Capítulo quarenta e dois

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Nota da autora.

Oi. Primeiro, quero pedir desculpas.

Além de passar por três semanas de provas, eu tive também um período muito ruim. Gostaria de esclarecer que eu, sua autora (não tão) querida tem muitos problemas pessoais que a afetam profundamente. A escrita é minha saída e meu prazer, eu amo escrever, mas quando estou nesses períodos, nada faz sentido para mim, nem mesmo levantar da cama de manhã. Então, eu tive que me dar esse tempo.

Eu continuo muito mal, e estou procurando ajuda para me tratar, então, agradeceria se tivessem paciência comigo. Amo vocês e acima de tudo gostaria de estar atualizando semanalmente como prometi, mas as coisas mudam rápido demais.

Fiquem com o capítulo de hoje, e até a próxima. Boa leitura.

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15 dias para a nomeação da nova líder do clã da Lua.

[...]

Fazia uma semana que Hinata não aparecia.

Ela não havia avisado nada, nem deixado recados. Tampouco, souberam se algo havia acontecido no clã da Lua; aparentemente não tinham espiões lá, nem próximo das terras. O silêncio que vinha dessa situação sufocava Naruto.

Ele estava quase louco de preocupação, e simplismente não podia deixar transparecer. Nos primeiros dois dias, claro, foi fácil; já haviam ficado alguns dias separados, seguiu cumprindo seu trabalho, assinando papéis, traçando planos mentalmente nas noites escuras e solitárias. A distância era aceitável. Mas não saber se ela estava bem era intragável. A cada minuto perdia mais um pouco da sua sanidade e julgava que falta muito pouco para acabar indo a pé vê-la no clã da Lua.

Havia algo muito errado nisso? Ele não era, supostamente, o guerreiro mais forte da geração ao lado dela? Será que não podiam mudar os planos, ficarem juntos?

Suspirou pesadamente, deixando a caneta de lado. Nenhuma letra fazia sentido para ele naquele momento, de qualquer forma.

—Fiquei sabendo que tem um líder preocupado por aqui —Uma voz levada soou. Konohamaru adentrava o cômodo, de passos calmos e armadura polida, girando a espada entre os dedos de uma mão com habilidade despretensiosa. —Com sua licença, grande líder.

—Entre, grande general —Naruto debochou. Nomearia ele a general oficialmente em algum tempo, mas praticamente todas as funções já haviam sido direcionadas a ele; Kono era o melhor guerreiro depois de si naquela geração, e já obtinha o respeito que um líder de exército precisava, apesar do jeito de garoto. Ele merecia o cargo.

—Adoro esse título —Sentou-se esparramado na cadeira. —Estive ocupado, mas sua mãe me chamou umas mil vezes dizendo que você tinha algo para mim.

O líder abriu a boca, fechou, suspirou, e lentamente abriu a gaveta de sua mesa, retirando dali uma carta perfumada e a empurrando na direção do amigo. Konohamaru leu a caligrafia atrapalhada, mas bonita, e teve arrepios.

—Hanabi —Soltou, meio encantado. Naruto concordou. Então, ele guardou a carta em um bolso escondido por baixo da armadura, nervoso e vermelho. —Sinto falta dela. Não sei como você e Hinata conseguem...

—Ah —Naruto se sentiu pior pelas palavras. Konohamaru estava definitivamente apaixonado por uma garota grávida e casada com outro; e eles não se veriam de novo tão cedo. Não sabia direito como deveria proceder naquela situação, visto que se fosse ele no lugar do amigo...bem, ficaria desolado. —É...difícil.

—Tudo é. Não imagino como está sendo ser o líder agora...

—Difícil —Admitiu, envergonhado, baixando o olhar. —Penso nela todos os dias. Eu amo minha família, meu povo, você...mas Hinata...ela completa minha alma. Sem ela, eu sou uma metade sem sentido.

HantaiOnde histórias criam vida. Descubra agora