Paulo André - BBB 22

8.1K 469 54
                                    

- A gente pode conversar? - Paulo André aparece do meu lado na cozinha.

- Eu posso terminar aqui ou é muito urgente? - pergunto sem olhar pra ele.

- Tô te esperando lá fora. - diz e sai.

Termino de lavar os pratos e vou pra área da piscina, Paulo estava deitado no sofá.

- Senta aí. - bato em suas pernas e ele obedece. - O que foi? -

- O quê tá acontecendo? - estranho sua pergunta. - Tô notando que tu tá se afastando de mim. -

- Ai Paulo. - respiro fundo. - É pra eu ser sincera? -

- Por favor. - ele me olha atento.

- Eu fiquei incomodada com a tua amizade com Jade. - falo de uma vez. - Sei lá, eu gosto de tu, sabe? - ele concorda. - Eu preferi me afastar do que continuar fingindo que tá tudo bem. A amizade de vocês não me diz respeito, eu sei. Mas eu não posso mandar no meu coração e muito menos na minha cara de cu. - ele ri. - Eu me afastei por isso, pra não me machucar mais. -

- Essa nunca foi minha intenção. - ele deita no meu colo. - Eu gosto muito de tu também, não gostei disso. -

- Eu vou tentar não ligar pra vocês. - aliso seu rosto. - O problema é que eu sei que tu não é a prioridade dela, a gente viu isso ontem. - Olho pra líder caminhando até a academia. - Tu sabe que é minha primeira pessoa aqui, sempre. -

- Tu também é. - Ele levanta e olha nos meus olhos. - Tu, depois os caras. A gente combinou isso. -

- Desculpa, tá? -

- Eu só desculpo se tu me der um beijo. - Ele tira uma mecha de cabelo do meu rosto. Seguro seu rosto com as duas mãos e beijo a ponta do seu nariz. - Não assim. - sorrio e beijo sua testa. - Me beija direito, S/n. -

- Onde tu quer que eu beije, criatura? - pergunto sorrindo.

Ele me deita no sofá e fica em cima de mim.

- Na boca. Um beijo de verdade. - ele sussurra.

- E se alguém ver? - passo as unhas pela sua nuca.

- Não ligo. Posso? - assinto e ele me beija.

Paulo deita seu corpo sob o meu e alisa minha cintura. Me beijava calmamente, como se não existissem milhares de câmeras focando em nós. Ficamos ali até perdemos o fôlego, e aparentemente, ninguém viu.

- Pronto, agora tá desculpada. - ele diz beijando meu pescoço.

- O quê eu fiz pra te merecer em? - ironizo.

- Entrou na casa mais vigiada do Brasil. - zomba.

¤

Paulo on

A S/n enlouqueceu. Comecei a prestar atenção nela depois da segunda garrafa de gin. A menina tava bebendo direto da garrafa e rindo sozinha, já tá na hora dela parar.

- Ei, tá bom. - Tiro a quinta garrafa da sua mão e ela protesta. - Chega, vamo dormir. -

- Naao. - ela olha pra garrafa. - Deixa eu beber só mais um pouquinho. -

- Já tá bom, S/n. - Coloco a garrafa no balcão. - Vamo, vem. -

- Tu é muito chato, sabia? - ela reclama enquanto eu carrego ela até o quarto. - Parece um carinha que eu conheci, Paulo André, insuportável ele era. -

- Era? Ele morreu? - faço piada.

- Não, ele era meu amigo. - ela senta na cama e tenta tirar a blusa. - Eu não sei tirar isso. -

Imagines || JogadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora