- Eu tenho que ir mesmo? - S/n me pergunta com uma carinha triste.
- Porque não? - olho pra ela.
- Eu tô tão cansada. Não tenho dormido direito e meus pés doem. - deita perto de mim.
- Ah, amor. Sei lá. Eu preciso ir. - aviso.
- De que horas a gente tem que sair? - questiona.
- A gente tem tempo, umas cinco horas. - faço cafuné no seu cabelo.
- Então eu posso dormir um pouco? Uma horinha, só pra descansar e eu me arrumo. - ela levanta do sofá.
- A gente não precisa ficar muito tempo, é só pra verem que a gente foi. - agarro sua cintura.
- Eu sei. Não quer deitar comigo um pouquinho, não? - alisa minha nuca.
- Deixa eu colocar um despertador. -
¤
S/n
- Eu acho que vou morrer. - sussurro pra Belle.
- Porque? - Ela franze as sobrancelhas.
- Eu tô passando mal. - falo e corro pro banheiro.
- Mulher, tá tudo bem? - Ouço a mulher atrás de mim.
- Eu acabei de vomitar meu almoço. - falo num gemido.
- Será que foi alguma coisa que tu comeu? - ela ajeita meu cabelo.
- Não sei. Mas eu não tô bem esses dias, muito cansada, dormindo mal mesmo morrendo de sono, muita ânsia e dores nos pés. - me levanto e respiro fundo. Vou na pia e coloco um pouco de água na boca, depois cato um chiclete na boca pra amenizar o gosto ruim.
- Capaz de tá grávida. Eu senti isso quando tava grávida do meu mais velho. - Belle fala.
- Será? - faço careta.
- Vocês se previnem? - pergunta.
- Eu tomo pílula. - aviso.
- As vezes falha né? Faz um teste. -
¤
Positivo. Grávida. Muito grávida aparentemente. Fui na emergência e acabei fazendo um exame de sangue e uma ultra, já estava de quase três meses.
Eu podia jurar que o motivo da minha menstruação não estar vindo era estresse. Mas olha o estresse aí, crescendo na minha barriga.
Como eu ia contar pro Kai? Ele vai enlouquecer. Meu namorado é doido pra ser pai, ele tem até um sapatinho de quando ele era bebê.
Antes de voltar pra casa, passei numa loja de bebê e na farmácia. Comprei uma caixa grande, um macacãozinho escrito "hi dad, can't wait to see you" e um teste de gravidez.
Cheguei em casa ele ainda não estava, ótimo. Arrumei a surpresa no quarto e escutei o barulho da chave. Kai está em casa. Agora era a hora. Coloquei meu celular pra gravar num lugar que pegaria a reação dele e esperei.
- Amor? - Kai chama.
- No quarto. - aviso.
- Ei. O que é isso? - Ele estranha a caixa.
- Senta aí. - Bato na parte livre do colchão.
- O que eu fiz? - ele coca a cabeça com um sorriso amarelo.
- Um filho. - falo séria e ele começa a rir. Muito. Como se eu tivesse contado a melhor piada do mundo.
- Tu não tá rindo, porque tu não tá rindo? - me olha assustado e eu entrego a caixa a ele. Kai abre a caixa e sua boca forma um O perfeito. - É sério? De verdade? -
- Humrum. - falo segurando o choro.
-A gente vai ter um bebê? Tipo, tem um bebê aí dentro? - ele não esboça nenhuma reação.
- Tem, Kai. -
- Sério? - ele solta a caixa e pega na minha mão.
- Claro que sim, meu amor. Porque eu brincaria com uma coisa dessa? - meu namorado olha ao redor do quarto e vê meu celular.
- E esse celular? Oi mundo, minha namorada tá me trolando. - ele vai até o telefone e pega.
- Não tô, besta. - chego atrás dele.
- E porque tá gravando? - ele pergunta.
- Pra postar. Ninguém sabe ainda. - explico.
- Jura que não tá mentindo? - olha em meus olhos.
- Kai, porque eu brincaria com uma coisa dessas, pelo amor de Deus? - aliso seu rosto.
- A gente vai ter um bebê? - ele sorri.
- Vai. - sorrio afirmando.
- Só nosso? Meu e teu? Um S/s - Havertz? -
- Um legítimo. Só nosso. - deixo algumas lágrimas cairem
- Eu não acredito nisso. - ele chora também.
- Nem eu. Todo aquele cansaço tinha um motivo, um bebê de dois meses e duas semanas. - sento na cama e Kai me acompanha.
- Eu vou ser pai. Pai! - Ele abaixa a cabeça e cobre o rosto com as mãos.
- Louco, né? - aliso suas costas e lembro do meu telefone. - Oi, bebê. Eu sou a S/n, sua mamãe e esse chorão é o seu pai. -
- Eu te amo, bebê. Eu vou ser pai, porra. - ele grita.
- O papai tem uma boca suja, mas eu vou consertar isso. - faço careta. - A gente mal pode esperar pra te ver. -
- Ele já pode chutar? - Havertz agarra minha cintura, ficando na mesma altura da minha barriga.
- Ainda não, vida. - aliso seus cabelos.
- Oi, filho ou filha, eu sou o seu pai, essa é a minha voz. Eu amo você, tá? - começa a falar com a minha barriga. - "Eu também amo você, papai, amo mais que a mamãe. " - Kai afina sua voz.
- Idiota. - dou um tapa na cabeça dele.
- Tô brincando. - ele ri. - Te amo, meu amor. - beija minha barriga e ajeita sua postura. - Eu te amo demais, muito obrigado por isso. - sela nossos lábios.
- Preparado pra contar pro meu pai? - falo entre o beijo.
- Eu vou ter um filho contigo, ele vai ter que me aceitar. -
⚡
Pedido de eii_carolll
-S.
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Imagines || Jogadores
FanfictionTudo fruto da minha imaginação. -S. #1 - Jogadores (05/11/21) #1 - oneshots (21/12/21) (04/02/22) ♤ Plágio é crime ♤