eu estava gostando de todas as matérias, mas creio que pior delas era Poções. Me esforçava ao máximo para não dar motivos à Snape para encher o saco, ele andava com uma disposição bem vingativa ultimamente, e ninguém tinha dúvidas do que motivara isso.
A história do bicho-papão que assumira a forma dele, e a maneira com que Neville o vestira com as roupas da avó, correra a escola como fogo espontâneo. Snape não parecia ter achado graça. Seus olhos faiscavam ameaçadoramente à simples menção do nome de Lupin e ele andava implicando com Neville mais do que nunca.
Eu também estava me acostumando com as aulas de adivinhação, não é como se eu fosse me tornar obcecada por elas igual a uma das gêmeas Patil e a garota que andava com ela. Mas quem não estava nada satisfeito com essas aulas, eram Hermione que dizia ser besteira, e Harry, que em toda aula os olhos da Prof. se enchiam de água enquanto dizia que ele iria morrer.
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𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗬𝗼𝘂❟ 𝗗𝗲𝗺𝗼𝗻𝘀 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗠𝗲 - Draco Malfoy.
Fanfiction- 𝘽𝙖𝙗𝙮❟ 𝙖𝙣𝙜𝙚𝙡𝙨 𝙡𝙞𝙠𝙚 𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣'𝙩 𝙛𝙡𝙮 𝙙𝙤𝙬𝙣 𝙝𝙚𝙡𝙡 𝙬𝙞𝙩𝙝 𝙢𝙚❟ 𝙤𝙝! ↝𝘋𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘔𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺 × 𝘧𝘦𝘮!𝘰𝘤. Aquele onde Amy Lee conhece o amor no improvável, ou Onde Draco Malfoy descobre seu porto seguro no...