Imagines || Jogadores

Gerson - Olympique de Marseille

- Será que eles vão gostar mesmo de mim? - Gerson pergunta enquanto arruma a mala.
- Claro que vão amor. Vocês já se falaram pelo facetime, não vai ser estranho quando a gente chegar lá. - O tranquilizo.
- Amor, não é melhor a gente remarcar? A gente vai outro dia. - Ele se deita na cama.
- Vida, a gente já remarcou essa viagem três vezes, era pra vocês terem se conhecido na Páscoa. - Me deito junto. - Já é Natal. -
- Eu sei, mas eu tô com medo. - Ele se vira pra me olhar. - E se eles não gostarem de mim? E se disserem que não querem que a gente fique junto? E se eles me expulsarem de lá?-
- Homem, calma. - Rio. - Não precisa ter medo criatura. Primeiro, eles não vão te expulsar de casa, e segundo, eu já tenho 23 anos Gerson, eles não vão implicar com o meu futuro marido.-
- Futuro marido, an? - ele levanta. - gostei disso. - Ele sai do quarto simulando - Olá, eu sou o marido dela. A sim, eu sou o marido de s/n. -
- Idiota. - sorrio e continuo arrumando as malas.
[...]
- Preparado? - questiono depois que o piloto avisa que iríamos pousar.
- Não. - Ele fala e segura minha mão.
- Agora é um pouco tarde. Não tem como voltar atrás. - Falo rindo. - Fica calmo, eles não vão te morder. -
- Engraçada. - Ele fala sério.
Desembarcamos no aeroporto e logo liguei para minha mãe, pois ela e meu pai ficaram de nos buscar.
- Ela disse que tá perto do estacionamento. Vamos. - segurei na mão suada do meu namorado e fomos.
- MÃE!!! - Corri e abracei ela. - Eu tava com tanta saudade. - Nesse momento lágrimas rolavam de ambas. - Pai, vem cá também - puxei meu pai para o abraço e ficamos uns segundos aproveitando o momento.
- Ta bom, chega. - Meu pai diz se soltando.
- Eu sei que já se conhecem, - digo puxando Gerson para perto.- mas agora é a apresentação oficial.- digo o olhando. - mãe, pai, esse é Gerson, meu namorado. -
- Como estão? - ele tenta seu melhor sorriso.
- Bem, meu filho e você? - minha mãe se pronuncia.
- Tá cuidando bem da minha filha, rapaz? - Meu pai pergunta.
- Tô sim senhor. Não sou doido de deixar a mulher da minha vida escapar. - Ele fala e me abraça de lado.
- Acho bom. - Meu pai finaliza.
- Vamos?- minha mãe chama.
A viagem até em casa foi tranquila, como esperado, meus pais já amavam Gerson, que por sua vez, não estava nervoso como antes. Depois que chegamos em casa, combinamos que meus pais, meu irmão e sua namorada iriam no carro principal e Gerson e eu iríamos no reserva. A viagem não foi longa, por sorte, minha família resolveu passar o feriado de Natal em uma chácara perto de casa. Fomos os últimos a chegar e toda a família já estava reunida. Depois de apresentar o pessoal ao meu namorado, fomos dormir.
- Amor, tu acha que eles gostaram de mim mesmo? - ele perguntou enquanto se deitava.
- Claro, meu bem. E eles que se danem se não gostarem, quem tem que gostar sou eu. E eu te amo.- Selo nossos lábios - Agora vamo dormir que eu tô morta.-
- Boa noite vida. - Ele fala enquanto me abraça por trás.
- Boa noite meu amor. -
Era véspera de Natal e fomos acordados pela barulheira da casa. Nos arrumamos e descemos para tomar café. Depois do café, logo fui puxada pra cozinha para ajudar com a comida, Gerson foi puxado pelo meu pai para ajudar em alguma outra coisa.
Quando deu 6 horas, todos foram liberados de suas funções para se arrumar pra festa.
- Como estou?- Gerson passa desfilando enquanto eu terminava minha maquiagem.
- Deslumbrante.- viro pra ele. - Dá pra perceber que o delineado tá torto? - digo apontando para a maquiagem.
- Não muito. Ta bonito assim - ele fala. - Já são nove e meia. É melhor a gente descer.- completa.
A festa já rolava e logo começou a troca de presentes. Como um ritual, cada família distribuía os presentes, no final, Gerson se levanta e vai para o centro da grande roda que tinha se formado.
- Pessoal, gostaria de um momento da atenção de vocês, por favor. - Ele chama a atenção de todos. - Primeiramente eu queria agradecer a todos pela recepção, só Deus sabe como eu estava nervoso para conhecer a família da minha futura esposa. - Ele me olha.- Amor, vem cá por favor.- mesmo sem entender, caminho até ele. - Nós nos conhecemos no dia 27 de dezembro, ou seja, daqui a dois dias fazemos 3 anos de namoro. - Eu concordo com a cabeça. - Nesses quase três anos, eu me senti a pessoa mais abençoada do mundo por te ter ao meu lado. Cada minuto que tu tava comigo, eu me sentia o homem mais feliz do mundo. E eu não quero deixar de sentir isso nunca. E aqui, com a bênção dos teus pais e na frente de toda tua família, eu te pergunto. - Ele se ajoelha na posição clássica e tira uma caixinha de veludo do bolso. - S/n, você aceita casar comigo? - ele pergunta.
- Meu Deus. - Eu não preciso dizer que estava chorando, certo?- É claro que sim, meu amor. Mil vezes sim.- Nos beijamos ao som dos aplausos das pessoas ao nosso redor. Era isso. Eu ia me casar com o homem da minha vida.

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-S.