Eu não acredito. Ela estava mesmo me traindo. Depois ser avisado pelo porteiro que minha mulher andava trazendo vários amigos pra casa todas as vezes que eu viajava, resolvi colocar as câmeras sem ela saber em pontos específicos da casa. E agora eu estava vendo, sem acreditar, a minha mulher, a mulher que prometeu me amar até o fim da vida, aos beijos com outro homem no sofá da nossa casa. Resolvo ligar pra ela.
- Oi amor. - Ela atende e vejo se afastar do amante.
- Onde você está? - pergunto.
- Tô na loja, aconteceu alguma coisa? - sínica!
- Não, liguei só pra saber. -
- Ok então. Te amo. - como ela ainda tem coragem? Desligo o telefone e continuo olhando para a tela do computador. Como ela pode fazer isso comigo?
- Cara, o professor tá chamando. - Escuto Vitinho chamar na porta.
- Tô indo. - Fecho o desktop com força e vou trabalhar.
Não queria sair como coitado dessa merda, então não contei pra quase ninguém, o único que sabia era o Vitor porque ele dividiu o quarto comigo e eu precisava conversar com alguém. Estávamos no avião voltando pra casa depois do jogo.
- Roger. - Vitinho tira meu fone. - Seguinte, vai ter o aniversário da minha mina na Casa 97. Bora? - Ele senta do meu lado.
- Não tô no clima. - coloco meu fone novamente e mais uma vez ele tira.
- Vamo cara, beber pra afogar as mágoas, quem sabe tu não encontra uma gatinha lá. - Ele me empurra com os ombros.
- Eu ainda sou legalmente casado, gênio. - Falo de cara feia.
- Ninguém se importa. - Ele levanta. - Vai ser hoje a noite. Eu vou direto do CT. -
Fico pensando, talvez seria realmente uma boa eu esquecer o chifre, e não tinha jeito melhor que bebendo. Quando chegamos no CT, avisei ao Vitinho que iria e ele ficou bem feliz. Peguei meu carro e segui pra boate, pensando na merda que eu estava fazendo. Mas foda-se, ela me traiu primeiro, ela merece isso.
Cheguei na balada, cumprimentei a aniversariante e fui logo pro bar, tenho certeza que já tinha bebido quase um litro de vodka quando percebo uma (cor do seu cabelo) me olhando. Resolvo olhar também, ela fala alguma coisa no ouvido da sua amiga e vem em minha direção.
- Oi, um whisky por favor. - ela pede ao barman. - Tu joga no Corinthians né? - ela se vira pra mim e consigo ver como ela era bonita.
- Jogo sim, Roger Guedes. - Ofereço a mão.
- S/n Moura. - A olho confuso. - Sim, eu sou irmã do Vitinho. - ela senta no banco do meu lado.
- Eu não sabia que aquele bixo feio tinha uma irmã tão -
- Gostosa? - ela me interrompe rindo.
- Eu ia dizer linda, mas gostosa é muito melhor. - sorrio também.
- Ele não gosta de me apresentar aos amigos dele. - ela explica. - Tem medo de arrumar um cunhado. -
- Solteira? - ela confirma.
- Você é? - pergunta.
- Mais ou menos. - ela me olha confusa. - Me separei a pouco tempo. - minto.
- Então você é solteiro. - ela levanta e se aproxima de mim. - E se é solteiro - fica entre minhas pernas, com uma mão em cada coxa. - Eu posso te beijar. - ela sussurra no meu ouvido.
Pego ela pela nuca e iniciamos um beijo, ela se balançava no ritmo da música e em pouco tempo sua mão subiu até meu pau, que já estava animado.
- Vamo ali. - ela chama enquanto eu beijo seu pescoço.
Eu a olho e noto seu tesão, ela segura minha mão e sai me puxando pela pista até chegar num banheiro. Entramos dentro de uma cabine e eu a coloco de costa pra mim e levanto sua saia, dou um tapa em sua bunda e aperto seu pescoço, ela geme em resposta, tentando pegar meu pau. Tiro meu cinto e abaixo minha calça e cueca, o suficiente pro meu membro pular pra fora, ela se vira, olha pra baixo e volta a me olhar, dessa vez com um sorriso safado. Se abaixa e começa a me masturbar, ela lambe a glande e eu tento não gemer. Ela começa a me chupar devagar, o suficiente pra eu ir a loucura. Eu segurava seu cabelo em um rabo de cavalo e movimentava sua cabeça. Depois de alguns minutos me chupando, ela levanta e me beija.
- Me fode. - sussurra no meu ouvido.
Coloco uma perna dela em cima da privada, a deixando bem aberta, faço ela chupar dois dedos meus e desço até sua intimidade encharcada. Introduzo meus dedos e estoco forte enquanto estimulo seu clitóris com a mão livre. Quando sinto que ela goza, tiro meu dedos e chupo todo seu líquido.
- Uma delícia. - Falo a beijando.
Ela pega meu pau e leva até sua abertura.
- E a camisinha? - pergunto enquanto ela me coloca bem fundo dentro dela.
- Eu tomo pílula. - agarra meu pescoço e começa a rebolar no meu pau. Eu seguro sua pernas e ela da um impulso pra cima e eu a seguro, fodemos até os dois gozarem. Depois que terminamos, nos limpamos e ela saiu do banheiro primeiro. O resto eu não lembro de muita coisa, inclusive de como eu cheguei em casa.
~ seis meses depois ~
Cheguei no CT mais tarde porque hoje assinei o papel do divórcio, finalmente estava livre daquela mulher. Andava pelo corredor a caminho do campo quando escuto uma voz me chamar.
- Guedes. - vejo Bruna, namorada do Vitinho vindo me abraçar.
- E ai, Bruninha. - retribuo o abraço. - Veio acompanhar o treino hoje? -
- Não, não. A irmã do Vitor tá na cidade, aí vim trazer ela pra conhecer o CT. - ela fala enquanto andamos.
- A irmã do Vitor. - Lembro da noite da balada. Depois daquele dia não nos vimos mais, preferi não perguntar sobre ela ao Vitor pra não dar merda pra nenhum lado. Chegamos no campo e vemos os irmãos conversando, a s/n estava de costas para nós.
- Volteei - Bruna fala cutucando a cunhada.
- Para de fazer isso mano. - Ela se vira e tomo um susto. Ela tá grávida! - Roger! - sorri.
- S/n! - Dou um abraço nela e consigo sentir o bebê chutar.
- Ai. - Leva sua mão até a barriga e todos olham assustados.
- O que aconteceu? - Vitinho pergunta à irmã.
- Ela.. - alisa a barriga. - ela chutou.
- Mas é normal o bebê chutar. - Falo.
- Ela nunca tinha chutado. - Bruna fala ao meu lado.
Fico surpreso, mas ok. Continuamos a conversa até que Bruna pede a seu namorado para tirar fotos suas, eles se afastam, nos deixando sozinhos.
- Tá de quanto tempo? - puxo conversa.
- 6 meses. - ela responde olhando pra o céu.
- 6 meses. - repito e faço as contas. - 6 meses? - pergunto a olhando.
- A gente pode conversar? - Me olha apreensiva. Nos sentamos na arquibancada e ela começa.
- Antes de tudo, eu não quero seu dinheiro e eu tomei a pílula. - fala sem me olhar. - Mas eu não sei o que rolou e a única pessoa com quem eu transei esse ano foi tu, então, não tem como ser de outra pessoa. - ela ri fraco.
- Então é meu? - aliso sua barriga e ela confirma. - Eu vou ser pai? -
- Eu não quero te obrigar a nada. - ela diz.
- Eu vou ser pai! - Falo alto rindo e recebo olhares do Vitinho e sua namorada. - Eles sabem? - pergunto fazendo cara de paisagem.
- Sabem, o Vitor queria te bater quando descobriu. Mas deu tudo certo. - ela ri.
- Eu vou ser pai! - olho em seus olhos. - Pai! -⚡
🖤Pedido feito por MatheusSoaresAlbuque 🖤
Espero que tenha gostado, não esqueçam de votar. Até o próximo.
-S.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imagines || Jogadores
FanfictionTudo fruto da minha imaginação. -S. #1 - Jogadores (05/11/21) #1 - oneshots (21/12/21) (04/02/22) ♤ Plágio é crime ♤